Submissões
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.- A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
- O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
- URLs para as referências foram informadas quando possível.
Artigos
Na seção Artigos, são publicados resultados de pesquisas empíricas, ou de caráter epistemológico e teórico-metodológico. Excepcionalmente, a RBPAB aceita um artigo anteriormente publicado, desde que seja em revistas, ou outros suportes, com pouca circulação no Brasil, e que contribua, efetivamente, com as discussões realizadas no âmbito da pesquisa (auto)biográfica em Educação e suas implicações para essa área de produção de conhecimentos.
Ensaios
Na seção Ensaios, aceitam-se trabalhos que focalizem o campo da pesquisa (auto)biográfica, que sugiram problematizações pertinentes a domínios tais como memória, história oral, histórias de vida, práticas de formação, que embora não resultem obrigatoriamente de pesquisas no domínio da pesquisa (auto)biográfica em Educação, contribuam para o avanços da reflexão nessa área de pesquisa.
Dossiê
Os Dossiês são submetidos mediante Edital próprio. A proposta das temática e artigos do Dossiê devem versar sobre assuntos de interesse para a pesquisa (auto)biográfica em Educação, e apresentar desdobramentos importantes para a pesquisa educacional em suas mais diversas vertentes.
Entrevistas
A seção Entrevistas concerne à interlocução com pesquisadores de projeção nacional e/ou internacional, e tem como propósito veicular discussões e reflexões atuais e pertinentes à produção científica na área.
Documentos
A seção Documentos é um espaço destinado à publicação de documentos históricos e/ou atuais, de interesse para a produção do conhecimento e a vida associativa.
Resenhas
As Resenhas têm em vista a socialização e síntese de livros, coletâneas, dicionários especializados, e demais obras que expressem posicionamentos sobre temáticas contemporâneas no domínio dos estudos (auto)biográficos.
Resumos de Teses e Dissertações
Os Resumos de Teses e Dissertações visam à socialização de trabalhos acadêmicos-científico, realizados em universidades brasileiras e de outros países que, ancorados na pesquisa (auto)biográfica em Educação, contribuam para sua consolidação no Brasil e ampliação de seu escopo em nível internacional.
Os trabalhos propostos à RBPAB devem ser enviados pela Plataforma SEER, preenchendo-se o formulário e observando-se às normas disponíveis no sistema de submissão.
Pareceristas 2020
Pareceristas 2020 RBPAB
Pareceristas 2021
Lista dos avaliadores ad hoc 2021
Histórias e Memórias
Publicação de documentos e testemunhos relacionados ao movimento (auto)biográfico no Brasil e em parcerias internacionais com associações da área.
Dossiê Automedialidades: práticas (auto)formativas de criação estética
A noção de automedialidade, concebida no campo dos estudos literários e estéticos, traz para a pesquisa (auto)biográfica uma renovação fecunda ao ampliar para além da palavra (grafia) a outras modalidades de mediações entre o si mesmo (autos) e a vida (bios). A ênfase recai sobre a materialidade do meio (medium) - sons, acordes, gestos, palavras, materiais (tecido, barro, ferro, papel...), gráficos, cores, imagens... - em que o ser humano imprime o gesto de sua criação estética, ao mesmo tempo que o meio imprime, por sua vez, as suas marcas no ser humano. Neste sentido, a materialidade do meio já não é entendida apenas como um instrumento de expressão do ser, mas como mediadora de sua humanização, ou seja, de subjetivação e socialização. O apelo a contribuições para este dossier visa interpelar, por um lado, as práticas artísticas, estéticas, literárias, digitais... através das quais o sujeito transfigura a vida, ele próprio e o outro, em (auto)narrações plásticas, musicais, visuais, digitais, fotográficas, gestuais, cenográficas... Por outro lado, espera-se também contar com estudos que considerem as práticas automediais como uma abertura para a formação estética, ética e política ao longo da vida. A grande contribuição deste dossier é dar o primeiro passo para a automedalidade, entendida como um eixo fundante da investigação (auto)biográfica em educação.
Dossiê Literatura/Autobiografia: entre objetos, pessoas, acontecimentos e conhecimentos
Literatura/Autobiografia, palavras unidas pelo sinal gráfico de barra oblíqua, é um indicativo do desejo nesse dossiê de incentivar a mobilização na escrita e na configuração dos temas dos artigos de certo tipo de entendimento dos espaços literário e autobiográfico, mostrando a transitividade e intercambio de sentidos. Nessa medida, espera-se tratar de forma teórica e em estudos específicos, fundamentados em autores dos campos literário, artístico, humanístico, educacional e dos estudos sócio-históricos, de temas pertinentes às especificidades e possibilidades de se constituir compreensão, comentários, contrapontos, invenções acerca da experiência vivida acionando a expressão ficcional. O dossiê irá acolhera artigos com temas concernentes às relações entre literatura, autobiografia e história. Objetiva-se explorar as proximidades entre os escritos autobiográficos e literários de modo a fazer valer essa potência para pensar sobre narrativas, memórias, objetos, pessoas e acontecimentos associados às marcas sociais de gênero e sexualidade, situações geracionais e histórico-culturais, vivências de classificação e desclassificação social, as quais nos levam a experiências de desamparo, sofrimento, resistência e ao contrário permitem construir novos saberes por meio do diálogo com os entendimentos e conhecimentos já constituídos.
Dossiê Narrativas, Oralidades e Contação de Histórias
O presente dossiê tem como finalidade reunir artigos que explorem a intrincada teia que conecta as pesquisas (auto)biográficas à rica tradição das Narrativas, das Oralidades e da Contação de Histórias. Para isso, receberá trabalhos de pesquisadores de áreas distintas, interessados na investigação das complexas interações entre as histórias de vida, seus dispositivos de coleta de dados e o intercâmbio entre os saberes que essas histórias possam promover com o conhecimento acadêmico, em especial as narrativas coletivas, oriundas principalmente de vozes subalternizadas, considerando diferentes perspectivas e contextos culturais. Do mesmo modo, serão acolhidos trabalhos voltados para pesquisas com foco na preservação da memória cultural e na construção de identidades pessoais e coletivas por meio das Narrativas, centradas no papel das tradições e da cultura na transmissão das Poéticas Orais, bem como na influência das práticas de Contação de Histórias quando voltadas para a preservação da cultura e da tradição.
Pareceristas 2023
Avaliadores ad hoc 2023, v. 8, 2023.
Dossiê Insubordinações da pesquisa (auto)biográfica
O dossiê busca problematizar questões sobre a democracia nas sociedades ocidentais e os modos como os sujeitos se organizam e produzem a si mesmos em relação as estruturas de poder, o que provoca novos olhares sobre as conjunturas sociais, econômicas, ambientais, culturais, religiosas e políticas, provocadoras de experiências vivenciadas em novos horizontes (auto)biográficos e suas contribuições para o campo educacional e para além dele, num diálogo em rede, propiciado pelos avanços epistêmico-políticos do campo para os domínios da formação, da pesquisa e da intervenção social.
Dossiê Cidades e narrativas
Entre as redes educativas que formamos e nas quais nos formamos estão aquelas referentes aos locais onde moramos e existimos – redes das ‘práticasteorias’ de vivências nas cidades, nos campos e à beira das estradas (ALVES, 2019, p.131). Esses ‘espaçostempos’ se relacionam substantivamente entre si, por intensos movimentos realizados de uns aos outros, trazendo sempre narrativas de si e permitindo a tessitura de quem somos e porque o somos, em movimentos que, possibilitando manter e recriar a vida, relacionam horizontes diversos que são narrados, permanentemente, articulados com as diferentes experiências que temos com tantos diversos outros seres humanos, nas trajetórias realizadas em comum, de solidariedades e de antagonismos.
Lembramos que essas múltiplas, complexas e persistentes relações nos têm trazido “miseráveis, desempregados famintos, desesperados, homens e mulheres sem eira nem beira, [que] testemunham a ruína do que lhes foi prometido. Para uns são apenas
vítimas de uma guerra desumana, seres vulneráveis passíveis de compaixão.” Mas que podem ser “afirmados como contadores de histórias perigosas” (In BAPTISTA, 2022, p 17). Para isso, precisamos entender como Gagnebin (1994, p. 54), inspirada nas análises de Walter Benjamin sobre a alegoria, [...] (que) às ruínas
(..) (podemos propor outra) conotação política: “A história não é, pois, simplesmente o lugar de uma decadência inexorável [...] ao meditar sobre as ruínas de uma arquitetura passada, o pensador alegórico não se limita a evocar uma perda; constitui, por essa mesma meditação, outra figura de sentido [...], [...] (pois) o sentido nasce tanto da plenitude e da eternidade como, também, do luto e da história, mesmo
se, através deles, estamos em busca de um outro tempo” (BAPTISTA, 2022, p. 17) e de outros espaços.
As narrativas de si ultrapassam a expressão de uma individualidade, de um eu imaculado, de uma delimitação identitária. São histórias criadas ou tecidas artesanalmente no uso de inúmeros fios, linhas, restos, detritos de coisas e de afetos contrastantes; artesanato a recusar a sufocante narração que limita-se aos rastros do eu, da arrogância do Sujeito apartado dos apelos e forças do mundo. O contar sobre si sugere o mostrar uma arte do fazer, sempre inconclusa, de montagens de fragmentos de outras histórias que após o ato do contar o narrador não se reconhecerá na autoria. Arte intranquila, imprevisível e improvisada, pois nas cidades dos homens a paz das imaculadas universalidades das ideias é abalada em sua pretensa estabilidade, assim como o inferno de um destino mítico a decretar o nada a fazer. O si mesmo apresenta-se na intensidade de uma diferença confeccionada nos embates, o díspar sujo, impuro, inacabado, disponível para uso quando o ar nos falta na asfixia do desejo e da revolta.
Com isso, podemos afirmar que “o passado respira abaixo das ondas. O respirar contido
na imagem de Walter Benjamin a indicar a inconclusividade do que passou,
apropriada pelos perigos do agora: “articular historicamente o passado não
significa conhecê-lo como de fato foi. Significa apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no momento de um perigo” (BENJAMIN,
1994, p. 224; In BAPTISTA, 2022, p. 23).
Com a proposta deste dossiê queremos trazer as experiências vividas nas “cidades, no campo e à beira das estradas” (e por que não, em locais considerados inóspitos?) como criadora de encontros com paisagens e seres humanos – solidários ou agressivos; articuladores ou controladores dos mesmos – coabitando nas possibilidades que criam de narrativas de si múltiplas, complexas e diferenciadas, entendendo que as ações humanas incorporam dimensões éticas, estéticas, políticas e poéticas.
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