LA PRÁCTICA DEPORTIVA EN TIEMPOS DE OCIO COMO FACTOR PROTECTOR DE LA SALUD FÍSICA Y MENTAL DE LOS PROFESORES
Palabras clave:
Condiciones de trabajo, Salud mental, Deportes, Actividades de ocio, Promoción de la saludResumen
En el trabajo docente, la desvalorización social del trabajo, las exigencias excesivas, la inexistencia de tiempo para el ocio, han contribuido a la aparición de trastornos mentales. En este sentido opuesto, la práctica del deporte en el tiempo libre puede promover el bienestar y la satisfacción de sus practicantes. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo analizar la asociación de la práctica de deportes durante el tiempo libre con los indicadores de salud mental de los profesores. El estudio se caracteriza por ser de corte transversal, con la participación de 170 profesores de una universidad de Bahía, en activo en el momento de la recogida. La recolección consistió en la aplicación de instrumentos de verificación sociodemográfica y de apoyo social, Trastorno Mental Común (TMC), Inventario de Síntomas de Estrés y el Cuestionario Internacional de Actividad Física. Los datos indican estrés en el 24% de los participantes, siendo que, de éstos, el 87,5% se encuentra en la fase de resistencia y el 12,5% en la de agotamiento. En cuanto al TMC, la prevalencia es del 20,4%. De los participantes, el 15,5% dijo practicar alguna actividad deportiva en su tiempo libre, mientras que el 35,7% dijo no practicar ningún tipo de actividad física. Entre las personas sedentarias, el 34,6% tenía TMC y el 57,7% tenía estrés. Así, la práctica deportiva en la rutina docente es una estrategia que debe ser incentivada, pues se asocia a menores niveles de estrés y presencia de TMC en los individuos que tienen una mayor regularidad en las actividades físicas y prácticas deportivas, contribuyendo a la promoción de la calidad de vida y el bienestar de estos sujetos.
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