A Tradução como atividade de desenvolvimento da criticidade em sala de aula de língua estrangeira
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v7i2.3896Palavras-chave:
Tradução, Ensino de Línguas, Pedagogia da TraduçãoResumo
Este trabalho objetiva contribuir com vozes que desconstroem a persistente ideia de tradução como atividade mecânica e neutra que transfere significados supostamente estáveis de uma determinada língua para outra. Entendendo a tradução como uma tarefa altamente subjetiva, e, portanto, ideológica, apresentaremos a atividade tradutória como vetor possível para o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos de língua estrangeira ao refletirmos sobre as possibilidades de produção de sentido via tradução.
Downloads
Referências
ARRISTÓTELES. Da Interpretação. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
ARROJO, R. (1986) Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 2007.
ARROJO, R. (Org.) (1992) O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes, 2003.
BENJAMIN, W. The Task of the Translator. In: Shulte, Rainer; Biguenet, John. Theories of Translation: an anthology of essays from Dryden to Derrida. Chicago e London: The University of Chicago Press, 2000.
CANALE, M. & SWAIN, M. Theoretical bases of communicative approaches to second language teaching and testing. In: Applied Linguistics, 1(1), 1980.
COOK-SATHER, Alison. Education is Translation: A Metaphor for Change in Learning and Teaching. Philadelphia: University of Pennsylvania, 2006.
DEPAULA, L. Uma pedagogia da tradução. In: Tradução e Comunicação, São Paulo, n.14, p. 57-65, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
_________. A educação na Cidade, São Paulo: Cortez, 2001.
FURLAN, M. Brevíssima História da Teoria da Tradução no Ocidente - I. Os Romanos. In: Cadernos de Tradução (UFSC), Florianópolis-SC, v. VIII, p. 11-28, 2001.
GRIGOLETTO, M. (1992) A desconstrução do signo e a ilusão da trama. In: ARROJO, R. (Org.) O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes, 2003.
HOWATT, A. A history of English language Teaching. Hong kong: Oxford University Press, 1991.
JAKOBSON, R. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2005.
LEFFA, V. J. Metodologia do ensino de línguas. In: BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. Tópicos em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988.
MARTINS, H. F. Três caminhos na filosofia da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à Lingüística - Fundamentos Epistemológicos. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2011, v. 3.
NIETZSCHE, F. (1871) Sobre verdade e mentira. Tradução de Fernando de Moraes Barros. São Paulo, Hedra, 2008.
____________. (1987) Genealogia da Moral. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
PLATÃO. Crátilo, ou sobre a correção dos nomes. São Paulo, Paulus, 2014.
REZENDE, P. Atos de tradução intersemióticos, performatividade e constituição de identidades.In: PERcursos Linguísticos, v. 6, n. 13, p. 119-138, 2016.
SIQUEIRA, S. Inglês como lingual franca: o desafio de ensinar um idioma desterritorializado. In: Gimenez, T; Calvo, L.C.S.; El Kadri, M. S. Inglês como língua franca: ensino-aprendizagem e formação de professores. Campinas, Pontes Editores, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, porém ao submeter os originais, concordam em transferir a este periódico os direitos da primeira publicação. Isto deve ser informado em caso de nova edição do texto. As produções que derivarem deste material, devem obrigatoriamente citar a fonte. Os textos publicados nesta revista, salvo indicações contrárias, encontram-se sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.