LA PRODUCCIÓN DE CONOCIMIENTOS SANITARIOS DESDE LA PERSPECTIVA DE LAS INTERSECCIONALIDADES ÉTNICO-RACIALES, DE CLASE Y DE GÉNEROEN BRASIL

Autores/as

Palabras clave:

Enfermería, Historia de la enfermería, Racismo, Sexismo

Resumen

En una sociedad que ha estado marcada por la colonialidad y el eurocentrismo, el currículo universitario también se configurará desde este punto de vista, borrando, silenciando y/o estereotipando las culturas marginadas, ya que los procesos educativos están intrínsecamente relacionados con los contextos sociales en los que se desarrollan. Como Brasil es un país extremadamente racista, la formación de profesionales de enfermería puede estar defendiendo y reafirmando concepciones distorsionadas sobre la población negra. En este contexto, este ensayo tiene como objetivo reflexionar sobre la historiografía de la profesionalización de la enfermería en Brasil desde la perspectiva de la interseccionalidad de género, raza y clase, y sus repercusiones para la producción de conocimiento en salud. Es importante reexaminar esta historiografía para reflexionar sobre la realidad actual utilizando diferentes parámetros, porque debemos considerar las consecuencias de este trasfondo racista en la formación en salud, en las relaciones laborales dentro del equipo de enfermería (entre enfermeras blancas y técnicos negros/asistentes), así como sus efectos en la atención directa de los cuerpos negros, que no se atienden eficazmente a sus necesidades en las prácticas asistenciales diarias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Suiane Costa Ferreira, Docente na Universidade do Estado da Bahia - Brasil

Enfermeira com doutorado em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia

Citas

ASANTE, M. K. Afrocentricidade: A teoria da mudança social. Rio de Janeiro: Afrocentricidade Internacional, 2014.

BONINI, B. B. Ser enfermeiro negro na perspectiva da transculturalidade do cuidado. 2010. 184f. Dissertação de mestrado em ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

CAMPOS, P. F. S. História social da enfermagem brasileira: afrodescendentes e formação profissional pós-1930. Revista de Enfermagem Referência, n.6, p. 167-177, 2012.

___________. Cultura dos cuidados: o debate entre história e enfermagem pré-profissional nas aquarelas de Jean-Baptiste Debret (1816-1831), Cultura de los Cuidados, ano 19, n. 43, 2015.

CAMPOS, P. F. S.; OGUISSO, T.; FREITAS, G. F. Cultura dos cuidados: mulheres negras e formação da enfermagem profissional brasileira. Cultura de los Cuidados, ano XI, n.22, p.33-39, 2007.

COLLIÈRE, M. F. Promover a Vida: da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem. Editora: Lidel, 2012.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Pesquisa perfil da Enfermagem no Brasil. 2015. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/index.html. Acessado em 04 maio 2021.

DIOP, C. A. A origem africana da civilização: mito ou realidade? 1974. Disponível em<https://www2.unifap.br/neab/files/2018/05/Dr.-Cheikh-Anta-Diop-A-Origem-Africana-da-Civiliza%c3%a7%c3%a3o-ptbr-completo.pdf>. Acessado em: 01 agosto 2020.

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERREIRA, L. O.; SALLES, R. B. B. A origem social da enfermeira padrão: O recrutamento e a imagem pública da enfermeira no Brasil, 1920-1960. Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2019. Disponível em: https://journals.openedition.org/nuevomundo/77966, Acessado em 01 agosto de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Pesquisa inédita traça perfil da enfermagem no Brasil. 2015. Disponível em:<https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-inedita-traca-perfil-da-enfermagem-no-brasil>. Acessado em 04 maio 2021

LÖW. L.; OGUISSO, T. Mary Seacole e Maria Soldado: enfermeiras negras que fizeram história. Cultura de los Cuidados, ano XVIII, n.38, p.64-70, 2014.

MELO, E. M. F; GOMES, J. B. (Re) Descobrindo Mary Seacole. In: 16º SENPE , Campo Grande, 2011. Disponível em: http://www.abeneventos.com.br/16senpe/senpe-trabalhos/files/0084.pdf, Acesso em 04 maio 2021.

MENDES, V. S. Aprendizagem da arte e ciência do cuidar em enfermagem na UFMT: uma abordagem étnico-racial. 2015. 194f. Dissertação de mestrado em educação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2015.

MENDES, V. S; COSTA, C. S. Branquitude e branquidade na enfermagem brasileira: racismo sistêmico e perverso a serviço de privilégios às mulheres brancas. Anais VI CONEDU. Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA6_ID941_21092019221517.pdf, Acessado em 01 agosto 2021.

MOREIRA, M. C. N. A Fundação Rockefeller e a construção da identidade profissional de enfermagem no Brasil na Primeira República. Hist. cienc. saude-Manguinhos, v. 5, n. 3, p. 621-645, 1999.

NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro: processos de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016.

NASCIMENTO JUNIOR, C. B. O. Black Ladies Nurses?! Sim: Enfermeiras negras e a construção da identidade da Enfermagem no Brasil. 2018. 70f. Monografia (graduação em enfermagem). Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Santo Antônio de Jesus, 2018.

NOBLES, W. W. Sakhu Sheti: Retomando e Reapropriando um Foco psicológico Afrocentrado. In: NASCIMENTO, E. L. (org.) Afrocentricidade: Uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009, p. 277-297.

NUNES, R. B. História da educação brasileira: o negro no processo de constituição e expansão escolar. XXII Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste, Natal, 2014. Disponível em file:///C:/Users/Sui/Downloads/_arquivos_b8c37e33defde51cf91e1e03e51657da_1001_HISTORIA_DA_EDUCACAO_BRASILEIRA_O_NEGRO_NO_PROCESSO_DE_CONSTITUICAO_E_EXPANSAO_ESCOLAR.pdf, Acessado em 01 agosto de 2021.

PIMENTA, T. S.; GOMES, F. Escravidão, doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016.

SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Compainha das letras, 1993.

SENA, A. R. M. F. Aspectos étnicos na configuração da enfermagem moderna no Rio de Janeiro nos anos 20 e 30. 133f. Mestrado em Enfermagem. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1999.

SOARES, J. C. C. História da formação da arte do saber cuidar Africano no Rio de Janeiro (1870 -1920): a origem dos primeiros trabalhadores da Educação Profissional e da Saúde Pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Freitas Bastos, 2014.

SOUZA, N. S. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Ed.Graal, 1983.

WALDOW, V. R. O cuidado em saúde: as relações entre o eu, o outro e os cosmo. Petrópolis: Vozes, 2004.

Publicado

2021-09-13

Cómo citar

Ferreira, S. C., Caitano de Jesus , L. ., & Pinto, A. J. C. C. (2021). LA PRODUCCIÓN DE CONOCIMIENTOS SANITARIOS DESDE LA PERSPECTIVA DE LAS INTERSECCIONALIDADES ÉTNICO-RACIALES, DE CLASE Y DE GÉNEROEN BRASIL. Cenas Educacionais, 4, e11858. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/11858

Número

Sección

Dosier temático