APRESENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n66.p13-18Palavras-chave:
Educação básica, Redes de formaçãoResumo
O Dossiê Educação Básica e Universidade: redes de formação docente na América Latina compartilha pesquisas e práticas de formaçãode professores(as) vivenciadas em redes. O conjunto de artigos aqui apresentados discute experiências pautadas em uma perspectiva epistemopolítico decolonial, a qual busca legitimar movimentos vividos na docência da Educação Básica que fogem à lógica hegemônica da racionalidade técnica e instrumental. Em diferentes países da América Latina, as políticas oficiais de formação docente implementadas investem em ações onde “o que fazer” e o “como fazer” estão definidos a priori pelos(as) formadores(as). Esse modelo de racionalidade técnica e instrumental criticado, com veemência, há quase quatro décadas, mas ainda hegemônico, invisibiliza saberes, fazeres e experiências docentes vividas nos cotidianos das escolas; limita e reduz a participação dos(as) docentes nos processos vivenciados; investe na repetição e despotencializa a criação e a invenção. Assim, o processo de formação de professores(as) é atravessado, na maioria das vezes, pela razão indolente em que se hierarquizam e selecionam conhecimentos que compõem ações, propostas e políticas de formação. Santos (2000) situa a razão metonímica como uma das formas da razão indolente, a qual reivindica uma única racionalidade, inscrita de forma monocultural, homogênea, monológica e dicotômica. Há uma subalternização das epistemes que se distinguem neste modelo, gerando a colonialidade do saber e, ressaltamos, do poder!
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Atualizado em 15/07/2017