A CULTURA LOCAL E AS POLÍTICAS DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL E DO BANCO MUNDIAL NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PRIMÁRIOS EM MOÇAMBIQUE
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14175971Palavras-chave:
Formação de professores, Organizações multilaterais, MoçambiqueResumo
O presente texto, em forma de artigo, aborda de forma relacional a política de formação de professores primários e a influência que as organizações multilaterais (Fundo Monetário Internacional – FMI e Banco Mundial - BM) exerce(ra)m nos processos formativos adoptados pelo Estado ao longo da sua formação como Nação independente. Trata-se de uma escrita que apresenta na primeira fase a reflexão dos conceitos básicos que nos permitem compreender o percurso e as mudanças que os modelos formativos foram tomando; na segunda, coloca-se a atuação desses organismos multilaterais. Como metodologia recorre-se a revisão bibliográfica que nos permite fazer o recorte histórico e evidenciar as forças e a ideologia que conduz(iram)em as políticas de formação do magistério primário em Moçambique. A conclusão aponta para a falta de consolidação dos modelos na formação docente; por um lado, carece de um estudo sistematizado da diversidade/diferença cultural e de valores a serem construídos enquanto Nação; por outro lado, a adoção de políticas impostas pelas organizações internacionais sem um prévio debate e estudo científico coloca o país em constantes alterações e adaptações.
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