A Tradução como atividade de desenvolvimento da criticidade em sala de aula de língua estrangeira

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.69969/revistababel.v7i2.3896

Mots-clés :

Tradução, Ensino de Línguas, Pedagogia da Tradução

Résumé

Este trabalho objetiva contribuir com vozes que desconstroem a persistente ideia de tradução como atividade mecânica e neutra que transfere significados supostamente estáveis de uma determinada língua para outra. Entendendo a tradução como uma tarefa altamente subjetiva, e, portanto, ideológica, apresentaremos a atividade tradutória como vetor possível para o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos de língua estrangeira ao refletirmos sobre as possibilidades de produção de sentido via tradução.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Patrick Rezende, Pontifícia Universidade Católica

Doutorando em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio. Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor de Linguística, Tradução e Lingua Inglesa pela Faculdade Saberes.

Références

ARRISTÓTELES. Da Interpretação. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

ARROJO, R. (1986) Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 2007.

ARROJO, R. (Org.) (1992) O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes, 2003.

BENJAMIN, W. The Task of the Translator. In: Shulte, Rainer; Biguenet, John. Theories of Translation: an anthology of essays from Dryden to Derrida. Chicago e London: The University of Chicago Press, 2000.

CANALE, M. & SWAIN, M. Theoretical bases of communicative approaches to second language teaching and testing. In: Applied Linguistics, 1(1), 1980.

COOK-SATHER, Alison. Education is Translation: A Metaphor for Change in Learning and Teaching. Philadelphia: University of Pennsylvania, 2006.

DEPAULA, L. Uma pedagogia da tradução. In: Tradução e Comunicação, São Paulo, n.14, p. 57-65, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

_________. A educação na Cidade, São Paulo: Cortez, 2001.

FURLAN, M. Brevíssima História da Teoria da Tradução no Ocidente - I. Os Romanos. In: Cadernos de Tradução (UFSC), Florianópolis-SC, v. VIII, p. 11-28, 2001.

GRIGOLETTO, M. (1992) A desconstrução do signo e a ilusão da trama. In: ARROJO, R. (Org.) O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes, 2003.

HOWATT, A. A history of English language Teaching. Hong kong: Oxford University Press, 1991.

JAKOBSON, R. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2005.

LEFFA, V. J. Metodologia do ensino de línguas. In: BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. Tópicos em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988.

MARTINS, H. F. Três caminhos na filosofia da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à Lingüística - Fundamentos Epistemológicos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2011, v. 3.

NIETZSCHE, F. (1871) Sobre verdade e mentira. Tradução de Fernando de Moraes Barros. São Paulo, Hedra, 2008.

____________. (1987) Genealogia da Moral. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.

PLATÃO. Crátilo, ou sobre a correção dos nomes. São Paulo, Paulus, 2014.

REZENDE, P. Atos de tradução intersemióticos, performatividade e constituição de identidades.In: PERcursos Linguísticos, v. 6, n. 13, p. 119-138, 2016.

SIQUEIRA, S. Inglês como lingual franca: o desafio de ensinar um idioma desterritorializado. In: Gimenez, T; Calvo, L.C.S.; El Kadri, M. S. Inglês como língua franca: ensino-aprendizagem e formação de professores. Campinas, Pontes Editores, 2011.

Téléchargements

Publié-e

2018-01-31

Comment citer

REZENDE, P. A Tradução como atividade de desenvolvimento da criticidade em sala de aula de língua estrangeira. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 7, n. 2, p. 25–37, 2018. DOI: 10.69969/revistababel.v7i2.3896. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/3896. Acesso em: 18 juill. 2024.

Numéro

Rubrique

SEÇÃO LIVRE