O acesso à língua inglesa nas escolas públicas de comunidades periféricas
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v13i.17327Palavras-chave:
Educação Crítica, língua inglesa, globalização, educação emancipadoraResumo
Esse estudo tem o objetivo de apontar os caminhos a serem percorridos no ensino da língua inglesa para uma prática transformadora e Libertadora (FREIRE, 2000) e analisa os contextos de ensino nas comunidades menos favorecidas (MACIEL, 2011) e o ensino do Inglês obrigatório nesses lugares (LDB, 1996) sob o novo olhar do documento norteador Base Nacional Comum Curricular (2018). Apresenta, ainda, reflexões sobre o ensino do Inglês e o fenômeno da Globalização no que se refere à exclusão e inclusão social. O estudo aponta que o ensino do inglês, pautado na visão de Educação Crítica, poderá levar o aluno ao conhecimento de si e do outro, criar consciência histórica e social de seu lugar no mundo e procurar mecanismos, inclusive por meio do ensino da língua inglesa, para transformar a realidade social em que encontra-se inserido, contribuindo assim para que haja mudanças e avanços locais, nacionais e globais.
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