TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EM SAÚDE PARA A PRÁTICA DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS NO DISTRITO FEDERAL

Autores

Palavras-chave:

Tecnologia Biomédica, Educação continuada, Mortalidade, Epidemiologia, Controle de qualidade

Resumo

Este estudo teve por objetivo descrever a utilização das tecnologias educacionais como estratégia para a Educação Permanente das Comissões de Revisão de Óbito. Trata-se de um estudo de intervenção educativa realizado em 2020 pela equipe da Gerência de Informação e Análise da Situação em Saúde (GIASS) da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, realizado em 2020 e que envolveu três etapas: identificação dos problemas, uso das Tecnologias Educacionais e avaliação do processo. A análise dos dados foi realizada por meio de frequência relativa e absoluta e apresentadas em forma de tabelas e gráficos. Há aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa para esse estudo. Em 2019, houve baixo percentual dos registros (16%) dos óbitos no FormSUS, indicando que as Comissões ainda não estavam estruturadas para execução da investigação da causa básica de óbito. Desse modo, as tecnologias educacionais foram úteis para aprimorar o processo de trabalho das Comissões. A partir dessa experiência foi possível ter uma devolutiva das informações em tempo oportuno, com maior adesão ao FormSUS em 2020 (36%), pelas Comissões. A intervenção possibilitou melhoria no registro dos dados disponibilizados pelas comissões por meio do FormSUS e consequentemente viabilizou a qualificação do Sistema de Informação sobre Mortalidade de forma rápida e eficaz.

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Biografia do Autor

Otavio Maia dos Santos, Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde - Brasil

Graduado em Enfermagem.

Carolina Leite Ossege, Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde - Brasil

Bacharel em Enfermagem. Especialista em Atenção Cardíaca.

Danylo Santos Silva Vilaça, Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde - Brasil

Bacharel em Saúde Coletiva e Mestre em Ciências e Tecnologias em Saúde. Integrante do Grupo de Estudos Prevenção e Controle de Doenças Infecto-Contagiosas.

Natacha de Oliveira Hoepfner, Residente em Gestão de Redes de Atenção à Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz - Brasil

Bacharel em Enfermagem.

Ana Cristina Dias Franco, Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde - Brasil

Bacharel em Assitência Social.

Elivan Silva Souza, Doutorando pelo programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade de Brasília - Brasil

Bacharel em Enfermagem e Mestre em Saúde Coletiva. Integrante do Laboratório de Pesquisas sobre Saúde Baseada em Evidências e Comunicação Científicae do Núcleo de Epidemiologia e Saúde.

Sarah dos Santos Conceição, Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília - Brasil

Mestra em Saúde Coletiva. Integrante do Laboratório de Pesquisas sobre Saúde Baseada em Evidências e Comunicação Científica; e do Núcleo de Epidemiologia e Saúde. 

Delmason Soares Barbosa de Carvalho, Médico sanitarista na Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasil

Especialista em em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Trabalha com a qualificação da informação acerca da causa básica de óbito.

Elaine Ramos de Moraes Rego, Fisioterapeuta na Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasil

Bacharel em Fisioterapia com Especialização em Acupuntura.

Ana Cristina Machado, Médica sanitarista na Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasil

Especialista em Acupuntura.

Debora Barbosa Ronca, Nutricionista na Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasil

Bacharel em Nutrição, com Mestrado em Nutrição Humana. Integrante do Grupo Pesquisa em Nutrição Humana.

Ana Claudia Morais Godoy Figueiredo, Enfermeira na Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Brasil

Pós-Doutora em Saúde Coletiva e Doutorado em Ciências da Saúde. Integrante do Grupos de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Cultura e Saúde; do Laboratório de Pesquisas sobre Saúde Baseada em Evidências e Comunicação Científica; e do Núcleo de Epidemiologia e Saúde

Amanda Oliveira Lyrio, Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília - Brasil

Mestra em Ciências da Saúde. Intergrante do Núcleo de Epidemiologia e Saúde e do Laboratório de Pesquisas sobre Saúde Baseada em Evidências e Comunicação Científica.

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Publicado

22-11-2020

Como Citar

SANTOS, O. M. dos; OSSEGE, C. L.; VILAÇA, D. S. S.; HOEPFNER, N. de O.; FRANCO, A. C. D.; SOUZA, E. S.; CONCEIÇÃO, S. dos S.; CARVALHO, D. S. B. de; REGO, E. R. de M.; MACHADO, A. C.; RONCA, D. B.; FIGUEIREDO, A. C. M. G.; LYRIO, A. O. TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS EM SAÚDE PARA A PRÁTICA DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS NO DISTRITO FEDERAL. Cenas Educacionais, [S. l.], v. 3, p. e9442, 2020. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/9442. Acesso em: 5 nov. 2024.

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