Escrita de si na escrita epistolar

Autores/as

  • Ana Chrystina Mignot UERJ
  • Inês de Almeida Rocha Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n22.p617-625

Palabras clave:

Cartas, Escrita de si, Escrita epistolar

Resumen

Neste dossiê, as autoras e autores tratam de cartas escritas por mulheres e homens, intelectuais e pessoas comuns, poetas, músicos, religiosos, professores, estudantes, jovens e crianças, a maior parte das vezes em um processo que transforma afetos no ato de escrever, de ler o escrito e de escrever de volta ao correspondente outra mensagem. Uma foi produzida em momento doloroso para comunicar a morte, algumas durante deslocamentos por viagem ou imigrações e outras tantas motivadas pelo desejo de estreitar intercâmbio profissional ou em contextos de formação. Temos aqui cartas entre amigos, cartas de amor, cartas entre pais e filhos. Cartas enviadas. Cartas imaginadas. Cartas para desabafar. Cartas para povoar a solidão. Quase todas foram escritas com a intenção de serem lidas somente pelo destinatário, mas há também exemplos daquele tipo que sai da pena com a vocação de ser publicizada em jornais e nas igrejas. As cartas examinadas foram localizadas em arquivos pessoais e familiares, em publicações ou em instituições de guarda. Onde estarão aquelas, cujas palavras foram apenas colocadas no papel e que nunca seguiram seus destinos? Provavelmente, permanecem esquecidas no fundo de baús de memórias.

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Biografía del autor/a

Ana Chrystina Mignot, UERJ

Doutora em Ciências Humanas-Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Cientista do Nosso Estado (Faperj) e Procientista (UERJ-Faperj).

Inês de Almeida Rocha, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com bolsa do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE) na Unvirersidad Alcalá de Henares, e pós-doutorado na Universidad de Valladolid. Professora titular do Departamento de Educação Musical do Colégio Pedro II. Professora colaboradora permanente do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), líder do Grupo de Pesquisa Práticas Ensino Aprendizagem e Música (Gepeamus), cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Citas

CASTILLO GÓMEZ, Antonio. Grafias no cotidiano: escrita e sociedade na história (séculos XIX a XX). Rio de Janeiro: EdUERJ/ Niterói: EdUFF, 2021.
CHIRIO, Maud. Querido Lula: cartas a um presidente na prisão. São Paulo: Boitempo, 2022.
LOPES, Tarcísio (consultor e redator). Help: Sistema de consulta interativa – informática. São Paulo: Click Editora, 1995.
SIERRA BLAS, Verónica. Aprender a escribir cartas: los manuales epistolares em la España Contemporânea. Gijon: Ediciones Trea, S.L., 2003.

Publicado

2022-12-23

Cómo citar

MIGNOT, A. C. .; ROCHA, I. de A. . Escrita de si na escrita epistolar. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 7, n. 22, p. 617–625, 2022. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n22.p617-625. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/16141. Acesso em: 24 nov. 2024.

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