Qual idioma e por quê? O direito e as razões de escolha de uma língua estrangeira no Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v13i.18090

Palavras-chave:

Ensino Médio, Línguas Estrangeiras, Direito e razões de escolha

Resumo

Este artigo objetiva analisar o que estudantes do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS) pensam sobre o direito e as razões de escolha de uma língua estrangeira nessa fase. A pesquisa foi desenvolvida no contexto de um projeto de iniciação científica no Ensino Médio do CODAP/UFS com a aplicação de um questionário; seguiu um aporte teórico-metodológico que dialoga com a agenda da Linguística Aplicada contemporânea no que concerne aos estudos sobre educação, interculturalidade e políticas linguísticas; e seu modelo é de natureza qualitativa e de base interpretativista. Os resultados evidenciaram a valorização do contato linguístico plural no CODAP/UFS e o reconhecimento dos estudantes participantes sobre a importância de poder escolher uma língua estrangeira no Ensino Médio. Entre as razões mencionadas, estão o interesse pessoal, a influência da mídia ou da família e a relação com o futuro profissional ou com exames de seleção como o ENEM e vestibulares. Além disso, a heterogeneidade do grupo e de suas respostas confirmaram que não é justo generalizar as conclusões e que é preciso respeitar as subjetividades sobre a escolha de um idioma e ampliar as perspectivas sobre a educação linguística em línguas estrangeiras na escola pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antônio Carlos Silva Júnior, Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS)

Professor de língua espanhola do Colégio de Aplicação (CODAP) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC) da Universidade Federal da Bahia de mestre em Letras (Estudos Linguísticos) pela Universidade Federal de Sergipe.

João Antônio de Santana Venâncio, Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS)

Estudante da 3ª série do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS). Foi bolsista voluntário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Maria Clara Lima Morais, Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS)

Estudante da 3ª série do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe (CODAP/UFS). Foi bolsista voluntária do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Referências

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_emb aixa_site_110518.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Disponível: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm>. Acesso em: 08 jun. 2023.

BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério de Educação, 2006. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2023.

BRASIL. Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11161.htm>. Acesso em: 05 jun. 2023.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais (Ensino Médio) – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília, 2000. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2023.

LAGARES, Xoán Carlos. Qual política linguística?: desafios glotopolíticos contemporâneos. Parábola Editorial, 2018.

PARAQUETT, Marcia. As dimensões políticas sobre o ensino da língua espanhola no Brasil: tradições e inovações. In: MOTA, Kátia e SCHEYERL, Denise (Org.). Espaços Linguísticos. Resistências e expansões. Salvador, UFBA, 2006, p. 115-146.

RAJAGOPALAN, Kanavillil. Política de ensino de línguas no Brasil: história e reflexões prospectivas. In: MOITA LOPES, L. P. Linguística Aplicada na modernidade recente: festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013, p. 143-161.

UFS. Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. Resolução nº 42, de 10 de dezembro de 2021. Altera a Matriz Curricular do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão, Sergipe: dez. 2021.

Publicado

30.11.2023

Como Citar

SILVA JÚNIOR, A. C.; VENÂNCIO, J. A. de S.; MORAIS, M. C. L. Qual idioma e por quê? O direito e as razões de escolha de uma língua estrangeira no Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFS. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 13, p. e18090, 2023. DOI: 10.69969/revistababel.v13i.18090. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/18090. Acesso em: 8 nov. 2024.