VIVÊNCIAS ACADÊMICAS E REPERCUSSÕES NA QUALIDADE DE VIDA DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM EM UNIVERSIDADE PÚBLICA
DOI :
https://doi.org/10.5281/zenodo.13833450Mots-clés :
Qualidade de Vida, Ensino Superior, Universidade, Políticas Públicas, EstudantesRésumé
A Qualidade de Vida (QV) está relacionada ao conceito ampliado de saúde e bem-estar. A democratização do Ensino Superior possibilitou maior inserção de jovens nas universidades gerando necessidade de mais pesquisas sobre as repercussões acadêmicas na sua QV. Essa temática assume relevância quando tratamos das graduações em enfermagem, pois estes profissionais constituirão a maior força de trabalho da área da saúde. Neste estudo objetivou-se compreender a percepção do estudante na relação entre vivências acadêmicas e qualidade de vida. Foi uma pesquisa de campo, exploratória, quali-quantitativa, realizada com 37 estudantes universitários do curso de enfermagem de uma universidade pública do estado da Bahia, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Utilizou-se questionário semi-estruturado para traçar o perfil sociodemográfico e caracterização acadêmica, o instrumento validado para Avaliação de Qualidade de Vida: “The World Health Organization Quality of Life-BREF” (WHOQOL-bref), e duas questões abertas para a livre expressão da percepção dos estudantes na relação entre vivências acadêmicas e qualidade de vida. Os resultados do estudo revelaram que o perfil da amostra foi majoritariamente de pessoas do sexo feminino, autodeclaradas pretas, com idade entre 20 e 25 anos, de maioria procedente do interior do estado, com renda complementar de bolsas estudantis e dessemestralizados. O domínio de QV mais prejudicado foi o físico e o ambiental. A dimensão pessoal e de estudo das vivências acadêmicas foram as mais atingidas. Torna-se necessário dar voz aos estudantes e desenvolver estratégias institucionais e políticas públicas para a formação e permanência universitária repercutindo na melhor QV dos estudantes universitários.
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