LA RELACIÓN ESCOLAR DE LOS ADOLESCENTES EN CONFLICTO CON LA LEY: SOCIOEDUCACIÓN Y DERECHOS HUMANOS ¿A QUIÉN VA DIRIGIDO?
Palabras clave:
Vulnerabilidad social, Derechos humanos, Socioeducación, Delincuentes adolescentesResumen
La presente investigación se centra en la trayectoria de vida de 15 adolescentes (14 niños y 01 niña) en conflicto con la ley, que presentan nuevas formas de actuar de los jóvenes marginados, cuestiona los estereotipos que asocian las acciones los jóvenes a la violencia, las drogas, el tráfico, la indiferencia política, la supuesta renuncia por el espacio público y escuela. Dialoga con las historias de vida de los adolescentes, con objetivo general de comprender el sentido que atribuyen al acto transgresor ya las prácticas socioeducativas. El sustento teórico metodológico es la Historia Oral de Vida articulada a la Historia Oral Temática, que tiene como base los estudios de José Carlos Sebe Bom Meihy, coordinador del Núcleo de Estudios en Historia Oral de la USP, en los cuales los narrados Se transcribieron, textualizaron y transcrearon íntegramente historias de vida de adolescentes en conflicto con la ley. Se destacan fragmentos de relatos de los adolescentes con el objetivo de comprender el contexto social en el que se insertan, la reproducción de los procesos educativos aprendidos, el lugar destinado a la escuela y al trabajo informal. La metodología de transcreación inauguró un proceso de creación y diálogo con vidas (re)creadas en narrativas. Los resultados de la investigación muestran la singularidad de los relatos, que se interconectan con otros dentro de las prácticas, brindando nuevas formas de relación y formación humana, declarando el abandono social y político, en el que la garantía de los derechos humanos no va más allá de la literatura.
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