Ressonâncias (de)coloniais nas concepções de língua de professoras/es de inglês em formação inicial
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v12i.13586Palavras-chave:
(De)colonialidade, Locus de enunciação, Professoras/es de língua(s) (inglesa)Resumo
Neste artigo, pretendo discutir como as concepções de língua de professoras/es de inglês em formação inicial, em uma universidade pública na Bahia, se aproximam ou se distanciam da lógica da modernidade/colonialidade. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e interpretativista realizado durante as aulas do componente curricular “Introdução à Linguística Aplicada”, do 7º semestre, ministrado em 2019. Com alicerce teórico nos estudos decoloniais (GROSFOGUEL, 2010; BAPTISTA, 2021a, 2021b; MIGNOLO, 2017; SANTOS, 2019), problematizo a universalidade imposta pela racionalidade ocidental, buscando elucidar os conceitos circunscritos no par modernidade/colonialidade e o papel do locus de enunciação. Ademais, discorro sobre a gênese do conceito moderno de língua, seus efeitos na educação linguística, e elenco três estratégias de interrupção da colonialidade, como propõem Souza e Duboc (2021). Ao final do estudo, dentre alguns deslocamentos, está o entendimento da imbricação entre língua, identidade e práticas sociais locais, visto que algumas/uns participantes buscam marcar suas identidades, corporalidades e subjetividades por meio da linguagem, instaurando um certo locus de enunciação.
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