INTERACCIONES Y SENTIDOS QUE PRODUCEN LOS MEDIOS DIGITALES COMO GÉNEROS DISCURSIVOS DESDE LA PERSPECTIVA DE LAS PLATAFORMAS
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14188630Palabras clave:
Educación, Lenguajes, Géneros del discurso, Plataformas, Medios digitalesResumen
La cultura digital está presente en la vida cotidiana a través de dispositivos y redes sociales, impulsando relaciones comunicativas, interacciones y significados diferenciados. En la educación, la cultura digital puede contribuir a prácticas pedagógicas, rompiendo con el modelo tradicional de transmisión de información. En este artículo, nuestro objetivo es explorar las concepciones bakhtinianas sobre los géneros del discurso para comprender el papel de los medios digitales, especialmente de las plataformas digitales (Gibbs et al., 2015; Sodré; Paiva, 2018), que abarcan aspectos institucionales, políticos, representativos, éticos, estéticos y tecnológicos. Estos desempeñan un papel fundamental en la comprensión de la vida escolar cotidiana y en la formación de los estudiantes, yendo más allá de las codificaciones restringidas a la palabra. Para ello, atravesamos estudios epistemológicos de la comunicación (França, 2016; Martino, 2016) y el concepto de mediación (Martín-Barbero, 2000), con el fin de considerar a los medios digitales como géneros del discurso (Bakhtin, 2015 [1979]), enfatizando que crean entornos comunicativos que permiten la producción de signos, elaboraciones simbólicas y representaciones típicas de nuestro tiempo. Concluimos que los medios digitales proporcionan relaciones simbólicas diferenciadas, promueven diversas percepciones sensoriales y añaden valor y significado diferentes a las relaciones mediadas por ellos. También concluimos que la escuela es un espacio cultural inserto en el contexto mediático de la vida cotidiana social y que debe seguir el ritmo de estos procesos de producción de signos.
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