Uma Reflexão sobre a prática educativa de uma professora de inglês da rede pública de ensino do estado da Bahia

Autores

  • Flávia de Brito Correia Universidade do Estado da Bahia
  • Sirlene Nascimento Pereira Universidade do Estado da Bahia
  • Romar Souza Dias Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v4i2.1405

Palavras-chave:

Abordagem, Método, Metodologia, Ensino, Aprendizagem

Resumo

Pretendemos neste artigo refletir sobre a prática educativa de uma professora de inglês. Para tanto seguiremos conceitos sobre abordagem, método e metodologia de acordo com a visão de Almeida Filho (1997; 2007; 2011). Os dados analisados, questionários onde professores de inglês relatam suas visões e experiências relacionadas a suas práticas de ensino e aprendizagem, nos fazem inferir que quando o professor compreende linguagem como prática social, suas aulas se tornam mais dinâmicas e mais próximas da realidade de seus alunos. A análise convida também a repensarmos reflexivamente práticas tradicionais de ensino que têm levado, de certa forma, à derrocada do ensino de línguas estrangeiras na educação pública brasileira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Flávia de Brito Correia, Universidade do Estado da Bahia

Graduada em Letras Inglês e Literaturas - Universidade do Estado da Bahia.

Sirlene Nascimento Pereira, Universidade do Estado da Bahia

Graduada em Letras Inglês e Literaturas - Universidade do Estado da Bahia.

Romar Souza Dias, Universidade de Brasília

Mestre em Linguística Aplicada - Universidade de Brasília.

Referências

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Parâmetros atuais para o ensino de português língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 1997.

______. Análise de abordagem como procedimento fundador de auto-conhecimento e mudança para o professor de língua estrangeira. In: ALMEIDA FILHO, J. C. (org.). O Professor de língua estrangeira em formação. Campinas, SP: Pontes, 1999.

______. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas, Pontes, 2007a.

______. Linguística aplicada: ensino de línguas e comunicação. 2.ed. Campinas, SP: Pontes Editores e Arte Língua, 2007b.

______. Fundamentos de abordagem e formação no ensino de PLE e outras línguas. Campinas, SP: Pontes, 2011.

BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio: língua estrangeira. Brasília, MEC/SEM. 2000.

BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília, MEC/SEF. 1998

CORREIA, F. B.; PEREIRA, S. N. Repensando metodologias de ensino-aprendizagem de língua inglesa no ensino fundamental: por uma pedagogia de resultados práticos. 77f. Monografia (Colegiado de Letras Inglês e Literaturas) – Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Bahia, 2013.

CRYSTAL, D. English as a global language. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press. 2003.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática de educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

LARSEN-FREEMAN, D. Teaching language: from grammar to grammaring. Boston, Thomson-Heinle, 2003.

LE BRETON, J. M. Reflexões anglófonas sobre a geopolítica do inglês. In: LACOSTE, Y. (Org.). A geopolítica do inglês.São Paulo: Parábola, 2005

MOITA LOPES, L. P. Inglês no mundo contemporâneo: ampliando oportunidades sociais por meio da educação. Simpósio Inglês no Mundo Contemporâneo promovido pela International Research Foundation for English Language Education –TIRF. São Paulo, 2005.

______. Pesquisa interpretativista em Lingüística Aplicada: a linguagem como condição e solução. D.E.L.T.A., n. 10, p. 329-338, 1994.

OGIBA, S. M. M. A produção do conhecimento didático e o pós- estruturalismo: potencialidades analíticas. In: VEIGA-NETO, Alfredo J. (org). Crítica pós-estruturalista e educação. Porto Alegre: Sulina, 1995, p. 231-244.

OLIVEIRA, A. SILVA, A. B. Abordagens alternativas no ensino de inglês. In: Ensino Aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009, p.141 a 149.

PAIVA, V. L. M. O. e (org.). Ensino de língua inglesa – reflexões e experiências. 3ª ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2005.

PRABHU. N.S. There is no best method – Why? Tesol Quarterly, v.24, n 2, p. 161-176, 1990.

RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Editora Parábola, 2003.

RICHARDS, J. C.; PLATT, J.; PLATT, H. Longman Dictionary of Language Teaching and Applied Linguistics. Harlow: Longman, 1992.

SANTOS, S. M. P. A ludicidade como uma ciência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

SOUZA DIAS, R. Desafios enfrentados por alunos de classes sociais menos favorecidas rumo à aprendizagem de inglês: uma questão de identidades. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada). Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Universidade de Brasília, Brasília, 2013, 161p.

______. A linguística Aplicada e o papel do professor reflexivo como pesquisador em sala de aula. Revista Multidisciplinar da UNEB. Plurais, v 04, n 03, p. 188-195, 2013. STAKE, R. E. Case studies. In: DENZIN, N. K. E LINCOLN, Y. S. (eds.). Hand book of qualitative research. London: Sage, 1994. p. 236-247.

YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Downloads

Publicado

30.12.2014

Como Citar

CORREIA, F. de B.; PEREIRA, S. N.; DIAS, R. S. Uma Reflexão sobre a prática educativa de uma professora de inglês da rede pública de ensino do estado da Bahia. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 4, n. 2, p. 51–68, 2014. DOI: 10.69969/revistababel.v4i2.1405. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/1405. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.