ESTRESSE NEGATIVO AUTORREFERIDO EM UNIVERSITÁRIOS TRABALHADORES DA BAHIA
DOI :
https://doi.org/10.5281/zenodo.13833578Mots-clés :
Estudantes, Saúde, Trabalhadores, Universidades, Estudos transversaisRésumé
Introdução: Pesquisas têm demonstrado que níveis elevados de estresse negativo repercutem em maiores riscos à saúde da população e está relacionado à exacerbação de uma série de doenças psicossomáticas. Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados ao estresse negativo autorreferido em universitários trabalhadores do estado da Bahia. Métodos: Participaram 267 universitários trabalhadores. Os participantes autoavaliaram o estresse negativo na vida, que foi analisado em relação aos comportamentos relacionados à saúde, características sociodemográficas e de vínculo com a universidade. Empregou-se as razões de prevalências (RP) como medida de associação. Resultados: A prevalência de estresse negativo foi de 38,6%. O estresse negativo foi associado com menores prevalências em universitários trabalhadores de idade avançada (RP: 0,642; IC95%: 0,430-0,959) e com companheiro (RP: 0,580; IC95%: 0,410-0,820). Por outro lado, o elevado tempo sentado (RP: 1,512; IC95%: 1,042-2,194) e o excesso de peso (RP: 1,706; IC95%: 1,275-2,282) associaram-se com maiores prevalências de autoavaliação negativa do estresse entre os universitários trabalhadores. Conclusão: Conclui-se que os estudantes universitários trabalhadores que informaram vínculo conjugal e idade elevada foram menos propensos ao estresse negativo, já aqueles que apresentaram elevado tempo sedentário e estavam acima do peso corporal foram mais associados ao estresse negativo autorreferido.
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