LA CULTURA LOCAL Y LAS POLÍTICAS DEL FONDO MONETARIO INTERNACIONAL Y EL BANCO MUNDIAL EN LA FORMACIÓN DE DOCENTES DE PRIMARIA EN MOZAMBIQUE

Autores/as

Palabras clave:

Formación docente, Organismos multilaterales, Mozambique

Resumen

El presente texto, en forma de artículo, aborda de manera relacional la política de formación de docentes de primaria y la influencia que ejercen los organismos multilaterales (Fondo Monetario Internacional - FMI y Banco Mundial - BM) en los procesos de formación adoptados por el Estado a lo largo de su formación como nación independiente. Es un escrito que presenta, en una primera fase, la reflexión de los conceptos básicos que permiten comprender el rumbo y los cambios que han ido tomando los modelos formativos, en la segunda, se sitúa la actuación de estos organismos multilaterales. Como metodología se utiliza una revisión bibliográfica que nos permite hacer un corte histórico y resaltar las fuerzas e ideología que impulsan los planes curriculares para la enseñanza primaria en Mozambique. La conclusión apunta que falta una consolidación de modelos en la formación docente, por un lado, falta un estudio sistemático de la diversidad/diferencia cultural y la ideología a seguir como Nación, por otro lado, la adopción de políticas impuestas por organismos internacionales sin previo debate y estudio científico coloca al país en constantes cambios.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Florentino Maria Lourenço, Doutorando em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro - Brasil

Mestre em Pedagogia e Didáctica pela Universidade Metodista Unida de Moçambique. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas da(s) Infância(s), Formação de Professores(as) e Diversidade Cultural.

Citas

BANCO MUNDIAL EM MOÇAMBIQUE (org). O Banco Mundial em Moçambique. Maputo, 2003.

CATINI, C. Educação e Empreendedorismo da Barbárie. São Paulo: Biotempo, 2019.

FERNANDES, F. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. São Paulo: Editora Contracorrente, 2021.

FREIRE, P. Considerações em torno do ato de Estudar. In: FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. p.9-12.

FREITAS, L. R T. A má-fé institucional na reprodução da desigualdade escolar no Brasil. In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGÍA, 27, 2018, Buenos Aires. Anais... Buenos Aires: ALAS, 2018.

GIMENO, S. El curriculum: una reflexión sobre la práctica. Madrid: Morata, 1988.

GIROUX, H. A.; MCLAREN, P. Formação do professor como uma contraesfera pública: a pedagogia radical como uma forma de política cultural. In: MOREIRA, A. F.; TADEU, T. (org). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez Editora, 2011.

GONÇALVES, P. Lusofonia em Moçambique: com ou sem Glotofagia? In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA HISTÓRICA HOMENAGEM A ATALIBA TEIXEIRA DE CASTILHO, 2, 2012, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 2012.

HAM, C.; HILL, M. O processo de elaboração de políticas no Estado capitalista moderno. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.

HUISMAN, D. Dicionário das Mil obras de Filosofia. Porto: Porto Editora, 2001.

IANNI, O. Globalização: Novo Paradigma das Ciências Sociais. Estudos Avançados, v.8, n.21, p.147-163, 1994.

LEHER, R. Reforma do estado: o privado contra o público. Trabalho, Educação e Saúde, v.1, n.2, p.203-228, 2003.

MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação e Sociedade, v.27, n.94, p.47-69, 2006.

MARRACH, S. A. Neoliberalismo e Educação. In: SILVA JR., C. A. et al. Infância, Educação e Neolibealismo. São Paulo: Cortez Editora, 1996.

NKRUMAH, K. Luta de Classes em África. São Paulo: Edições Nova Cultura, 2018.

MANOEL, J. J.; LANDI, G. (org.). Revolução africana: uma antologia do pensamento marxista. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.

PACHECO, J. A. Políticas curriculares. Porto: Porto Editora, 2002.

RAPOSO, O. Qualidade da formação de professores do Ensino Primário em Moçambique: uma reflexão sobre as políticas curriculares aplicadas nos Institutos de Formação de Professores. Udziwi - Revista de Educação da UP, v.9, n.29, p.118-130, 2018.

SANTOS, B. S. (org). Semear Outras Soluções: Os Caminhos da Biodiversidade e dos Conhecimentos Rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

SILVA, T. T. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

TAIMO, J. U. Ensino Superior em Moçambique: História, Política e Gestão. 2010. 229 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2010.

Publicado

2023-09-11

Cómo citar

Maria Lourenço, F. (2023). LA CULTURA LOCAL Y LAS POLÍTICAS DEL FONDO MONETARIO INTERNACIONAL Y EL BANCO MUNDIAL EN LA FORMACIÓN DE DOCENTES DE PRIMARIA EN MOZAMBIQUE. Cenas Educacionais, 6, e16363. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/16363

Número

Sección

Dossiê Temático - FORMAÇÃO DOCENTE: DESAFIOS E PRÁTICAS EM TEMPOS DE ACELERAÇÃO