Língua inglesa em escolas públicas: representações de futuros professores
DOI :
https://doi.org/10.69969/revistababel.v7i1.3436Mots-clés :
Língua inglesa, Escola pública, Representações sociaisRésumé
A demanda pelo conhecimento da língua inglesa tem sido cada vez maior. Considerada a língua global dos tempos contemporâneos, é uma ferramenta cada vez mais necessária para a comunicação entre os povos. Na contramão desta necessidade, o ensino de inglês não tem demonstrado muita eficácia no ensino regular no Brasil, principalmente no segmento público. Há um número grande de fatores que podem ser citados para justificar tal déficit, tais como o material didático, a carga horária semanal reduzida, a formação deficiente dos professores, o desprestígio da disciplina pela comunidade tanto interna quanto externa e as leis que sempre regulamentaram o ensino de língua estrangeira moderna no Brasil. Por isso, é importante conhecer as representações dos futuros professores que lecionarão neste contexto. Esta pesquisa objetiva descobrir as representações sociais de graduandos de Letras sobre o ensino de língua inglesa nas escolas públicas. Os objetivos específicos são conhecer as representações desses respondentes sobre a) a própria experiência de aprendizagem de inglês no ensino básico; b) as razões para fazer o curso de Letras; c) quais são suas representações sobre a escola pública e d) a eficiência do ensino do inglês na escola pública. Os resultados mostram que as representações dos graduandos se ancoram em palavras como repetição, superficial, desvalorização, básico, falho, desorganização. Já sobre seu fazer pedagógico ao se graduarem, os respondentes objetivam e ancoram suas representações em uma postura profissional de professor-pesquisador, pois mencionam que capacitação, atualização, engajamento, qualificação e compromisso são os norteadores para que a atuação profissional seja eficiente no contexto público.
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