CIÊNCIA E DIVERSIDADE: A ASTRONOMIA INDÍGENA COMO MEIO DE COMBATER O RACISMO NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14564034Palavras-chave:
Racismo epistêmico, Diversidade na Ciência, Astronomia Indígena, Ensino de CiênciasResumo
O presente trabalho analisa o conhecimento astronômico sob a ótica da diversidade epistemológica, a fim de reduzir as distâncias entre ciência e cultura, e combater o racismo epistêmico, valorizando as diversas formas de saber. Logo, este estudo trata-se de um ensaio teórico de origem crítica, que discute e problematiza o atual modelo de interculturalidade no Ensino de Ciências. Utilizaram-se, como fundamentação para este estudo, referenciais relevantes nas áreas da Astronomia Indígena, Educação e Ensino de Ciências. As investigações possibilitaram diagnosticar um aprofundamento dos problemas relacionados à invisibilidade do racismo epistêmico, aos mecanismos para silenciar as diversidades que não seguem o padrão eurocêntrico e ao desaparecimento dos saberes dos povos indígenas. Além disso, este estudo considera a Astronomia Indígena de diferentes etnias como ferramenta de combate ao racismo na educação científica, bem como apresenta um conjunto de ações na ciência e na sociedade.
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