JUGAR A LOS NIÑOS EN TIEMPOS DIGITALES: TENSIONES ACTUALES
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14176619Palabras clave:
Niños, Jugar, Tecnologías digitales, TensionesResumen
El presente ensayo teórico surge del esfuerzo por problematizar el juego de los niños en tiempos digitales. Buscaremos establecer vínculos entre las culturas infantiles y las tecnologías digitales a través de autores que parten del campo de los Estudios Culturales, también inspirados en la perspectiva postestructuralista. A partir de las tensiones producidas en este texto, defendemos la pluralidad de formas de pensar de los niños en relación con las tecnologías digitales. Esto se debe a que las nociones de infancia y niñez no son homogéneas ni unitarias, sino que están experimentando una serie de transformaciones en el corazón de la cultura, delineadas en las negociaciones de significados en los cruces con los lenguajes, específicamente en lo que se refiere a sus relaciones con las tecnologías digitales. Por lo tanto, las colisiones culturales inciden en los niños, los espacios y los artefactos a partir de una red de relaciones de poder que provocan disputas en los significados y les atribuyen nuevos modos de ser, estar y pensar. A partir de esto, señalamos que hay muchas formas de pensar porque hay muchas interacciones posibles entre los niños y las tecnologías digitales, que no pueden ser circunscritas y delimitadas por una o dos formas de comprensión, ya que están insertas en un complejo de situaciones que pueblan sus cotidianos.
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