MUESTRA DE ARTE NEGRA: CATALIZANDO EXPERIÊNCIAS ARTÍSTICAS DE LA NEGRITUD EN INSTITUCIONES DE EDUCACIÓN SUPERIOR

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14569057

Palabras clave:

Artes, Anti-racismos, Educación superior

Resumen

Este texto reflexiona sobre la catálisis de experiencias artísticas de personas negras mediante una provocación sobre el papel de los blancos en la construcción anti-racista en el contexto universitario. Con el objetivo de promover el protagonismo de artistas universitarios y habitantes de la ciudad, estudiantes del Curso de Danza de la Universidad Federal de Viçosa/MG, proponen la creación de la Exposición de Arte Negro que, evaluando la identidad cultural del cuerpo negro, va en contra del estándar estético y artístico impuesto por las redes sociales que invisibiliza y inhibe estos cuerpos. Se sabe que las universidades brasileñas aún tienen características elitistas y excluyentes que contribuyen a la invisibilidad histórica de las producciones científicas y artísticas de la población afroamericana. Desde la adopción de políticas públicas de acción afirmativa, se han podido observar algunos avances, no suficientes, pero que provocan cambios de paradigmas, exigiendo otras miradas sobre la ciencia y el arte. La universidad se está transformando, poco a poco y de manera conflictiva, provocando un desequilibrio en el mundo blanco hegemónico presente en este espacio, lo que intensifica el debate sobre la diversidad y el racismo. Los docentes blancos estamos llamados a un compromiso que se construye en una encrucijada, no armonioso, y junto a los movimientos sociales, lo que nos hace cuestionarnos nuestro papel en la construcción racista que se establece en la sociedad y buscar estrategias para combatir el racismo y los prejuicios históricamente establecidos en el ambiente académico que fueron forjados por políticas hegemónicas blancas y eurocéntricas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Laura Pronsato, Pós-doutoranda em Arte e Antropologia pelo Instituto Universitário de Lisboa - Portugal

Doutora em Educação pela Universidade de Campinas. Professora na Universidade Federal de Viçosa. Integrante do grupo de pesquisa Artes da Cena Contemporânea: corporeidade, educação e política.

João Paulo Petronílio, Doutorando em Artes Cênicas pela Escola de Arte e Comunicação da Universidade de São Paulo - Brasil

Bolsista CNPq. Mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia. Professor-pesquisador na Universidade Federal de Pernambuco.

Citas

BRASIL. Lei 10.639, 9 de janeiro de 2003. D.O.U de 10/01/2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira. Brasília, DF: Presidência da república, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em 03 de setembro de 2024.

BRASIL. Conferencia Mundial das Nações Unidas contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. Brasília, DF: 2001. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/discrim/relatorio.htm. Acesso em 05 de setembro de 2024.

CARNEIRO, S.; SCHUCMAN, L. V.; LISBOA, A. P. Alianças possíveis e impossíveis entre brancos e negros para equidade racial. In: INSTITUTO IBIRAPITANGA. Branquitude: racismo e antirracismo. Diálogos do encontro 26 a 28 de outubro de 2020. 2 ed. Rio de Janeiro: Instituto Ibirapitanga, 2021.

CARREIRA, D. O lugar dos sujeitos brancos na luta antirracista. SUR, v.15, n.28, p.127-137, 2018.

DIANGELO, R.; SILVA, B.; AMPARO, T. O Branco na luta antirracista: limites e possibilidades In: INSTITUTO IBIRAPITANGA. Branquitude: racismo e antirracismo. Diálogos do encontro 26 a 28 de outubro de 2020. 2.ed. Rio de Janeiro: Instituto Ibirapitanga, 2021.

GOMES, N. L. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: BRASIL. Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei federal no 10.639/03. Brasília: MEC, Secretaria de educação continuada e alfabetização e diversidade, 2005.

NIEROTKA, R. L.; TREVISOL, J. V. Políticas de democratização do acesso à educação superior e ações afirmativas. In: NIEROTKA, R. L.; RIBEIRO, D. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

SANTOS, I. F. Corpo e ancestralidade: uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. 2 ed. São Paulo: Terceira Margem, 2006.

SILVA, M. Cotas raciais na universidade brasileira e a ideologia da meritocracia. Revista diálogo educacional, v.17, n.54, p.1207-1221, 2017.

TREVISOL, J. V. Ações afirmativas na educação superior: a experiência da Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó: Editora UFFS, 2019, p.40-64.

TREVISOL, J. V.; NIEROTKA, R. L. “Lei das cotas” e as políticas de democratização do acesso ao ensino superior público brasileiro. Quaestio, v.17, n.2, p.573-593, 2015.

VIEIRA, N. C. Processo de criação em dança Andeja nos Ventos: Caminhos abertos pelas corta-ventos, mulheres negras, congos da banda de Airões - MG. 2019. 156 f. Dissertação (Mestrado em Dança) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

Publicado

2024-12-29

Cómo citar

PRONSATO, L.; PETRONÍLIO, J. P. MUESTRA DE ARTE NEGRA: CATALIZANDO EXPERIÊNCIAS ARTÍSTICAS DE LA NEGRITUD EN INSTITUCIONES DE EDUCACIÓN SUPERIOR. Cenas Educacionais, [S. l.], v. 7, p. e22265, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14569057. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/22265. Acesso em: 15 ene. 2025.

Número

Sección

Dossier Temático - CIENCIA, TECNOLOGÍA, INNOVACIÓN Y RACISMO