EL TRABAJO DOCENTE Y SU RELACIÓN CON LA ENFERMEDAD: PERCEPCIONES DE DOCENTES DE SECUNDARIA EN LA RED PÚBLICA
Palabras clave:
Proceso salud-enfermedad, Docentes, Escuela, TrabajoResumen
El estudio tuvo como objetivo conocer la percepción de los profesores de enseñanza media del municipio de Cascavel/PR sobre el proceso de salud y enfermedad en su cotidiano de trabajo. Para la recolección de datos se utilizó un guión semiestructurado, aplicado en forma de entrevistas y analizado mediante la Técnica de Análisis de Contenido. Se encontró que el 66,7% de los docentes realizan sus actividades en horario de mañana y tarde, y que el 53,3% de ellos tienen una carga laboral semanal de 40 horas, lo que representa una jornada laboral agotadora, y muchas veces tener que realizar actividades laborales con los mismos pacientes , según el 100% de los encuestados. Entre los problemas de salud reportados, los principales son las enfermedades musculoesqueléticas, las migrañas y el estrés. Se infiere que las adversas condiciones de trabajo producto de la desvalorización profesional, la inadecuada estructura física, el exceso de alumnos en el aula, la doble jornada y la sobrecarga de trabajo, entre otras, son causas que conducen a la enfermedad de los docentes. Ante esta complejidad, es decir, este caleidoscopio del proceso de salud y enfermedad, se constató que este fenómeno va más allá del cuerpo físico y biológico. Así que al mirar esto profesor, también es necesario considerar el contexto en el que se inserta, así como sus valores, creencias, significados y percepciones, a fin de planificar y promover acciones encaminadas a reducir las vulnerabilidades y riesgos para la salud en el trabajo.
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