INCLUSION SCOLAIRE DES ÉLÈVES SOURDS: UNE PROPOSITION BILINGUE DANS LE CONTEXTE DE LA DIVERSITÉ ET DE L'INCLUSION
Mots-clés :
Éducation bilingue, Surdité, Autonomie, InclusionRésumé
Les opportunités d’apprentissage qui, en général, sont offertes aux sujets sourds tant par l’interaction sociale que par l’éducation scolaire formelle ne leur sont souvent pas satisfaisantes. Ce fait peut être compris par l’isolement culturel et linguistique auxquels ces sujets sont confrontés dans leur vie quotidienne. Afin de déconstruire ou du moins d’atténuer les barrières d’écoute qui apparaissent entre les sourds et la réalisation de leurs droits éducatifs, linguistiques et culturels, il est nécessaire de démystifier les stigmates qui composent notre imaginaire concernant la surdité et les personnes sourdes. Dans cet article, nous passerons de brefs sauvetages historiques et de diverses conceptions de la réalité sourde à l’importance du bilinguisme comme outil éducatif et social pour la production d’autonomie pour les sujets sourds. Du point de vue de plusieurs auteurs tels que Karnopp (2004), Quadros (2006; 2019) et Freire (2002), il est possible d’envisager des possibilités infinies d’actions et de stratégies afin de tisser une réalité bilingue et effectivement inclusive dans laquelle il est possible pour les sujets sourds d’agir dans les environnements et les situations sociales les plus variés de manière plus étendue et satisfaisante. À travers des réflexions sur la réalité sourde tant en milieu scolaire que dans d’autres occasions de socialisation, nous chercherons, à partir d’une conception bilingue, à penser des stratégies et du matériel didactique afin que non seulement l’alphabétisation, mais aussi le plus possible l’apprentissage des sourds, puissent de interactions avec des interactions spontanées, affectives et inclusives.
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