LÚDICO E A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
Palavras-chave:
Playful, affectivity, learning.Resumo
A concepção de lúdico não se pauta num simples passar de tempo sem suportes para a brincadeira, mas no sentido de que a brincadeira, o jogo, o brinquedo e a afetividade são componentes fundamentais no processo ensino aprendizagem, percebendo estes como promotores de aprendizagem significativa. Assim, o objetivo geral deste trabalho será o de entender os principais aspectos que são relevantes na aprendizagem da criança, evidenciando o lúdico e a afetividade na educação, levando em consideração pressupostos psicanalíticos, como também desenhar o papel principal que a escola exerce em função do ensino aprendizagem. Entendemos então que, no processo de assimilação, a criança não só recebe estímulos como também os decodifica, os reelabora. A acomodação é compreendida como um estágio que predispõe o sujeito, para novas fases de assimilação. O afeto é a expressão qualitativa da quantidade de energia pulsional e das suas variações. O desenvolvimento psíquico ocorre por intermédio da elaboração de experiências emocionais desde o nascimento. Portanto, acreditamos que os aspectos afetivos e cognitivos formam um par entre si e, assim, são inseparáveis. Partindo do pressuposto da vida escolar, em todas as suas etapas e peculiaridades, os alunos precisam vivenciar momentos que potencialmente gerem crescimento, que deverão apresentar implicações afetivamente marcantes em seu desempenho pedagógico. A ação lúdica permite à criança a exploração do seu potencial, pautada na imaginação e criatividade.
Downloads
Referências
AQUINO, J. G. Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial, 1996.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. 3a edição. São Paulo: editora Summus, 1984.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmefros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. V. 02. Brasília: 1997, p. 144.
CORDIÉ, Anny. Os atrasados não existem: psicanálise de crianças com atraso escola. Porto Alegre. Artes Médicas.1996
COSTA, A. J. O pedagogo orientado pela psicanálise. In: PEREIRA, M. R. A psicanálise escuta a educação: 10 anos depois. Belo Horizonte: Fino Traço/
CUNHA, Antônio Eugênio. Afeto e aprendizagem, relação de amorosidade e saber na prática pedagógica. Rio de Janeiro:Wak.2008.
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1990.
FERRARI, R. F. Considerações psicopedagógicas do vinculo entre professor-aluno. Disponível em: . Acesso em: 04 de março 2014.
FERREIRA, T. Freud e o ato de ensino. In: LOPES, E.M.T. A psicanálise escuta a educação. Minas Gerais: Autêntica, 1998. p.107 – 149.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Libertação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 150 p. ilust. Apêndice: p. 123 – 149.
FREIRE, Paulo. 1921. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire/ Paulo Freire: [tradução de Kátia de Melo Silva: revisão técnica de Benedito Eliseu Cristal] – 3. ed. – São Paulo: Moraes. 1980.
FREUD, S. (1905) Três ensaios sobre a teoria da sexualidade . Rio de Janeiro: Imago, 2002.
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação. 6a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
KUPFER, Maria Cristina. Afetividade e cognição: uma dicotomia em discussão. Idéias. S. Paulo, n 28, p 175-191, 1997.
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação: o mestre do impossível. S. Paulo: Scipione, 1989.
LACAN, Jacques. (1960-1961) Seminário 8: A transferência. Rio de Janeiro. 2010. Jorge Zahar Editora, Texto estabelecido por Jacques-Allan Miller. Trad. Dulce Duque Estrada e Romildo do Rego Barros, 487p.
LAJONQUIÈRE, L. Infância e ilusão (psico)pedagógica: escritos de psicanálise e educação. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 204 p.
LAJONQUIÈRE, L. Figuras do infantil: A psicanálise na vida cotidiana com as crianças. Petrópolis: Vozes, 2010.
LAJONQUIÈRE, L. de. (1999). infância e ilusão (psico)pedagógica: escritos de psicanálise e educação. Petrópolis: Vozes
LAJONQUIÈRE, L. Freud, a Educação e as Ilusões (psico) Pedagógicas. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, Porto Alegre, n. 16, p. 27-38, 1999.
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.-B.(1970) Vocabulário da Psicanálise. Santos: Livraria Martins Fontes.
LIMA, Lauro de Oliveira. Piaget: sugestões aos educadores. Petrópolis: Vozes, 1998
MIRANDA, M. P. Adolescência na escola: soltar a corda e segurar a ponta. Belo Horizonte: Formato, 2001.
MORGADO, M. A. (2002) Da sedução na relação pedagógica: professor e aluno no embate com afetos inconscientes. 2ª ed. São Paulo, SP: Summus Editorial. 140p.
MCLAREN, Peter. Multiculturalismo revolucionário: Pedagogia do dissenso para o novo milênio/ Peter Mclaren. (tradução Márcia Moraes e Roberto Cataldo Costa) – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
NÓVOA, A. Vida de Professores. Editora Porto. 2º edição. 2002.
OLIVEIRA, Rita de Cássia; Scortegagna,Paola; Oliveira, Flávia da Silva. A realidade da educação de jovens e adultos na Escola Municipal Prefeito José Bonifácio Guimarães Vilela em Ponte Grossa/Paraná. Revista HISTEDBR v. 11, n. 41 março/2011.
OLIVEIRA, Amanda de C M. FREUD E A EDUCAÇÃO. Revista de Iniciação Científica da FFC, v. 8, n.2, p. 239-248, 2008 247
PERRENOUD, Ph. (1993). Práticas pedagógicas, profissão docente e formação : perspectivas sociológicas. Lisboa : Dom Quixote.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. Trad. de ElzonLeonardon. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
PIAGET, Jean. Psicologia da inteligência. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
SEBER, Maria da Glória. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. S. Paulo: Scipione, 1997.
SOUZA, Maria do Rosário S. Auto estima. Texto retirado da Internet (Campinas)
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Tradução de Francisco Pereira. Petrópolis: Vozes, 2002.
TERZI, Sylvia Bueno. A Construção da Leitura: Uma experiência com crianças de meios iletrados. 2a edição, Campinas: Pontes, 2001.
VIOLANTE, Maria Lucia V. Sobre a atividade de pensar. Idéias, n.28, p.193- 209, 1997.
VYGOTSKY, L. S. História social da mente. 2a ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Cenas Educacionais (CEDU) implica na transferência, pelas(os) autoras(es), dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os manuscritos publicados nesta revista são das(os) autoras(es), com direitos da CEDU sobre a primeira publicação. As(os) autoras(es) somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando explicitamente a CEDU como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.