Editorial
Palavras-chave:
Pesquisa (auto)biográfica, Narrativas, Oficio de ensinar, Experiência escolarResumo
Pensar a formação como um ato epistêmico-político é um desafio que tem gerado reflexões diversas sobre dimensões de pesquisa-formação e suas articulações com a pesquisa (auto)biográfica, assim como das condições de trabalho docente, notadamente no contexto da pandemia. O último volume da Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica (RBPAB) se dedica às questões de ensino e de formação, voltando-se para deslocamentos e práticas insubordinadas de pensar e fazer a profissão no seu cotidiano e frente aos desafios que se colocam no e para o exercício da profissão e da própria formação. A Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica (BIOgraph) tem investido, através das diferentes edições do Congresso Brasileiro de Pesquisa (Auto)biográfica (CIPA) em discussões fecundas sobre memórias, narrativas, histórias e práticas de formação, como um dos eixos temáticos que tem mais recebido trabalhos e socialização de pesquisas e de experiências de formação. Não obstante, centrar a formação no sujeito aprendente e em sua formação é, sem dúvidas, um dos desafios que se coloca para deslocamentos outros e de epistemologias insubordinadas e insurgentes que tomam as narrativas e a (auto)biografia como dimensão de pesquisa-formação experiencial, através dos modos como cada um vive e narra sua própria história de vida, de formação e da profissão.