MEMÓRIA DO 11 DE SETEMBRO DE 2001: OS DISCURSOS DE BUSH E O PRENÚNCIO DA INVASÃO AO AFEGANISTÃO
Palavras-chave:
Gestão de memória, 11 de setembro, Relações internacionaisResumo
O recorte histórico do artigo corresponde as primeiras semanas após os ataques em 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos da América. Antes, porém, fez-se um breve histórico anterior ao fato, localizando-o em seu devido tempo e espaço. Posteriormente, captou-se como a política externa norte-americana, por meio das versões oficiais, geriu a memória dos fatos moldando os suspeitos dos atentados ao grupo islâmo-fundamentalista, denominado Al Qaeda, impactando diretamente às relações internacionais. Dessa perspectiva, percebe-se que a Guerra ao Terror teve como um dos objetivos imediatos polarizar o mundo. Crê-se que isto só foi possível mediante difusão da ideia do “bem” (EUA e seus aliados) contra o “mal” (terroristas e seus aliados), que serviu, por exemplo, para justificar invasões posteriores ao Afeganistão. Tenta-se comprovar esta hipótese valendo-se da investigação aos pronunciamentos do então presidente George W. Bush, fontes disponibilizadas virtualmente pela Casa Branca. Destaca-se ainda as informações recolhidas em mídias impressas à época, maiormente, o Jornal do Brasil. Enfim, o presente artigo trata em investigar e analisar este período singular na história do tempo presente.
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