A escrita de si de Dom José Maria Pires: entre cartas pastorais e homilias (1975-1980)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n22.p658-676

Palabras clave:

Escritura de si, Cartas Pastorales, Homilías.

Resumen

Este es un artículo sobre las Cartas Pastorales y Homilías de Dom José Maria Pires en el escenario adverso del régimen dictatorial, que tiene como objetivo reflexionar sobre el proceso de escritura de sí y las posibles inferencias de este proceso de constitución del "yo" en la Historia de una era. El método del indiciarismo de Ginzburg (1989), los presupuestos epistemológicos de la nueva historia cultural, la constitución estética del “sujeto” resultante de la teoría de Freire (2011) y los estudios de la obra de Gomes (2004), Freire (2011), entre otros teóricos que permean el campo de la autoescritura, fundamentan el análisis de las fuentes en cuestión. En un período histórico marcado por la censura y la represión de la Dictadura Civil Militar, Don José María Pires hizo uso de la palabra escrita para, a través de sus Cartas Pastorales y Homilías, enunciar las violaciones de derechos y “concientizar” para la lucha por la dignidad. En ese proceso, la producción epistolar del arzobispo de Paraíba revela la identidad militante y el envolvimiento con las causas de la pobreza y la defensa de los Derechos Humanos que, componiendo un inventario biográfico, enuncian un proceso dialógico de escritura de sí, "elaborado" con y para la liberación de sujetos.

Palabras-clave: Escritura de sí. Cartas Pastorales. Homilías.

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Biografía del autor/a

Maria da Graça da Cruz Barbosa, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Mestre em Educação, mestre em Direitos Humanos e especialista em Educação em Direitos Humanos, todos pela UFPB. Membro do Grupo de Estudos Memória, História e Educação (GEMHE). Professora da Secretaria de Educação do Município de Bayeux (PB).

Felipe Cavalcanti Ivo, Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba. Especialista em Educação e Tecnologia. Membro dos Grupos de Estudos História da Educação Brasileira, GT – PB e do Grupo de Estudos Memória,História e Educação.  

Maria Elizete Guimarães Carvalho, Universidade Federal da Paraíba

Pós-doutora em Política Educativa pela Universidade do Minho (Uminho), em Portugal. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora associada da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) do Departamento de Fundamentação da Educação, Centro de Educação. Credenciada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFPB e ao Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGDH) da UFPB. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas História da Educação Brasileira, GT-PB.

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Publicado

2022-12-23

Cómo citar

BARBOSA, M. da G. da C.; IVO, F. C.; CARVALHO, M. E. G. . A escrita de si de Dom José Maria Pires: entre cartas pastorais e homilias (1975-1980). Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 7, n. 22, p. 658–676, 2022. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n22.p658-676. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/14961. Acesso em: 21 nov. 2024.