PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS AO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE ADOLESCENTES BRASILEIROS: UMA REVISÃO DE ESCOPO

Autores

Palavras-chave:

Aulas de educação física, Atividade física, Adolescentes, Brasil

Resumo

Analisar a participação nas aulas de educação física (EF) e fatores associados ao nível de atividade física (AF) de adolescentes Brasileiros. Estudo de revisão de escopo, com busca na literatura realizada nas bases: PubMed, Scielo e Lilacs, de agosto a dezembro de 2021. Nos 12 estudos incluídos a participação variou entre 41,9% a 84,7%. Destes, 4 foram realizados na região Sul e 3 em Capitais Brasileiras. Todos avaliaram, com questionários, escolas públicas. Os principais fatores associados foram: sexo, atender as recomendações de AF, prática esportiva, critérios de saúde e aptidão física, além da participação nas aulas de EF. Indica-se a promoção da AF no ambiente escolar, com mais oferta de aulas de EF, de participação ativa que contribuam na saúde dos adolescentes brasileiros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Júlia de Freitas Lourenço e Simão, Doutoranda em Educação Física pela Universidade de Pernambuco - Brasil

Mestra em Educação Física. Integrante do Grupo de Pesquisa em Estilos de Vida e Saúde

Mallú Dias Soares, Doutoranda em Educação Física pela Universidade de Pernambuco - Brasil

Mestra em Educação Física. Técnica pedagógica na Rede Municipal de Educação de Recife. Integrante do Grupo de Pesquisa em Estilos de Vida e Saúde.

Alison Oliveira da Silva, Universidade de Pernambuco - Brasil

Mestre em Educação Física. Integrante do Grupo de Pesquisa em Esporte e Saúde

Maria Cecília Marinho Tenório, Professora na Universidade Federal Rural de Pernambuco - Brasil

Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós-doutorado pela Arnold School of Public Health na University of South Carolina. 

Jorge Bezerra, Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade de Pernambuco - Brasil

Doutor em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina. Membro do Grupo de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde.

Referências

ARAÚJO, R. H. O. et al. Who are the Brazilian adolescents most actives during commuting to school? a population-based study. Motriz: Revista de Educação Física, v.26, 2020.

BETTI, M. et al. In search of the autonomous and critical individual: a philosophical and pedagogical analysis of the physical education curriculum of São Paulo (Brazil). Physical Education and Sport Pedagogy, v.20, n.4, p.427-441, 2015.

BRASIL. Grama. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases para a educação nacional. 1996.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da União, 17 de fevereiro de 2017.

BRASIL. Guia de Atividade Física para a População Brasileira [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. Ministério da Saúde, 2021.

BRASIL. PORTARIA Nº 627, DE 4 DE ABRIL DE 2023, Ministério da Educação. Diário Oficial da União, 05 de abril de 2023, Edição: 66, Seção: 1, P. 18, 2023.

COLEDAM, D. H. C. et al. Factors associated with participation in sports and physical education among students from Londrina, Paraná State, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, v.30, p.533-545, 2014.

COLEDAM, D. H. C.; FERRAIOL, P. F. Engagement in physical education classes and health among young people: does sports practice matter? A cross-sectional study. Sao Paulo Medical Journal, v.135, p.548-555, 2017.

COLEDAM, D. H. C. et al. Fatores associados à aptidão cardiorrespiratória de escolares. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.22, p.21-26, 2016.

COLEDAM, D. H. C. et al. Aulas de educação física e desfechos relacionados à saúde em estudantes brasileiros. Revista Paulista de Pediatria, v.36, p.192-198, 2018.

CONFEF – Conselho Federal de Educação Física. Recomendações para a Educação Física Escolar. CONFEF; CREF’s, 2014. Disponível em: https://listasconfef.org.br/arquivos/publicacoes/RECOMENDACOES_PARA_A_EDUCACAO_FISICA_ESCOLAR2.pdf.

CUREAU, F. V. et al. ERICA: inatividade física no lazer em adolescentes brasileiros. Revista de Saúde Pública, v.50, n.4s, 2016.

DA COSTA, B. G. G. et al. Sedentary behavior during school-time: Sociodemographic, weight status, physical education class, and school performance correlates in Brazilian schoolchildren. Journal of science and medicine in sport, v.20, n.1, p.70-74, 2017.

DA SILVA, L. B. et al. Can physical education state policies impact on youth’s health behaviors? A natural experiment study: Instrução normativa da educação física impacta nos comportamentos de saúde? Um experimento natural. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v.26, p.1-8, 2021.

DE LIMA, T. R.; SILVA, D. A. S. Prevalence of physical activity among adolescents in southern Brazil. Journal of bodywork and movement therapies, v.22, n.1, p.57-63, 2018.

DE REZENDE, L. F. M. et al. Sociodemographic and behavioral factors associated with physical activity in Brazilian adolescents. BMC Public Health, v. 4, n.1, p.1-11, 2014.

REZENDE, L. F. M. et al. O papel do ambiente escolar na prática de atividade física entre adolescentes brasileiros. PloS One, v.10, n.6, p.e0131342, 2015.

FARIA F. R. D. et al. Behavioral classes related to physical activity and sedentary behavior on the evaluation of health and mental outcomes among Brazilian adolescents. PLoS ONE, v.15, n.6, p.e0234374, 2020.

FERRARI, G. et al. Physical activity patterns in a representative sample of adolescents from the largest city in Latin America: a cross-sectional study in Sao Paulo. BMJ Open, v.10, n.9, p.e037290, 2020.

FERREIRA, V. R. et al. Inatividade física no lazer e na escola está associada à presença de transtornos mentais comuns na adolescência. Revista de Saúde Pública, v.54, n.128, 2020.

HADDAD, M. R.; SARTI, F. M. Sociodemographic determinants of health behaviors among Brazilian adolescents: Trends in physical activity and food consumption, 2009–2015. Appetite, v.144, p.104454, 2020.

LORAS, H. The effects of physical education on motor competence in children and adolescents: a systematic review and meta-analysis. Sports, v.8, n.6, p.88, 2020.

MARTINS, P. C. et al. Atividade física e gordura corporal de adolescentes vivendo com hiv: um estudo comparativo. Revista Paulista de Pediatria, v.35, p.69-77, 2017.

OLIVEIRA-CAMPOS, M. et al. Fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes nas capitais brasileiras. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, 2018.

PERALTA, M. et al. Promoting health-related cardiorespiratory fitness in physical education: The role of class intensity and habitual physical activity. International Journal of Environmental Research and Public Health, v.17, n.18, p.6852, 2020.

PRAZERES FILHO, A. et al. Participação nas aulas de Educação Física e fatores associados em estudantes do ensino médio. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v.24, p.1-10, 2019.

TASSITANO, R. M. et al. Enrollment in physical education is associated with health-related behavior among high school students. Journal of School Health, v.80, n.3, p.126-133, 2010.

SANTOS, J. P. et al. Fatores associados a não participação nas aulas de educação física escolar em adolescentes. Journal of Physical Education, v. 30, 2019.

SILVA ARAÚJO, B. et al. Participação de adolescentes brasileiros nas aulas de Educação Física Escolar: revisão sistemática. Pensar a Prática, v.22, 2019.

SOUZA JUNIOR, P. R. A questão de gênero, sexualidade e orientação sexual na atual Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o movimento LGBTTQIS. Revista de Gênero, Sexualidade e Direito, v.4, n.1, p.1-21, 2018.

VICTO, E. R. et al. Estado nutricional, atividade física, comportamento sedentário, dieta e estilo de vida na infância: uma análise de doenças respiratórias na adolescência. Revista Paulista de Pediatria, v.39, 2020.

WERNECK, A. O. et al. Regional Socioeconomic Inequalities in Physical Activity and Sedentary Behavior Among Brazilian Adolescents. Journal of Physical Activity and Health, v.15, n.5, p.338-344, 2017.

WERNECK, A. O. et al. Association between different contexts of physical activity and anxiety induced sleep disturbance among 100,648 Brazilian adolescents: Brazilian school-based health survey. Psychiatry Research, v.293, 2020.

WORLD HEALTH ORGANIZATION, et. al. Guidelines on physical activity and sedentary behaviour: at a glance. WHO, p. 1-582, 2020.

Publicado

2023-07-05

Como Citar

Lourenço e Simão, M. J. de F., Dias Soares, M., Oliveira da Silva, A., Marinho Tenório, M. C., & Bezerra, J. (2023). PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS AO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE ADOLESCENTES BRASILEIROS: UMA REVISÃO DE ESCOPO. Cenas Educacionais, 6, e16603. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/16603

Edição

Seção

Dossiê Temático - SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.