ATIVIDADES INVESTIGATIVAS DE SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO COM GEOGEBRA NO SMARTPHONE

Autores

Palavras-chave:

Ensino Médio, Educação Matemática, Geometria Espacial, Investigação Matemática, Tecnologias Digitais

Resumo

Este artigo objetiva discutir atividades investigativas de Geometria Espacial com GeoGebra para smartphone, elaboradas para alunos do Ensino Médio, com o intuito de que haja participação ativa na construção do conhecimento matemático do tema proposto. A investigação, de cunho qualitativo, foi realizada por meio da elaboração de atividades matemáticas investigativas disponibilizadas em um GeoGebra Book, um espaço virtual para reunir os diversos recursos e elementos multimídias do aplicativo GeoGebra. Os dados foram analisados evidenciando as características para que, atividades que envolvam o conteúdo matemático Geometria Espacial com GeoGebra para smartphone, tenham caráter investigativo. Concluímos que, atividades investigativas de Geometria Espacial devem: ser elaboradas intencionalmente, com foco no desenvolvimento do raciocínio matemático e na participação ativa dos alunos; envolver questões pautadas na manipulação e exploração de propriedades por meio das tecnologias digitais; e privilegiar aplicações práticas do conteúdo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriano Costa da Silva, Mestrando em Ensino de Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil

Licenciado em Matemática pela Universidade Federal de Viçosa. Bolsista de mestrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Rejane Waiandt Schuwartz de Carvalho Faria, Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Viçosa - Brasil

Doutora em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Integrante do Grupo de Atenção às Tecnologias na Educação e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática da Universidade Federal de Viçosa.

Referências

ARAÚJO, J. L.; BORBA, M. C. Construindo Pesquisas Coletivamente em Educação Matemática. In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. 5 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

BARBOSA, L. N. S. C. Uma reconstrução histórico-filosófica do surgimento das geometrias não euclidianas. 2011. 68 p. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática), Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2011.

BICUDO, M. A. V. Pesquisa em Educação Matemática. Pro-posições, v.4, n.1, 1993.

BORBA, M. C.; LACERDA, H. D. G. Políticas Públicas e Tecnologias Digitais: Um Celular por Aluno. Educação Matemática e Pesquisa, v.17, n.3, 2015.

BORBA, M. C.; SCUCUGLIA, R. R. S.; GADANIDIS, G. Fases das Tecnologias Digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

BORBA, M. C.; SOUTO, D. L. P.; CANEDO-JUNIOR, N. R. Vídeos na Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Matriz de Referência ENEM. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo Escolar. 2020.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRAUMANN, C. Divagações sobre investigação matemática e o seu papel na aprendizagem da matemática. In: PONTE, J. P. et al. (orgs.). As atividades de investigação na aprendizagem da matemática e na formação de professores. Lisboa: SEM-SPCE, 2002.

CLARK, A. Mindwarw: an introduction to the philosophy of cognitive science. NY: Oxford University Press, 2001.

COSTA, D. C. Potencialidades do uso do celular na matemática escolar: atividades investigativas de função exponencial. 2023. Dissertação (Mestrado em Educação) –Departamento de Educação, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 2023.

D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. (orgs). Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006.

DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar: A geometria espacial. São Paulo: Atual, 2005.

FARIA, R. W. S. C.; MALTEMPI, M. V. Raciocínio proporcional na matemática escolar. Revista Educação em Questão, v.58, n.57. 2020.

FARIA, R. W. S. C.; ROMANELLO, L. A.; DOMINGUES, N. S. Fases das tecnologias digitais na exploração matemática em sala de aula: das calculadoras gráficas aos celulares inteligentes. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, v.14, n.30, 2018.

FARIAS, E. V. ESTUDOS SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES: da análise de conteúdo à reflexão do ensino de matemática. In: Revista Cenas Educacionais, Caetité –Bahia -Brasil, v. 1, n. 1, p. 41-69, jan./jun. 2018.

FREIRE, P. A Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

FREIRE, F. M. P.; PRADO, M. E. B. B. Projeto Pedagógico: Pano de fundo para escolha de um software educacional. In: VALENTE, J. A. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: NIED, 1999.

FÜRKOTTER, M.; MORELATTI, M. R. M. A Geometria da Tartaruga: uma introdução à Linguagem LOGO. In: Simpósio de Matemática, 4, 2009, Presidente Prudente, Anais: Presidente Prudente, 2009.

GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 8 ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.

JUSTINO, M. N. Pesquisa e recursos didáticos na formação e prática docente. Curitiba: Ibpex, 2011.

LARA, A. E. O Uso de Apresentações em Slides e de um Ambiente Virtual de Aprendizagem na Perspectiva de Promoção da Aprendizagem Significativa de Conteúdos de Colisões em Nível de Ensino Médio 2007. 201 p. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências), Universidade Estadual de Brasília, Brasília.

LORENZATO, S. Por que não ensinar geometria? Educação Matemática em Revista, n.4, p.3-13, 1995.

MATA-PEREIRA, J., PONTE, J. P. Promover o raciocínio matemático dos alunos: Uma investigação baseada em design. Bolema, v.32, n.62, 2018.

NERLING, M. A. M.; DARROZ, L. M. Tecnologias e aprendizagem significativa. Cenas Educacionais, v.4, n.10956, p.1-15,2021.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigação Matemática na Sala de Aula. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

VALENTE, J. A. Mudanças na Sociedade, Mudanças na Educação: O Fazer e o Compreender. In: VALENTE, J. A. (org.). O Computador na sociedade do conhecimento. Campinas: Gráfica UNICAMP, 1993. p.14-37.

Publicado

05-05-2023

Como Citar

SILVA, A. C. da; FARIA, R. W. S. de C. ATIVIDADES INVESTIGATIVAS DE SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO COM GEOGEBRA NO SMARTPHONE. Cenas Educacionais, [S. l.], v. 6, p. e16764, 2023. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/16764. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - O ENSINO DE MATEMÁTICA E DE CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS: REFLEXÕES DO