O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA DOS SUJEITOS QUE COMPÕEM A EAD DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (UEG): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13856643Palavras-chave:
Educação a Distância, Ensino Superior, Construção IdentitáriaResumo
Este artigo tem o objetivo de suscitar algumas reflexões a respeito do posicionamento institucional da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em relação aos atores sociais que compõem a modalidade a distância, no Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (CEAR). O interesse da autora em se debruçar sobre essa temática adveio das inquietações derivadas da própria experiência enquanto docente nessa universidade, por isso não é de estranhar que o “relato de experiência” seja a metodologia escolhida para essa pesquisa, uma vez que ela consiste em examinar os acontecimentos, a partir da óptica compreensiva de quem os experienciou. Ao usar desse aporte, a partir desde a análise do eixo ensino/pesquisa/ extensão, visa-se compreender como a configuração política da instituição influencia no processo de construção identitária e, por sua vez, de “disputas” de poder entre os agentes que nela estão inseridos. Nesse sentido, observam-se práticas institucionais que geram exclusão em relação aos partícipes do CEAR, mas, como aborda Stuart Hall (2005), as identidades são fluidas e podem se reconfigurar, oportunizando possibilidades de transformações que derivem no reconhecimento da Educação a Distância como de igual (nem maior ou menor) importância, em relação ao presencial, dentro da UEG.
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