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  • Dossiê Narrativas, Oralidades e Contação de Histórias - v. 9/2, n. 24 - 2024

    2023-12-27

    Dossiê Narrativas, Oralidades e Contação de Histórias - 9/2, n. 24 - 2024

     

    Não faz a oralidade nascer a escrita, tanto no decorrer dos séculos como no próprio indivíduo? Os primeiros arquivos ou bibliotecas do mundo foram o cérebro dos homens. Antes de colocar seus pensamentos no papel, o escritor ou o estudioso mantém um diálogo secreto consigo mesmo. Antes de escrever um relato, o homem recorda os fatos tal como lhe foram narrados ou, no caso de experiência própria, tal como ele mesmo os narra.  (HAMPÂTÉ BÂ, 2010)

     

    A importância da memória, a partir das perspectivas da transmissão dos saberes do passado, é a de que os narradores e mestres da oralidade definidos como seus principais difusores, refazem e salvaguardam um passado ancestral, permeado de saberes tradicionais em consonância com as concepções dos estudos da memória, da literatura oral e todas as suas possibilidades de diálogo.

    Nas culturas orais, o conhecimento se fundamenta no ato de se transmitir ou entregar algo para que o receptor tenha condições de colocar mais um elo em uma corrente dinâmica e mutável. (Lopes e Simas, 2020, p.75).

    Passado e presente se fundem nessa dinâmica, ainda assim, é substancial a representação das tradições para a construção de uma compreensão maior, que abarque rigorosamente os conceitos das culturas, essas sendo compreendidas no plural, tal e qual mandam as questões dos tempos contemporâneos, uma vez que as identidades são representadas como múltiplas (Hall, 2006), também as culturas pertencentes delas, são pluralizadas. Mas a importância da tradição, como herança, como legado, como estrato e ponto de partida dessas culturas, não pode ser negada, esquecida e perdida na dança do tempo. Por esses caminhos, os da tradição, é que se explicam a importância das narrativas e principalmente dos contadores de histórias na tarefa de transformar os saberes individuais em experiências de memórias coletivas.

    Assim, é na escuta das histórias dos narradores, das histórias de vida, da leitura da palavra, compreendida aqui como palavra no mundo e com o mundo, é que nasce e cresce a importância do contador de histórias e de todos os mestres da tradição que tem a missão de transmitir saberes pela via das oralidades. Esses, que estão certamente a serviço de algo maior, o de salvaguardar e dar movimento às memórias históricas e saberes coletivos, construindo as culturas e rompendo as lacunas, que ainda existem, entre o passado e o presente, entre a escrita e a oralidade, num bonito jogo simbólico de vida, morte e ressurreição. 

    O presente dossiê tem como finalidade reunir artigos que explorem a intrincada teia que conecta as pesquisas (auto)biográficas à rica tradição das Narrativas, das Oralidades e da Contação de Histórias. Para isso, receberá trabalhos de pesquisadores de áreas distintas, interessados na investigação das complexas interações entre as histórias de vida, seus dispositivos de coleta de dados e o intercâmbio entre os saberes que essas histórias possam promover com o conhecimento acadêmico, em especial as narrativas coletivas, oriundas principalmente de vozes subalternizadas, considerando diferentes perspectivas e contextos culturais. Do mesmo modo, serão acolhidos trabalhos voltados para pesquisas com foco na preservação da memória cultural e na construção de identidades pessoais e coletivas por meio das Narrativas, centradas no papel das tradições e da cultura na transmissão das Poéticas Orais, bem como na influência das práticas de Contação de Histórias quando voltadas para a preservação da cultura e da tradição.

     

    Referências

    HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 11ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

    HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. A tradição viva. In: HISTÓRIA Geral da África I: metodologia e pré-história da África. 2. ed. rev. Brasília, DF: UNESCO, 2010.

    LOPES, Nei e SIMAS, Luiz Antônio. Filosofias Africanas: uma introdução. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020.

     

    Coordenação:

    Luciene Souza Santos (UEFS)

    Isabel Maria de Barros Dias (UAB/Lisboa)

    Cristian Javier Lopez (UPE)

     

    Envio do texto: até 30 de março de 2024 através do Sistema da Revista - utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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  • Chamada Dossiê - Cidades e narrativas - v. 9/1, n. 24 – 2024 - Prorrogada submissão até 15/11/2023

    2023-06-06

    Entre as redes educativas que formamos e nas quais nos formamos estão aquelas referentes aos locais onde moramos e existimos – redes das ‘práticasteorias’ de vivências nas cidades, nos campos e à beira das estradas (ALVES, 2019, p.131). Esses ‘espaçostempos’ se relacionam substantivamente entre si, por intensos movimentos realizados de uns aos outros, trazendo sempre narrativas de si e permitindo a tessitura de quem somos e porque o somos, em movimentos que, possibilitando manter e recriar a vida, relacionam horizontes diversos que são narrados, permanentemente, articulados com as diferentes experiências que temos com tantos diversos outros seres humanos, nas trajetórias realizadas em comum, de solidariedades e de antagonismos.

    Lembramos que essas múltiplas, complexas e persistentes relações nos têm trazido “miseráveis, desempregados famintos, desesperados, homens e mulheres sem eira nem
    beira, [que] testemunham a ruína do que lhes foi prometido. Para uns são apenas
    vítimas de uma guerra desumana, seres vulneráveis passíveis de compaixão.” Mas que podem ser “afirmados como contadores de histórias perigosas” (In BAPTISTA, 2022, p 17). Para isso, precisamos entender como Gagnebin (1994, p. 54), inspirada nas análises de Walter Benjamin sobre a alegoria, [...] (que) às ruínas
    (..) (podemos propor outra) conotação política: “A história não é, pois, simplesmente o lugar de uma decadência inexorável [...] ao meditar sobre as ruínas de uma arquitetura passada, o pensador alegórico não se limita a evocar uma perda; constitui, por essa mesma meditação, outra figura de sentido [...], [...] (pois) o sentido nasce tanto da plenitude e da eternidade como, também, do luto e da história, mesmo
    se, através deles, estamos em busca de um outro tempo” (BAPTISTA, 2022, p. 17) e de outros espaços.

    Essas narrativas, em suas tantas diferenças e complexidades, trazem, permanentemente, a potência criativa e astuta (DETIENNE; VERNANT, 2008) das nossas humanidades e se chama “métis” – “força tática, força guerreira criada para encontrar saídas, resolver questões diante do mundo, reafirmando crenças.  Os mitos são arquétipos criados para fazer emergir nossas potências. Eles povoam as mentes e se manifestam de maneiras diferentes, de acordo com cada cultura e suas crenças. A Métis que habita a mitologia grega é uma deusa, esposa de Zeus, que a devora por conta de sua inteligência e por gerar a filha que tomará seu trono. Ao ser engolida por Zeus, Métis, assim como sua inteligência e astúcia, são incorporadas a ele. Métis é uma guerreira, forja ferramentas  e  cria  estratégias  de  guerra  para  se  defender” (MENDONÇA; SANTOS; TOJA; MORAIS, 2020: p. 1625). Homens e mulheres fazem uso dela para narrar suas histórias nas cidades, onde nascem ou onde chegam depois de diferentes andanças através de grandes e diferentes ‘espaçostempos’. As narrativas de si ultrapassam a expressão de uma individualidade, de um eu imaculado, de uma delimitação identitária. São histórias criadas ou tecidas artesanalmente no uso de inúmeros fios, linhas, restos, detritos de coisas e de afetos contrastantes; artesanato a recusar a sufocante narração que limita-se aos rastros do eu, da arrogância do Sujeito apartado dos apelos e forças do mundo. O contar sobre si sugere o mostrar uma arte do fazer, sempre inconclusa, de montagens de fragmentos de outras histórias que após o ato do contar o narrador não se reconhecerá na autoria. Arte intranquila, imprevisível e improvisada, pois nas cidades dos homens a paz das imaculadas universalidades das ideias é abalada em sua pretensa estabilidade, assim como o inferno de um destino mítico a decretar o nada a fazer. O si mesmo apresenta-se na intensidade de uma diferença confeccionada nos embates, o díspar sujo, impuro, inacabado, disponível para uso quando o ar nos falta na asfixia do desejo e da revolta.

    Com isso, podemos afirmar que “o passado respira abaixo das ondas. O respirar contido
    na imagem de Walter Benjamin a indicar a inconclusividade do que passou,
    apropriada pelos perigos do agora: “articular historicamente o passado não
    significa conhecê-lo como de fato foi. Significa apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no momento de um perigo” (BENJAMIN,
    1994, p. 224; In BAPTISTA, 2022, p. 23).

    Com a proposta deste dossiê queremos trazer as experiências vividas nas “cidades, no campo e à beira das estradas” (e por que não, em locais considerados inóspitos?) como criadora de encontros com paisagens e seres humanos – solidários ou agressivos; articuladores ou controladores dos mesmos – coabitando nas possibilidades que criam de narrativas de si múltiplas, complexas e diferenciadas, entendendo que as ações humanas incorporam dimensões éticas, estéticas, políticas e poéticas.

     

    Referências

    ALVES, Nilda. As redes das ‘práticasteorias’ de vivencias nas cidades, no campo e à beira das estradas. In AVES, Nilda. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas – memórias de processos didáticos e curriculares para pensaras escolas hoje. São Paulo: Cortez, 2019. p. 131- 133.

    BAPTISTA, Luis Antonio dos Santos. Fragmentos de um horizonte em ruína: divagações sobre histórias dos restos. In: SILVA, Rodrigo Lages e MIRANDA, Aline Britto (orgs). Horizontes coletivos: experiência urbana e construção do comum. Curitiba: CRV, 2022. p. 17-28.

    BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.

    DETIENNE, Marcel; VERNANT, Jean-Pierre. Métis: as astúcias da inteligência. Tradução Filomena Hirata. São Paulo: Odysseus Editora, 2008.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da tolerância. São Paulo: Paz e Terra, 2012.

    GAGNEBIN, J. M. História e narração em W. Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 1994.
    MENDONÇA, Rosa Helena; SANTOS, Joana Ribeiro dos; TOJA, Noale; MORAIS, Maria. ‘Cineconversas’ e fabulações curriculantes: o uso de filmes e a potência das conversas como metodologia de pesquisa em Educação. Revista e-Curriculum. São Paulo: Programa de Pós-graduação em Educação Currículo –PUC/SP, v.18, n.4, p.1109-1130, out./dez. 2020.

     

    Coordenação:

    Luis Antonio dos Santos Baptista (UFF)

    Nilda Alves (UERJ)

    Noale Toja (UERJ)

     

    Envio do texto: Prorrogada até 15 de novembro de 2023 através do Sistema da Revista - utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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    Saiba mais sobre Chamada Dossiê - Cidades e narrativas - v. 9/1, n. 24 – 2024 - Prorrogada submissão até 15/11/2023
  • Chamada Dossiê - Literatura/Autobiografia: entre objetos, pessoas, acontecimentos e conhecimentos - v. 8/3, n. 23 – 2023

    2022-12-30

    Literatura/Autobiografia, palavras unidas pelo sinal gráfico de barra oblíqua, é um indicativo do desejo nesse dossiê de incentivar a mobilização na escrita e na configuração dos temas dos artigos de certo tipo de entendimento dos espaços literário e autobiográfico, mostrando a transitividade e intercambio de sentidos. Nessa medida, espera-se tratar de forma teórica e em estudos específicos, fundamentados em autores dos campos literário, artístico, humanístico, educacional e dos estudos sócio-históricos, de temas pertinentes às especificidades e possibilidades de se constituir compreensão, comentários, contrapontos, invenções acerca da experiência vivida acionando a expressão ficcional.

    Naipaul (2018) por meio da escrita e da leitura construiu lentamente o seu projeto literário, no qual importava dar ver a sua Índia pessoal e aproximar os leitores a formas de compreensão singulares da Índia existente, aquela que não encontrava em textos de escritores consagrados indianos e ingleses. Os caminhos ao se tornar escritor são tortuosos. Um dos exemplos é a forma como compreendeu o mundo rural e de cidade pequena da infância e adolescência indo à busca de informações para a escrita de um livro de encomenda, parte de uma coleção de viajantes. O esquecimento era uma presença nos arquivos do Museu Britânico, na literatura consagrada e na forma como os habitantes da aldeia contavam para si mesmos a história do lugar.  Aprendeu ao escrever e refletir com suas próprias memórias e em histórias que encobriam experiências provavelmente não registradas, esquecidas.

    Entre pesquisas, estudos, escritas e leituras o escritor compreendeu a dimensão autobiográfica da literatura - de alguém que compreende a si mesmo, sua posição e interesses, as experiências de outras pessoas e as representações dos acontecimentos, e com isso voltar-se para entendimentos sociais mais amplos. A compreensão do que é ser escritor foi se moldando nesse processo de relacionar fontes e informações, problematizar a literatura a qual teve acesso, encontrar outros escritores e livros, praticar e criar argumentos para escrever novos livros. Perguntava-se como era inexplicavelmente ausente na literatura que conhecia até aquele momento o abandono, a mágoa, o país inacreditavelmente populoso, a calamidade misteriosa da história indiana. Algum indício de como deveria ser sua obra literária foi percebido com a leitura da autobiografia de Gandhi, Minha vida e minhas experiências com a verdade. Ali no espaço da leitura, de modo oblíquo, algo próximo da dor crua como a que ele próprio sentia na Índia, sua literatura floresceu [1]. A possibilidade de ser escritor derivou de auto-conhecimento e um interesse sobre os modos de conhecer em circulação[2].

    Inspirado nas memórias de leitura e de escrita de Naipaul, o dossiê irá acolhera artigos com temas concernentes às relações entre literatura, autobiografia e história.  Objetiva-se explorar as proximidades entre os escritos autobiográficos e literários de modo a fazer valer essa potência para pensar sobre narrativas, memórias, objetos, pessoas e acontecimentos associados às marcas sociais de gênero e sexualidade, situações geracionais e histórico-culturais, vivências de classificação e desclassificação social, as quais nos levam a experiências de desamparo, sofrimento, resistência e ao contrário permitem construir novos saberes por meio do diálogo com os entendimentos e conhecimentos já constituídos.

     

    Coordenação:

    Dislane Zerbinatti Moraes (FE/USP)

    Maria Rosa Rodrigues Martins de Camargo (UNESP)

     

     

    Envio do texto: até 30 de maio de 2023 através do Sistema da Revista - utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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    [1] NAIPAUL, V.S.. Ler e escrever. Belo Horizonte: Veneza: Editora Âyiné, 2018, p. 62-64.

    [2] CATANI, Denice Barbara. A autobiografia como saber e a educação como invenção de si. In. SOUZA, Elizeu Clementino de; ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (orgs.). Tempos, narrativa e ficções: a invenção de si. Porto Alegre/Salvador: EdiPUCRS: UNEB, 2006).

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  • Chamada submissão de textos – Dossiê Automedialidades: práticas (auto)formativas de criação estética - v. 8, n. 23.2 - 2023

    2022-12-23

    A noção de automedialidade, concebida no campo dos estudos literários e estéticos, traz para a pesquisa (auto)biográfica uma renovação fecunda ao ampliar para além da palavra (grafia) a outras modalidades de mediações entre o si mesmo (autos) e a vida (bios). A ênfase recai sobre a materialidade do meio (medium) - sons, acordes, gestos, palavras, materiais (tecido, barro, ferro, papel...), gráficos, cores, imagens... - em que o ser humano imprime o gesto de sua criação estética, ao mesmo tempo que o meio imprime, por sua vez, as suas marcas no ser humano. Neste sentido, a materialidade do meio já não é entendida apenas como um instrumento de expressão do ser, mas como mediadora de sua humanização, ou seja, de subjetivação e socialização. O apelo a contribuições para este dossier visa interpelar, por um lado, as práticas artísticas, estéticas, literárias, digitais... através das quais o sujeito transfigura a vida, ele próprio e o outro, em (auto)narrações plásticas, musicais, visuais, digitais, fotográficas, gestuais, cenográficas... Por outro lado, espera-se também contar com estudos que considerem as práticas automediais como uma abertura para a formação estética, ética e política ao longo da vida. A grande contribuição deste dossier é dar o primeiro passo para a automedalidade, entendida como um eixo fundante da investigação (auto)biográfica em educação.

     

    Coordenação:

    Christine Delory-Momberger (USP-Nord)

    Maria da Conceição Passeggi (UFRN – UNICID)

     

    Envio do texto: até 30 de abril de 2023 através do Sistema da Revista - utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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  • Chamada Submissão artigos: Dossiê Professores marcantes: Por que e para quem? Reflexões sobre a natureza do trabalho docente v. 8, n. 23/1 - 2023 - 1

    2022-12-23

    Dossiê Professores marcantes: Por que e para quem?

    Reflexões sobre a natureza do trabalho docente  

    v.8, n. 23 - 2023

     

    Trata-se de proposta destinada a reunir textos que analisem simultaneamente especificidades do trabalho docente, indagações sobre a sua natureza e experiências de formação/escolarização em perspectiva (auto)biográfica. Desde há muito insiste-se sobre o decisivo papel dos professores no desenvolvimento de relações positivas (ou negativas) com as diversas áreas de conhecimento e com a escola. Do mesmo modo, insiste-se no papel relevante que as relações entre professores e alunos exercem sobre histórias de êxito e fracasso nos percursos escolares. Não se pretende aqui sobrecarregar as responsabilidades desta categoria profissional, mas sim estimular reflexões que, ancoradas em experiências pessoais tanto da condição discente quanto docente, ressaltem a natureza do trabalho de formação. Todos os indivíduos escolarizados seriam capazes de evocar relações pedagógicas com professores marcantes, pessoas que habitam memórias dos aprendizados, do gosto, do amor ou desamor pelas disciplinas escolares. O que estaria no cerne dessas relações? Como favorecer relações pedagógicas férteis com o conhecimento e professores positivamente marcantes? São estas algumas das hipóteses que podem ser tomadas para a reflexão aqui sugerida. Outras hipóteses poderiam incidir sobre relações educativas marcantes fora do domínio escolar: professores que não o são e exercem, no entanto, efeitos marcantes sobre relações com o conhecimento, a leitura e o amor ou desamor, se assim podemos dizer, com a vida do pensamento.

     

    Coordenação:

    Renata Marcílio Cândido (UNIFESP)

    Denice Barbara Catani (USP)

     

    Envio do texto: até 20 de março de 2023 através do Sistema da Revista - utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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  • Chamada submissão de artigos Dossiê Escrita de si na escrita epistolar - v. 7, n. 22 – Set./Dez. 2022

    2022-05-17

    Chamada submissão de artigos Dossiê Escrita de si na escrita epistolar

    v. 7, n. 22 – Set./Dez. 2022

     

     

    Papéis amarelados pelo tempo permanecem guardados instigando a refletir sobre as práticas de escrita epistolar de diferentes sujeitos que, em contextos diversos, seguem modelos disseminados em manuais e aprendidos desde os bancos escolares. Exigem um olhar atento dos pesquisadores e pesquisadoras que se debruçam nas linhas e entrelinhas para interrogar as motivações, os modos como os indivíduos narram sobre si mesmos e as redes de sociabilidade tecidas. O dossiê pretende reunir estudos sobre as cartas de sujeitos que recorreram à escrita para reduzir distâncias, suplicar, desabafar, articular, denunciar, reivindicar, defender, apoiar ou amenizar saudades.

     

    Coordenação:

    Ana Chrystina Mignot (UERJ)

    Inês de Almeida Rocha (UNIRIO e CPII)

     

    Submissão de textos:  até 10 de setembro de 2022 - utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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  • Chamada submissão de artigos - Dossiê (Auto)biografias e ensino v. 7, n. 21 – Maio/Agos. 2022

    2022-02-04

    Chamada submsisões de artigos - Dossiê (Auto)biografias e ensino - v. 7, n. 21 - Maio/Agos. 2022.

    A (auto)biografia pode estar presente nas metodologias de diferentes áreas disciplinares. Concomitantemente ao aumento das pesquisas e de publicações sobre relatos (auto)biográficos e formação docente no final do século XX, houve a ampliação do número de professores que se apropriaram da (auto)biografia para desenvolver métodos pedagógicos, pois viam nesta prática um dispositivo de pesquisa-formação para superar o ensino centralizado no docente, oportunizando aos discentes um espaço privilegiado no processo ensino aprendizagem. A narrativa e a (auto)biografia na sala de aula advém das preocupações dos professores, que desejam que os saberes escolares estejam contextualizados e relacionados com os percursos e trajetórias de vida-formação-profissão dos alunos. A (auto)biografia possibilita a ampliação do diálogo, estimula a compreensão por parte dos alunos de que são sujeitos de um processo sócio-histórico, no qual a linguagem possui um papel preponderante. Nesta perspectiva, é importante pensar que o conhecimento escolar, embora tenha como referência saberes científicos ou culturais, não é uma simples reprodução destes, mas possui uma lógica própria, elaborada a partir de um processo de didatização, resultado de operações de transposição didática. A interseção de práticas (auto)biográficas e de ensino envolve dimensões curriculares, estrutura do conhecimento disciplinar, proposta pedagógica, recursos didáticos, além de conteúdos e conceitos articulados as histórias, memórias e narrativas dos diferentes atores sociais. O dossiê (Auto)biografia e ensino objetiva socializar pesquisas sobre processos de didatização da (auto)biografia desenvolvidas na educação infantil, no ensino fundamental, médio ou superior, oportunizando reflexões e debates sobre os desafios da transposição didática do relato (auto)biográfico e suas contribuições para os processos formativos.

    Coordenação:

    Patrícia Coelho (PUC-RJ)

    Juçara Mello (PUC-RJ)

     

    Submissão de textos: até 10 de abril de 2022 utilizar template disponibilizado no Sistema da Revista. Não serão aceitos textos submetidos que não estejam no template.

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    Saiba mais sobre Chamada submissão de artigos - Dossiê (Auto)biografias e ensino v. 7, n. 21 – Maio/Agos. 2022
  • Chamada submissão de artigos - Dossiê Narrativas de si em espaços de privação de liberdade v. 7, n. 20 – Jan./Abr. 2022

    2021-12-21

    Chamada Dossiê

    Narrativas de si em espaços de privação de liberdade

    v. 7, n. 20 – Jan./Abr. 2022

    Refletir sobre as artes de viver/sobreviver em espaços de privação de liberdade e buscar as diversas significações representadas por dispositivos narrativos oriundos do cárcere podem revelar vicissitudes e nuances de um modo de vida particularíssimo. Por meio da escrita e da leitura encarcerados e encarceradas produzem conhecimentos sobre si, sobre o universo prisional, sobre dificuldades presentes e sonhos para o futuro. A escritura carcerária, elaborada em condições em que viver é uma luta constante, se configura como uma forma de reconstruir a identidade perdida e dar continuidade à vida, apesar das adversidades e da clausura.

    Ao propor o Dossiê “Narrativas de si em espaços de privação de liberdade”, a Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica pretende trazer à tona as histórias de vida e narrativas de sujeitos quase invisibilizados pelas pesquisas acadêmicas, abrindo perspectivas para se pensar os sentidos da escrita (auto)biográfica no cárcere, a partir da reflexão acerca das narrativas sócio-históricas e cotidianas dos privados de liberdade e de outras pessoas que, de alguma forma, vivem a realidade do sistema prisional e socioeducativo.

    Pensar nessas escritas de si é também uma forma de dar visibilidade às tentativas de apenados e apenadas constituírem um elo com o mundo dentro e além das grades da prisão e, por isso, convidamos estudiosas e estudiosos do assunto a enviarem suas contribuições para a formação deste dossiê.

     

    Coordenação:

    Daiane de Oliveira Tavares (UERJ)

    Marcos Estevão Gomes Pasche (UFRRJ)

     

    Submissão de textos: até 20 de fevereiro de 2022 submissão através do Sistema da Revista.

    Só serão aceitos textos submetidos conforme template disponibilizado no Sistema da Revista.

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    Saiba mais sobre Chamada submissão de artigos - Dossiê Narrativas de si em espaços de privação de liberdade v. 7, n. 20 – Jan./Abr. 2022
  • Chamada submissão de artigos - Ofício de ensinar, experiência escolar e narrativas de si v. 6, n. 19 – Set./Dez. 2021

    2020-07-21

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB (ISSN 2525-426X), está recebendo textos para o Dossiê Temático para o ano de 2021, conforme cronograma abaixo: v. 6, n. 19 – Set./Dez. 2021 – Dossiê Ofício de ensinar, experiência escolar e narrativas de si

     

    Submissão de textos: até 15 de março de 2021 – através do Sistema da Revista

    Coordenação: Daniel Suárez (UBA) y Luis Porta (UNMdP)

     

    A partir de la disrupción metodológica, teórica y epistemológica del giro narrativo y biográfico en el campo de la educación y la formación, las narrativas de sí vienen siendo una de las vías más transitadas y exploradas para nombrar, contar, imaginar, indagar, comprender y conversar con el mundo de la experiencia escolar. Los modos habituales de investigar y los enfoques y tradiciones estabilizados de producir conocimientos sobre el territorio, las temporalidades y las socialidades de la escuela, se han visto interrumpidos y alterados por el interés por comprender la forma en que los seres humanos heredamos sentidos y significados y tramamos significaciones e imágenes acerca de nuestros mundos, y por la inquietud de establecer con ellos nuevos u otros diálogos más fértiles y ecológicos. Los relatos autobiográficos de los diferentes actores o agentes escolares y de sus comunidades locales, construidos y reconstruidos en el marco conversacional de la entrevista narrativa, el trabajo de campo etnográfico, los talleres biográficos y la documentación narrativa, han ofrecido piezas narrativas, materiales documentales y fuentes biográficas y autobiográficas que permitieron el despliegue de ese conocimiento cualitativo sutil, excesivo y sensible respecto de la vida cotidiana en las escuelas y de las afectaciones, movimientos y voces de sus actores.

    Las autobiografías docentes, las historias de formación, las memorias de oficio, los relatos de experiencia, las cartas, los posteos autobiográficos, las autobiografías imagéticas, los diarios de clase, las autoetnografías docentes, las biografías de aula, son solo algunos de los recursos mediante los que las profesoras/es y las maestras/os narran sus historias y dan cuenta de sus modos de habitar ese mundo, y sobre y a través de los cuales las/os investigadoras/es estudian e interpretan las significaciones y saberes de experiencia que ponen a jugar para hacerlo. Narrando su oficio de enseñar, relatando la materialidad y la gestualidad de su trabajo artesano, contando en primera persona los detalles y secretos de habitar junto con otras/os la escuela y el aula, las/os docentes ofrecen materiales inigualables para construir análisis e interpretaciones acerca de cómo viven y significan la experiencia, (re)conocen su itinerario de formación y proyectan una imagen-futuro de sí mismas/os, su comunidad de prácticas, la enseñanza y las/os alumnas. La investigación narrativa y (auto)biográfica en educación y formación ha aprovechado este <exceso> de documentos, monumentos y obras narrativas de docentes para ofrecer nuevas pistas de conocimiento, participación y acción transformadora.

    Al proponer el Dossier “Oficio de enseñar, experiencia escolar y narrativas de sí ”, la Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica pretende abrir un espacio de visibilización, conversación y debate sobre la aventura biográfica y autobiográfica que emprenden y problematizan las/os investigadoras/es del campo educativo y de la formación, al trabajar como un bricoleur  con toda esta pluralidad de estrategias, tácticas y huellas narrativas de la experiencia de sí en la escuela.

     

    Informações sobre as normas de publicação e diretrizes de submissão de trabalhos encontram-se na plataforma SEER, no seguinte endereço:  http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

    Outras informações através do e-mail: biographassociacao@gmail.com

     

    Saiba mais sobre Chamada submissão de artigos - Ofício de ensinar, experiência escolar e narrativas de si v. 6, n. 19 – Set./Dez. 2021
  • Chamada submissão de artigos - V. 6, n. 18 - Maio/Ago. de 2021 – Dossiê Narrativas (auto)biográficas no cinema

    2020-07-21

    Chamada submissão de artigos - V. 6, n. 18 - Maio/Ago. de 2021 – Dossiê Narrativas (auto)biográficas no cinema

     

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB (ISSN 2525-426X), está recebendo textos para o Dossiê Temático para o ano de 2021, conforme cronograma abaixo: V. 6, n. 18 - Maio/Ago. de 2021 – Dossiê Narrativas (auto)biográficas no cinema

     

    Submissão de textos: até 15 de janeiro de 2021 – através do Sistema da Revista

    Coordenação: Renato Izidoro da Silva (UFS) e Inês Assunção Castro Teixeira (UFMG/UFPB)

     

    As reflexões e os estudos contemporâneos sobre a temática da narrativa ganham centralidade atualmente, como herdeiros dos abalos e crises vivenciados pelas concepções realistas modernas e positivistas acerca das experiências humanas. No campo da educação em especial, como também nas arenas dada história, da filosofia, da antropologia, da sociologia, da psicologia, da psiquiatria, da psicanálise e da arte, a narrativa toma a cena das cogitações acadêmicas na posição de protagonista da realidade humana. Com o propósito de contribuir para essa discussão e expandi-la, o Dossiê reúne trabalhos na confluência da temática da narrativa (auto)biográfica com a arte cinematográfica, em diferentes abordagens, vértices analíticos, sensibilidades e imaginação, horizontes do pensamento. A Proposta envolve discussões que contemplam a narrativa (auto)biográfica em seus atravessamentos com o cinema do passado e do presente, reunindo as elaborações de pensadores/as clássicos e contemporâneos dos terrenos do cinema e da narrativa, colocando em diálogo perspectivas e possibilidades de compreensão da narrativa (auto)biográfica e da arte cinematográfica em seus contornos, atravessamentos, reverberações e interpelações. De modo heterodoxo e em larga compreensão das narrativas (auto)biográficas, a proposição abarca as "histórias de vida" ou "narrativas vivas" de personagens ficcionais e documentais individuais e/ou coletivos sob o olhar cinematográfico, como também (auto)biografias que envolvem diretores, atrizes, roteiristas, críticos e outros personagens do universo do cinema. Entendendo que a decisão sobre a narrativa ser fictícia ou documental, mítica ou histórica, mentira ou verdade, parece ter passado pelo mesmo cansaço ontológico e epistemológico quanto a origem do ser e da linguagem, pois implicam não apenas momentos inacessíveis, mas indecifráveis e, portanto, contornáveis, a proposta contempla a discussão de obras cinematográficas do cinema mundial, e do cinema latino-americano, em especial, nas quais a arte de si narrar e de ser narrado pelas lentes das câmaras, contorna tramas de sujeitos que se (re)inventam em textos e contextos. Conjeturando sobre as “visões narrativas” no cinema, a sétima arte não é composta apenas por uma estética (receptiva), mas também por uma poética (produtiva), ao passo que no âmbito do “extracampo” e do “ante-campo” existem inúmeras tramas e dramas tecidos pelos olhares cruzados de atrizes, atores, roteiristas, câmeras, diretores, maquiadores, figurinistas, montadores, editores e um sem fim de “biografias” a serem reconstruídas, arguidas, investigadas, interpretadas, analisadas e perquiridas desde diversas perspectivas teórico-metodológicas organizadas na arena acadêmica. O Dossiê envolve tanto a discussão epistemológica, teórica e metodológica relativa às narrativas (auto)biográficas em seus encontros com o cinema, quanto a análise de obras da cinematografia mundial clássica e contemporânea, especialmente, do cinema latino-americano. Com esta proposição, esperamos mobilizar e instigar questionamentos e cogitações criativas e heterodoxas variadas acerca de narrativas (auto)biográficas no cinema. Envolvendo cinemas documental, ficcional e suas interseções, a proposta alcança temas transversais diversos, como desigualdade social e diferença, gênero, sexualidade, esporte, loucura, comédia, tragédia, cultura, etnia, arte, ritual, política, espaço, tempo, ciberespaço, mídia, fotografia, pintura, folclore, música e outros tantos bem vindos ao Dossiê.

    Informações sobre as normas de publicação e diretrizes de submissão de trabalhos encontram-se na plataforma SEER, no seguinte endereço:  http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

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  • Chamada submissão de artigos - V. 6, n. 17 - Jan/abril de 2021 – Dossiê A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos

    2020-07-21

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB (ISSN 2525-426X), está recebendo textos para o Dossiê Temático para o ano de 2021, conforme cronograma abaixo:

    V. 6, n. 17 - Jan/abril de 2021 – A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos

     

    Envio do Resumo: até 30 de junho de 2020 – para o e-mail ptr.amparo@gmail.com

    Submissão de textos: até 15 de outubro de 2020 – através do Sistema da Revista

    Coordenação: Patrícia Aparecida do Amparo (FEUSP) e Denice Barbara Catani (FEUSP)

     

    Falemos da biblioteca. Quis dizer com isso que qualquer leitura é uma leitura comparativa, contato do livro com outros livros. Assim como existe dialogismo e intertextualidade, no sentido que Bakhtin dá ao termo, há dialogismo e intertextualidade da prática da própria leitura. Entretanto, não há nada aqui que seja mensurável. Estamos no campo das hipóteses e do provável. Ler será, portanto, fazer emergir a biblioteca vivida [...][1]

    No cerne das atividades escolares, nas histórias de formação individual e coletiva, científica e profissional ou artística, habita a leitura. Que mais não precise ser mencionado aqui para dizer de sua relevância. Lembremo-nos apenas dos embates atuais entre os jovens estudantes (e os nem tão jovens) sobre o prazer ou o tédio que a atividade pode ocasionar. O território dos estudos sobre a leitura é vasto, muito já se falou, investigou e recomendou sobre a questão. Que, por excelência, interessa à maioria das ciências humanas e ocupa posição central para os trabalhos educacionais. Deixemos aos especialistas o domínio das peculiaridades da leitura. Interessa-nos investigar os efeitos da leitura na vida de cada pessoa. A questão não indica a necessidade de se produzirem instrumentos para medições, pois como afirma Jean-Marie Goulemot, não há nada aqui que seja mensurável. Talvez, por isso, o próprio leitor, por meio de suas apropriações, seja a principal referência para que se possa compreender o que resta após o ato da leitura.  Esse é o caminho escolhido no Dossiê A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos de modo a refletir acerca de uma atividade que se tornou central na construção de saberes sobre si e sobre o mundo, sendo estruturante de atividades e ofícios diversos.

    Para tanto, recorremos à imagem da biblioteca vivida, ou seja, à dimensão pessoal da construção de bibliotecas. Ao longo da nossa vida de leitores, colecionamos aqueles títulos inesquecíveis, que nos fazem lembrar de situações vividas, processos formativos, entre outros. O importante, assim, será fazer emergir relações pessoais com os livros. Para Chartier[2], uma biblioteca também corresponde a gestos e pensamentos que organizam formas de relação com a cultura escrita. Nesse sentido, buscaremos evidenciar tais indícios e os critérios de seleção que separaram “[...] livros imprescindíveis de se possuir dos que podem (ou devem) ser negligenciados”[3].  Neste Dossiê, considera-se importante acompanhar os crivos que permitem aos sujeitos estabelecerem seus livros imprescindíveis, os conhecimentos a serem retidos e aqueles a serem negligenciados, bem como, interessa-nos perscrutar a natureza desse saber considerado importante, o que se faz ao acompanhar as escolhas,  mais ou menos conscientes, que ordenam tal atividade.

    Os gestos e os pensamentos que organizam os acervos, públicos e pessoais, dizem respeito à recolha, organização, coleção e hierarquização dos livros. Quando tomamos tais movimentos, consideramos que eles evidenciam as marcas do que caracteriza os sujeitos e, assim, a própria leitura, um exercício de interpretação, faz com que os títulos que compõem o todo da produção literária participem de um acervo privado, individual e, também, afetivo que testemunha uma forma de ver o mundo. Esse ato de interiorização ou de enraizamento dos livros na vida das pessoas, coloca-nos diante da possibilidade de pensarmos a leitura como elo entre a história pública e a história individual enquanto matéria para a constituição de identidades pessoais, profissionais e artísticas. Se, como afirma Antonio Candido[4], a literatura e, diríamos, os livros oferecem uma síntese da experiência humana e, por isso, podem ser compreendidos como uma forma de conhecimento, acompanhar a formação das bibliotecas vividas pode nos possibilitar compreender os gestos e pensamentos que organizam a impregnação dos livros nos sujeitos e destes nos livros.  

    Como foi assinalado, o território é vasto. Escolhemos, então, impor como limites para o Dossiê, o que pensamos poder interessar aos professores e aos que se preparam para o exercício docente. E nos limites assim definidos pretendemos expor reflexões – percorrendo itinerários diferentes – acerca de modos de pensar que foram se elaborando, no tempo, a propósito da leitura e permeados por leituras. As bibliotecas pessoais, em sentido amplo e livre, serão objeto de atenção e a partilha de referências a alguns clássicos individuais e obedecerá a vontade de mostrar sua potência. E no horizonte das nossas expectativas está a aposta em que as pessoas invistam em reflexões dessa natureza, que julgamos férteis para a educação.

    Assim, o Dossiê buscará artigos que apresentem pontos de vista interessados nas posições de leitores e de professores, testemunhos de modos de ler, das ancoragens feitas na literatura (como modo de conhecimento e de constituição pessoal). Gostaríamos de reimaginar relações com o ler e seus objetos, a partir do diálogo com alguns teóricos, desde os momentos inaugurais do aprendizado da leitura até uma reflexão que pode se perguntar hoje sobre nossas bibliotecas vividas, constituídas pelas obras que nos marcaram, lidas em momentos especiais e que fazem frutificar nossos pensamentos e podem conduzir a nossa apreensão da realidade. Vale a pena pensar nos livros que não foram lidos, naqueles que são desejados, mas por qualquer razão são evitados, adiados ou explorados com exagerada timidez. Pensar nas obrigações escolares de leitura ou nos modos profissionais de ler. O que há de especial, por exemplo, nos modos pelos quais os professores universitários lidam com a questão no ensino e na formação de seus alunos? Além disso, destaca-se a configuração de acervos pessoais segundo as possibilidades de acesso aos diferentes títulos e autores que as trajetórias pessoais e profissionais ofereceram a cada um, fazendo surgir as práticas e configurações sociais bem como as formas da leitura que delas fazem parte. Certamente tais perguntas poderiam se multiplicar, se quiséssemos. Assim, esperamos que esse Dossiê nos permita ampliar em mais alguns itens nossa biblioteca de relações com os livros.

     

    [1] GOULEMOT, Jean-Marie. Da leitura como produção de sentidos. IN: CHARTIER, Roger (dir.) Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2009, p. 113.

    [2] CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: Editora UnB, 1999.

    [3] Ibidem, p. 70.

    [4] CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. IN:______. Vários escritos. São Paulo: Duas cidades; Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2004.

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  • Chamada para submissão de textos Dossiês temáticos 2021

    2020-07-15

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB (ISSN 2525-426X), está recebendo textos para os Dossiês Temáticos para o ano de 2021, conforme cronograma abaixo:

    V. 6, n. 17 - Jan/abril de 2021 – A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos

    Coordenação: Patrícia Aparecida do Amparo (FEUSP) e Denice Barbara Catani (FEUSP)

    Submissão de textos: até 15 de outubro de 2020

     

     

    V. 6, n. 18 - Maio/Ago. 2021 Dossiê Narrativas (auto)biográficas no cinema

    Coordenação: Renato Izidoro da Silva (UFS) e Inês Assunção Castro Teixeira (UFMG/UFPB)

    Submissão de textos: até 15 de janeiro de 2021

     

     

    V. 6, n. 19 - Set./Dez. 2021 – Dossiê Ofício de ensinar, experiência escolar e narrativas de si [Dossier Oficio de enseñar, experiencia escolar y narrativas de sí]

    Coordenação: Daniel Suárez (UBA) y Luis Porta (UNMdP)

    Submissão de textos: até 15 de março de 2021

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  • Prorrogada Chamada de artigos Dossiê Narrativas, pandemia e adoecimento social - v. 5, n. 16 – Edição Especial – 2020

    2020-05-09

    Dossiê Narrativas, pandemia e adoecimento social

    v. 5, n. 16 – Edição Especial – 2020

     

    A pandemia da Covid-19 é um evento de proporções planetárias que vem provocando profundas repercussões pessoais, sociais, sanitárias, educacionais, culturais, econômicas e políticas. Ao passo que o isolamento se mostra como a estratégia mais eficaz de proteção das populações, ele vem produzindo angústia, medo, tensões diante dos riscos psicossociais, dos novos cuidados e hábitos de saúde e da confrontação com a própria vulnerabilidade física, emocional e social que se impõe a todos, de forma global. A confrontação com a morte e com a finitude da vida ou com a condição de vida precária, traz à tona um tema tabu que ganha contornos ainda mais duros diante da impossibilidade de manter ritos de passagem que secularmente estruturam as relações pessoais e dão forma às histórias de vida. Desde aqueles relacionados as celebrações ou as despedidas e lutos.

    No campo do trabalho, as transformações que se impõem encontram nas tecnologias digitais, tão largamente evoluídas no curso dos últimos 15 anos, as condições de possibilidade para dar uma continuidade à projetos e planos, apesar das incertezas quanto ao futuro. Ao mesmo tempo em que escancaram as desigualdades de acessos a essas mesmas tecnologias e aprofundam as diferenças sociais de grupos.  

    Esse conjunto de fatores vem interrogando as maneiras conhecidas de ser e estar consigo e em sociedade. Formas estas por vezes interrompidas e alteradas, demandando um esforço pessoal e coletivo de buscar novas saídas e soluções para dar forma às experiências vividas e aos aprendizados adquiridos.

    Se por um lado a vulnerabilidade, a precariedade, as incertezas, tensões e interrogações podem ser vistas como elementos que diminuem as possibilidades de agir dos indivíduos, por outro, elas podem ser tomadas como potência que estimulam a reflexão e a produção; verdadeiras passarelas que convidam professores e pesquisadores ao exercício de colocar em diálogos as bases epistemológicas da pesquisa (auto)biográfica com o contexto atual, a fim de contribuir com o avanço dos estudos em ciências humanas e sociais.

    A experiência de viver a pandemia do Covid19 pode-se tornar, então, um lócus de reflexão, de criação e de expansão de novas maneiras de habitar o mundo e de habitar a si mesmo. As narrativas, enquanto meios, locais e suportes de produção de si e de configuração subjetiva ganham ainda mais relevo e atualizam sua importância no contexto atual.

    Neste contexto, a RBPAB, comprometida com os indivíduos em sociedade e com as maneiras de dar forma ao vivido por meio das narrativas, lança o dossiê “Narrativas, pandemia e adoecimento social” com vistas a dar uma contribuição significativa para a compreensão da situação atual excepcional. Aberto a textos de reflexão teórica e metodológica, que se proponham a colocar em diálogo o lugar das narrativas diante das transformações recentes, busca-se refletir sobre os processos formativos e educacionais, sobre as perspectivas de investigação narrativa, sobre as condições de vida, de trabalho, de saúde e de organização social atual e futura. O dossiê é, portanto, um convite ao exercício de tecer conexões entre as narrativas enquanto ferramentas epistemológicas, metodológicas, de resistência e de emancipação social. Como um elogio às narrativas, os artigos poderão tratar de temas como: conjuntura política atual, trabalho docente; trabalho em saúde; Tecnologias de Informação e Comunicação e isolamento social; saúde e educação; adoecimento e trabalho; os rituais e os lutos; aprendizagens com a doença; aprendizagens e o confinamento social; casos clínicos e doenças crônicas; medos e grupos de risco; resiliências em tempos de pandemia.

     

    Coordenação: 

    Raquel Alvarenga Sena Venera (Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE)

    Camila Aloisio Alves (Faculdade de Medicina de Petrópolis - FMP)

    Submissão de textos: até 05 de agosto de 2020

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  • Prorrogação Chamada para submissão de textos Dossiê Narrativas e pesquisas com crianças e jovens - v. 5, n. 15 – Set./ Dez. 2020

    2020-03-27

    Dossiê Narrativas e pesquisas com crianças e jovens

    v. 5, n. 15 – Set./ Dez. 2020

     Coordenação: Maria da Conceição Passeggi (UFRN-UNICID) e Conceição Leal da Costa (Universidade de Évora)

     Submissão de textos: até 15 de Maio de 2020

     

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  • Prorrogação Chamada para submissão de textos Dossiê Memórias, Narrativas e Patrimônios v. 5, n. 14 – Maio/Agosto 2020

    2019-12-12

    Prorrogação Chamada para submissão de textos Dossiê Memórias, Narrativas e Patrimônios

    v. 5, n. 14 – Maio/Agosto 2020

     Coordenação: Joseania Miranda Freitas (UFBA) e Marcelo Nascimento Bernardo da Cunha (UFBA)

    Submissão de textos: até 20 de janeiro de 2020                                                                            

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  • Prorrogação da Chamada de artigos Dossiê Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais v. 5, n. 13 - Jan./Abr. 2020

    2019-09-30

    Os Editores da RBPAB informam que o prazo para submissão de textos para o Dossiê "Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais" v. 5, n. 13 - Jan./Abr. 2020, foi prorrogado até o dia 20 de outubro de 2019.

    Editores RBPAB

    Saiba mais sobre Prorrogação da Chamada de artigos Dossiê Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais v. 5, n. 13 - Jan./Abr. 2020
  • Chamada de artigos Dossiê Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais v. 5, n. 13 - Jan./Abr. 2020

    2019-07-28

    Dossiê Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais

    v. 5, n. 13 – Jan./Abr. 2020

    As Histórias de Vida, conhecidas como uma das possibilidades metodológicas no âmbito das pesquisas narrativas (auto)biográficas em educação, são, igualmente, produto de estudos que tematizam trajetórias vivenciais, em suas tramas singulares/plurais, tecidas no tríplice presente que envolve passado, presente e futuro. São, portanto, uma construção fruto de um processo peculiar de intercâmbio entre pesquisador/a e narrador/a que implica um círculo virtuoso entre a enunciação e a escuta atenta e sensível, visando a partilha de uma história que se faz em movimento. Além das narrativas enunciadas oralmente ou, até mesmo por escrito, se fazem úteis outras fontes como as documentais e imagéticas que, em diálogo com os referenciais epistemológicos e teórico-metodológicos do/a pesquisador/a, muito auxiliam na interpretação e significação de uma vida para os partícipes dessa aventura (auto)biográfica. A significação do vivido pelos sujeitos históricos da educação, em passado distante ou não tão distante, mostra-se crucial na atualidade, razão pela qual se fazem no Brasil e no exterior estudos cada vez mais voltados para produções que dão a ver novas histórias e versões que na contemporaneidade lhes proporcionem o indagar sobre si mesmo e sobre o outro, no âmbito do que se pode denominar de surgimento de uma política-vida. Conscientes da significação das Histórias de Vida de intelectuais e educadores(as) sociais – de qualquer área, acadêmicos ou exteriores à academia, atuantes em sistemas educacionais formais ou informais – para a tessitura dessa política-vida nos tempos hodiernos, o Dossiê abre-se para contribuições, mediante textos que compartilhem uma história de vida ou narrativas (auto)biográficas, bem como para artigos relativos à discussão do método e possíveis desenvolvimentos teórico-metodológicos em pesquisas dessa natureza.  

     

    Coordenação:

    Maria Helena Menna Barreto Abrahão (UFPel)

    Inês Ferreira de Souza Bragança (UNICAMP)

     

    Submissão de textos: até 30 de setembro de 2019

    Informações sobre as normas de publicação e diretrizes de submissão de trabalhos encontram-se na plataforma SEER, no seguinte endereço:  http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

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    Conselho Editorial da RBPAB

    Saiba mais sobre Chamada de artigos Dossiê Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais v. 5, n. 13 - Jan./Abr. 2020
  • Chamada para submissão de textos Dossiês temáticos 2020

    2019-07-28

    Chamada para submissão de textos para a Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB

    Dossiês Temáticos 2020


     A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB (ISSN 2525-426X), está recebendo textos para os Dossiês Temáticos para o ano de 2020, conforme cronograma abaixo:

    Dossiê Histórias de vida e (auto)biografias de intelectuais e educadores/as sociais

    v. 5, n. 13 – Jan./Abr. 2020

     Coordenação: Maria Helena Menna Barreto Abrahão (UFPel) e Inês Ferreira de Souza Bragança (UNICAMP)

    Submissão de textos: até 30 de setembro de 2019

     

    Dossiê Memórias, Narrativas e Patrimônios

    v. 5, n. 14 – Maio/Agosto 2020

     Coordenação: Joseania Miranda Freitas (UFBA) e Marcelo Nascimento Bernardo da Cunha (UFBA)

    Submissão de textos: até 20 de dezembro de 2019

                                                                                      

     Dossiê Narrativas e pesquisas com crianças e jovens

    v. 5, n. 15 – Set./ Dez. 2020

     Coordenação: Maria da Conceição Passeggi (UFRN-UNICID) e Conceição Leal da Costa (Universidade de Évora)

     Submissão de textos: até 305 de ABRIOL DE 2020

     

    Para maiores informações sobre a revista, acesse o endereço: http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

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    Saiba mais sobre Chamada para submissão de textos Dossiês temáticos 2020
  • Chamada de artigos Dossiê Narrativas LGBTIQ V. 4, n. 11 – Mai-Agos. 2019

    2018-11-26

    Dossier Narrativas LGBTIQ

    V. 4, n. 11 – Mai-Août 2019

     

    Depuis peu, les recherches biographiques explorent les voix et les narrativités LGBTIQ. Deux tendances sont à l’oeuvre: d’une part la spécialisation des recherches en thématiques variées (travail, santé, militantisme) et, d’autre part, l’autonomisation des lettres de l’acronyme LGBTIQ, avec l’émergence récente des recherches en études “trans” et “intersexes”. Ces multiples approches au plus prés des prises de parole, du récit de soi et des biographies, nous encouragent à poursuivre la voie d’un éclairage pragmatique dans les études LGBTIQ – Lesbiennes Gays Bissexuelles Trans Intersexes et Queer, en vue d’une meilleure compréhension des manières de faire et des manières de dire les épreuves et les expériences de la quotidienneté LGBTIQ. Cet appel à articles vise donc des propositions d’articles s’inscrivant simultanément dans une dimension micosociologique et macrosociologique, c’est à dire des écrits qui n‘enseveliraient pas les épreuves, les récits et les expériences LGBTIQ dans une unité théorique surplombante et qui, par ailleurs, n’évinceraient pas les caractéristiques politiques et sociales des contextes évoqués. La multiplicité des thématiques LGBTIQ, la dimension internationale de cet appel à articles et le foisonnement de ces études nous contraignent à favoriser des papiers non seulement originaux mais également exploratoires ou innovants, issus d’enquêtes de terrains qualitatives. L’aspect emergent de certaines dimensions narratives LGBTIQ seront particulièrement appréciées. De façon non exhaustive, les questions de santé, de scolarité, d’espace public, les rapports au travail ou à la famille ou bien encore les expériences intracommunautaires nous interessent particulièrement. On peut penser par exemple aux imbrications entre qustions LGBTIQ et féministes, ou bien entre minorités sexuelles / de genre et migrations. Plus encore, les narrativités LGBTIQ contemporaines pourront être interrogées en intégrant les nouvelles identités de genre ou de sexualité qui bousculent les récits biographiques classiques (“gender fluids people”; “gender creativ kids”; “pansexuality” ...). Pourront également être abordées, des questions relatives aux technologies numériques et aux usages écraniques: production de fans LGBTIQ, témoignages en ligne etc. Enfin, les dimensions relatives aux émotions, aux récits discrets, sensibles, naissants et incertains bref, à tout ce que la littérature en la matière n’a pas encore su ou pu saisir, sera regardé avec attention pour le présent dossier.

     

    Coordination:

    Alessandrin Arnaud (LACES, Université de Bordeaux)

    Dagorn Johanna (LACES, Université de Bordeaux)

     

    Soumission de textes: jusqu'à  28 / 02 / 2019

    Soumission de textes, http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/ Conselho Editorial da RBPAB

     

    Dossiê Narrativas LGBTIQ

    V. 4, n. 11 – Mai-Agos. 2019

     

    O interesse das pesquisas biográficas sobre as vozes e as narrativas LGBTIQ é um movimento recente. Duas tendências estão em curso: de um lado a especialização das pesquisas sobre temáticas variadas (trabalho, saúde, ativismo) e, do outro lado, a autonomização das letras presentes na abreviação LGBTIQ, com a emergência recente de pesquisas e estudos “trans” e “intersexos”. Essas múltiplas abordagens dedicadas às falas, às histórias de vida e às biografias, encorajam-nos a seguir a via de um esclarecimento pragmático dos estudos LGBTIQ – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Intersexos e Queer –, com vistas à uma melhor compreensão das maneiras de fazer e de expressar os desafios e as experiências quotidianas LGBTIQ. Essa chamada para submissão de artigos busca, assim, estimular a proposição de textos que se inscrevem, simultaneamente, em uma dimensão micro e macrossociológica, ou seja, artigos que dão visibilidade e valorizam os desafios, as histórias de vida e as experiências LGBTIQ dentro de unidades teóricas robustas e que, além disso, não excluem as características políticas e sociais dos referidos contextos. A multiplicidade de temáticas LGBTIQ, a dimensão internacional desta chamada e a profusão destes estudos nos obrigam a favorecer os textos não somente originais, mas igualmente exploratórios ou inovadores, frutos de pesquisas de campo qualitativas. O aspecto emergente de certas dimensões narrativas LGBTIQ serão, particularmente, apreciados de forma não exaustiva, as questões de saúde, escolarização, do espaço público, as relações de trabalho ou de família, ou ainda, as experiências intracomunitárias nos interessam particularmente. Nós podemos pensar, por exemplo, nas imbricações entre questões LGBTIQ e feminismo, ou também entre minorias sexuais/de Gênero e migrações. Mais ainda, as narrativas LGBTIQ contemporâneas poderão ser interrogadas integrando as novas identidades de gênero ou de sexualidade que atravessam as histórias de vida clássicas (“pessoas de gênero fluído, “crianças de expressão de gênero criativo”; “pansexualidade”). Poderão ser abordadas, igualmente, as questões relativas às tecnologias digitais e aos usos das telas de computadores e celulares: produção de fãs LGBTIQ, depoimentos on-line, etc. Enfim, as dimensões relativas às emoções, às histórias de vida discretas, sensíveis, emergentes, incertas, e a tudo que a literatura não pôde ainda saber ou apreender será olhada com atenção pelo presente dossiê.

     

    Coordenação:

    Alessandrin Arnaud (LACES, Université de Bordeaux)

    Dagorn Johanna (LACES, Université de Bordeaux)

     

    Submissão de textos: até 28/02/2019

    Submissão de trabalhos http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

    Conselho Editorial da RBPAB

    Saiba mais sobre Chamada de artigos Dossiê Narrativas LGBTIQ V. 4, n. 11 – Mai-Agos. 2019
  • Chamada de artigos Dossiê percursos narrativos em educação matemática - V. 4, n. 10 – Jan./Abr. 2019

    2018-11-14

    Dossiê percursos narrativos em educação matemática

    V. 4, n. 10 – Jan./Abr. 2019

     

    Na última década tem-se ampliado o diálogo entre a perspectiva da Pesquisa (Auto)biográfica e a produção científica em Educação Matemática, seja no contexto brasileiro, seja no internacional. Diferentes grupos e redes de pesquisa nacional e internacional vêm se debruçado sobre o trabalho no campo da pesquisa e da formação com utilização de aportes epistemológicos e teórico-metodológicos da pesquisa (auto)biográfica.

    Certamente, tal interesse se deve às possibilidades de teorizações de questões epistêmico-metodológicas sobre a pesquisa (auto)biográfica e as narrativas e suas relações com a Educação Matemática. Além, de explorar a historicidade, aspecto marcante das narrativas e das práticas pedagógicas, bem como, a compreensão de práticas sociais relativas à Educação Matemática.

    As narrativas, em suas múltiplas modalidades: histórias de vida de educadores, narrativas de trajetórias profissionais, narrativas de estudantes (crianças, adolescentes ou adultos), narrativas de práticas, memoriais de formação, dentre outras, têm revelado as potencialidades das narrativas como dispositivos de pesquisa-formação, bem como singularidades no âmbito da pesquisa educacional e contribuído para as diferentes compreensões sobre o ensinar e o aprender matemática, assim como, sobre as dimensões da profissão do professor que ensina matemática.

    O dossiê objetiva dar continuidade, ampliar o debate e a divulgação de grupos de pesquisa, redes de colaboração nacional e internacional que tematizam questões de pesquisa-formação sobre narrativas, (auto)biografias, práticas de formação e suas interfaces com a Educação Matemática.

     

    Coordenação:

    Adair Mendes Nacarato (USF)

    Cármen Passos (UFSCAR)

    Celi Espasandin Lopes (UNICID)

     

    Submissão de textos: até 10 de janeiro de 2019

    Submissão de trabalhos, http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/ Conselho Editorial da RBPAB

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  • Chamada submissão de textos - Dossiês Temáticos 2019 - RBPAB

    2018-11-14

    Chamada para submissão de textos para a Revista Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB

    Dossiês Temáticos 2019

      

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB (ISSN 2525-426X), está recebendo textos para os Dossiês Temáticos para o ano de 2019, conforme cronograma abaixo:

    V. 4, n. 10 - Jan/abril de 2019 – Percursos narrativos em Educação Matemática

    Submissão de textos: até 10 de janeiro de 2019

    Coordenação: Adair Mendes Nacarato (USF), Carmen Passos (UFSCAR) e Celi Espasandin Lopes (UNICID)

     

    V. 4, n. 11 - Maio/Ago. 2019 - Dossiê Narrativas LGBTIQ

    Submissão de textos: até 28/02/2019

    Coordenação: Alessandrin Arnaud (LACES, Université de Bordeaux) e Dagorn Johanna (LACES, Université de Bordeaux)

     

    V. 4, n. 12 - Set./Dez. 2019 – Pesquisa narrativa biográfica na Ásia [Biographical Narrative Recherche in Asia]

    Coordenação: Hervé Breton, Université de Tours, França

    Submissão de textos: até 30 de junho de 2019

    Para maiores informações sobre a revista, acesse o endereço: http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

     

    Acesse a página da revista para conhecer as normas de publicação e obter demais informações necessárias à submissão de trabalhos, através da plataforma SEER.

    Outras informações através do e-mail: biographassociacao@gmail.com

    A RBPAB aguarda a sua contribuição.

    Conselho Editorial da RBPAB

    Saiba mais sobre Chamada submissão de textos - Dossiês Temáticos 2019 - RBPAB
  • Chamada de artigos Dossiê Pesquisa biográfica e (auto)biográfica em educação na Europa e América V. 3, n. 9 – Set./Dez., 2018

    2017-11-16

    Call for Papers

    Special issue on (Auto)biographical Research in Education in Europe and América – V. 3, N. 9 – Set./Dez. 2018

     

     

    Things neither communicate nor recount, but this cannot be the case of people, who are historical beings, able to give an autobiography of themselves.

    Freire, 1973, p. 110

     

    During the last decades, the field of education has seen an increasing number of scholars working on (auto)biographical approaches including biography, autobiography, autoethnography, life history, narrative inquiry, narrative action research. These scholars’ work has found its expression in a variety of periodical publications and books, both single and collective. Many of these texts have pointed out and addressed an interest in enhancing each other’s knowledge of the academic production beyond each one’s own national borders. Nevertheless, only a few works have embraced the task of mapping the field of (auto)biographical research in specific contexts, national or regional. The availability of national accounts of a field certainly favours and enables not only the study and awareness of one’s own tradition but also to create the opportunity of an international dialogue. Therefore, the task of offering a review of the (auto)biographical topic in different cultures seems to be crucial both for teaching and research, or should at least be pursued and completed.

    Taking this into account, the Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (RBPAB), ISSN 2525-426X, [Brazilian Journal of (Auto)Biographical Research] has embraced the project of publishing a issue on (Auto)biographical Research in Education in Europe and América.

    This special issue of RBPAB is projected as a contribution to improve our mutual knowledge about what the state of art of (auto)biographical research in education in selected countries of Europe and America actually is. Aiming at a preliminary insight in the field, RBPAB invites scholars to submit manuscripts addressing the topic in their own countries. Each manuscript should offer a general review of (Auto)biographical Research in Education in one country. This review of the field could include its intellectual history, the variety of methodological approaches used, theoretical perspectives informing the intellectual production, the main concepts developed in each cultural context, current concerns in which scholars are interested in regarding to social issues, cultural particularities etc.

    The manuscripts are to be submitted by May 31st, 2018, in order to be ready for publication during the second half of the year 2018.  The manuscripts should meet the RBPAB guidelines for articles and are designed to 40.000 up to 60.000 characters.

    Coordination:

    Christine Delory-Momberger (Univesridade de Paris 13)

    Peter Alheit (Georg-August-Universität Göttingen)

    Daniel Johnson-Mardones (Universidad de Chile, Chile)

     

    The manuscripts are to be submitted: May 31st, 2018

    The manuscripts submitted, http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

    Conselho Editorial da RBPAB

    Saiba mais sobre Chamada de artigos Dossiê Pesquisa biográfica e (auto)biográfica em educação na Europa e América V. 3, n. 9 – Set./Dez., 2018
  • Chamada Dossiê Pesquisa biográfica e (auto)biográfica em educação na América Latina - V. 3, n. 8 – Maio/Ago., 2018

    2017-09-24

    Dossiê Pesquisa biográfica e (auto)biográfica em educação na América Latina

    V. 3, n. 8 – Maio/Ago., 2018

    Es imposible desligar el saber biográfico de la historia de la humanidad y de la configuración de las ciencias sociales en su conjunto. Desde la ilustración, las ciencias sociales han dado a lo biográfico un lugar especial en la fundamentación del saber que producen y han argumentado sobre los beneficios para la comprensión de la vida humana. Herederos de las discusiones, el saber de las ciencias sociales en el ámbito latinoamericano han cogitado sobre el campo biográfico de manera muy diversa: han encontrado nuevas aristas para penetrar el ámbito; han creado nuevos nichos de producción, a la vez que han ensanchado sus fronteras disciplinares y, por extensión, las temáticas que nutren las deliberaciones elaboradas.

    Nos interesa visibilizar los asuntos relativos a la producción en las ciencias sociales en particular con el ámbito educativo (escolar y no escolar). En este contexto, lo educativo no ha escapado de la incorporación de las perspectivas que dan cuenta de la vida humana (bio) y su escritura (grafía). Los modos de comprensión de la experiencia humana varían. Si bien algunos autores resaltan como moderno, o de frontera, la incorporación de los escritos de sí en el campo educativo, para algunos otros lo biográfico forma parte de la génesis de las reflexiones educativas. ¿Podríamos pensar la tradición pedagógica sin hacer referencia a aquél que experimento lo vivido y lo elaboró en un texto comunicable para otros?

    Para este volumen de la revista, los textos pueden abocarse a temáticas ligadas a estados de conocimiento – en los últimos diez años – en cada país latinoamericano, los modos en que han deliberado y las temáticas tratadas, las metodologías, las tradiciones de lo biográfico y su impacto en la construcción de las reflexiones propias de su disciplina o en la intersección con otros campos de conocimiento. Otras temáticas ligadas: epistemología y narratividad; constitución de los campos de conocimiento y lo biográfico; principios o estrategias teórico-metodológicas en la comprensión biográfica.

    Temáticas acerca de: la experiencia biográfica en contextos escolares; biografías de educadores en contextos no formales de educación; instituciones y sujetos, enlaces biográficos; educadores y trayectorias biográficas; la investigación biográfica en educación en los campos disciplinares de la enseñanza.

     

    Coordenação:

    José Antonio Serrano Castañeda (UPN-México)

    Gabriel Jaime Murillo Arango (UdeA-Medellín)

     

    Submissão de textos: até 31 de janeiro de 2018

    Prorrogado até 30 de março de 2018

    Submissão de trabalhos, http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

    Conselho Editorial da RBPAB

    Saiba mais sobre Chamada Dossiê Pesquisa biográfica e (auto)biográfica em educação na América Latina - V. 3, n. 8 – Maio/Ago., 2018
  • Chamada Dossiê Migrações, pesquisa biográfica e (auto)biográfica - V. 3, n. 7 – Jan./Abr. 2018

    2017-09-24

    Dossiê Migrações, pesquisa biográfica e (auto)biográfica

    V. 3, n. 7 – Jan./Abr. 2018

    As migrações humanas são uma realidade constante da história do nosso planeta e têm vindo a crescer ao tom dos movimentos económicos globais e regionais. Nos dias de hoje, elas caracterizam uma autentica “era do migrante”, associada às novas tecnologias da comunicação e facilidades de transporte, mas sempre resultando de grandes assimetrias e desigualdades sociais ou entre países e zonas do mundo.

    No âmbito da pesquisa biográfica em geral, e mais especificamente no quadro da vasta e intensa atividade da pesquisa (auto)biográfica produzida no Brasil, são poucas as produções académicas e de investigação que cruzam a pertinência da análise de histórias de vida e narrativas biográficas com as experiências migratórias. Assim, e tendo em conta o crescimento e importância das migrações no nosso quotidiano, e o contributo único que a pesquisa biográfica pode oferecer à compreensão e conhecimento destas realidades, urge reunir um conjunto de textos que tratem com rigor e conhecimento de causa este tema a partir do enfoque (auto)biográfico. A tradição brasileira e do continente americano em geral favorecem o olhar autobiográfico, enquanto a abordagem biográfica europeia se interessa sobretudo pela contextualização política e social dos relatos e testemunhos de migrantes. Por essa razão, o presente dossiê está aberto a contributos que incidem tanto sobre os relatos e histórias de vida escritos ou narrados pelos/as próprios/as autores/as migrantes, como em estudos que analisem as narrativas biográficas e autobiográficas nas suas dimensões mais coletivas e sociais ou históricas.

    Os textos a propor podem debruçar-se sobre qualquer espaço migratório; tempos e temporalidades diferentes, mas com preferência na atualidade; migrações internas e internacionais; refugiados; práticas de investigação biográfica com migrantes e refugiados; desenvolvimentos teórico-metodológicos no estudo das migrações na pesquisa biográfica e autobiográfica; intervenção social através de pesquisa com migrantes.


    Coordenação:

    Elsa Lechner (CES/UC)

    Zeila Demartini (UMESP/CERU-USP)

     

    Submissão de textos: até 15 de novembro de 2017

    Prorrogação do prazo até 30/12/2017

    Submissão de trabalhos, http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

    Conselho Editorial da RBPAB

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  • Chamada submissão de textos - Dossiês Temáticos 2018 - RBPAB

    2017-09-12

    Chamada para submissão de textos para a Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB

    Dossiês Temáticos 2018

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB  (ISSN 2525-426X ), está recebendo textos para os Dossiês Temáticos para o ano de 2018, conforme cronograma abaixo:

     V. 3, n. 7 – Jan./Abril 2018 - Migrações, pesquisa biográfica e (auto)biográfica

    Submissão de textos: até 15 de novembro de 2017

    Prorrogação do prazo até 30/12/2017

    Coordenadoras: Elsa Lechner (CES/UC) e Zeila Demartini (UMESP/CERU-USP)

     

     V. 3, n. 8 – Maio/Ago., 2018 - Pesquisa biográfica e (auto)biográfica em educação na América Latina

    Submissão de textos: até 31 de janeiro de 2018

    Prorrogado até 30 de março de 2018

    Coordenadores: José Antonio Serrano Castañeda (UPN-México) e Gabriel Jaime Murillo Arango (UdeA-Medellín)

     

    V. 3, n. 9 – Set./Dez., 2018 - Pesquisa biográfica e (auto)biográfica na Europa e América  

    Submissão de textos: até 31 de maio de 2018

    Coordenadores: Cristine Delory-Momberger (UP13-França), Peter Alheit (GAUG-Alemanha) e Daniel Johnson Mardones (Universidad de Chile, Chile)

      Para maiores informações sobre a revista, acesse o endereço: http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

    Acesse a página da revista para conhecer as normas de publicação e obter demais informações necessárias à submissão de trabalhos, através da plataforma SEER.

    Outras informações através do e-mail: biographassociacao@gmail.com

    A RBPAB aguarda a sua contribuição.

    Conselho Editorial da RBPAB

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  • Chamada submisssão de textos - Dossiês Temáticos 2017 - RBPAB

    2016-10-19

    Chamada para submissão de textos para a Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB

    Dossiês Temáticos 2017

     

    A Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica - RBPAB  (ISSN 2525-426X ), está recebendo, textos para os Dossiês Temáticos para o ano de 2017, conforme cronograma abaixo:

    V.2, n. 4 - Jan/abril de 2017 – Narrativas, arte e contemporaneidade

    Submissões de textos até 10 janeiro de 2017

    Organizadores.: Raimundo Martins (UFG) e José Ribeiro (UAb Lisboa)

    V. 2, n. 5 - Maio/Ago. 2017 - Viagens e narrativas (auto)biográficas

    Submissões de textos até 20 de março de 2017

    Organizadora: Ana Chrystina Mignot (UERJ)

    V. 2. n. 6 - Set./Dez. 2017 – Imagens, Narrativas e currículo  

    Submissões textos até 10 de agosto de 2017

    Organizadoras.: Nilda Alves (UERJ) e Maria da Conceição Soares Silva (UERJ)


    Para maiores informações sobre a revista, acesse o endereço: http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/

     

    Acesse a página da revista para conhecer as normas de publicação e obter demais informações necessárias à submissão de trabalhos, através da plataforma SEER.

    Outras informações através do e-mail: biographassociacao@gmail.com

    A RBPAB aguarda a sua contribuição.

    Conselho Editorial da RBPAB

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  • Chamada para publicação de artigos na RBPAB – Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica

    2016-08-04

    A Diretoria da BIOgraph e o Conselho Editorial convidam a acessar a página da revista para conhecer as normas de publicação e obter as demais informações necessárias à submissão de trabalhos, através da plataforma SEER. Disponível em: <http://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/>.

    A RBPAB aguarda a sua contribuição.

    Cordialmente,

    Diretoria da BIOgraph e Conselho Editorial da RBPAB

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