O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB): UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO NO BRASIL
Palavras-chave:
Teoria do Capital Humano, IDEB, Trabalho e educação, Educação Básica, Educação e DesenvolvimentoResumo
A presente investigação propõe-se a problematizar a teoria do capital humano introduzida no Brasil a partir da década de 1970. A teoria afirma que a educação ofertada influiria nas taxas de crescimento do país, com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), criado em 2007, o qual consta também na Plano Nacional de Educação (PNE) por meio da Lei n. 13.005/2014, que indica na meta sete a média nacional do IDEB a ser alcançada pelos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio para melhoria do ensino por meio do avanço do fluxo escolar e da aprendizagem. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, numa abordagem qualitativa, realizada em livros e artigos científicos, manifestando as principais produções acerca do tema em discussão. A partir deste estudo, pode-se concluir, que o discurso da metrificação, produtividade envolvidas na temática da indicador de qualidade, já estavam presentes no cenário brasileiro desde a década de 1970, com a teoria do capital humano. Todavia, falar sobre educação exige compreender que seu impacto está além da economia, a exemplo, do trabalho dos autores (DE BARROS et al., 2021), os quais consideram que a perda econômica gerada a partir da evasão escolar no Brasil aproxima-se de 3,3% do PIB. Assim como, do trabalho de Jackson e Mackevicius (2021), os quais difundem que o benefício da educação não está somente nas notas em testes, mas sim, no aumento das taxas de conclusão do Ensino Médio e do ingresso no Ensino Superior.
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