O USO DE REDES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA: POSSIBILIDADES PARA O TRABALHO COM ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA EM MEIO ABERTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13763915

Palavras-chave:

Medida Socioeducativa, Adolescente em Conflito Com a Lei, Tecnologias Digitais de Informação, Comunicação e Expressão, Redes Sociais

Resumo

A investigação relatada neste artigo se propõe a compreender a possibilidade do uso das redes sociais nas ações socioeducativas com adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas de Liberdade Assistida – LA e Prestação de Serviços à Comunidade – PSC, a partir da experiência e impressões de uma turma de alunos de faixa etária semelhante e futuros professores, em disciplina inicial do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. Para tanto, utilizou-se da abordagem qualitativa, com o uso de observação não participante, aplicação de questionário e o relato de experiência da pesquisadora. O resultado apontou diversos possíveis usos das redes sociais junto ao público investigado, bem como revelou a precariedade de estudos referentes ao uso de tecnologias nas medidas socioeducativas.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gizele Ramos Mota Fernandes, Mestranda em Educação pela Universidade de Brasília - Brasil

Graduada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná. Servidora pública ocupante do cargo de Especialista em Socioeducação na Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal.

Gilberto Lacerda Santos, Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília - Brasil

Doutor em Educação pela Universidade Laval. Líder do Grupo Ábaco de Pesquisas Interdisciplinares sobre Tecnologias e Educação.

Bernardo Kipnis, Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília - Brasil

Doutor em Educação Comparada pela University of London

Referências

ALLEGRITTI, S. M. M.; et al. Aprendizagem nas redes sociais virtuais: o potencial da conectividade em dois cenários. Revista Contemporaneidade educação e tecnologia, v.1, n.2, p.54-60, 2012. Disponível em: https://revistacontemporaneidadeeducacaoetecnologia02.files.wordpress.com/2012/04/pucsp_2012.pdf. Acessado em: 25 jul. 2022.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. LEI 8069/1990. Brasília: Senado Federal, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acessado em 25 jul. 2022.

BRASIL. Resolução nº 119 de 11 de dezembro de 2006. Aprova o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE. Brasília: CONANDA, 2006a.

BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acessado em 04 jul. 2023.

BRASIL. Lei nº 12.594 de 18 de janeiro de 2012. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm. Acessado em 25 jul. 2022.

COSTA, A. C. G. Pedagogia e Justiça. ABMP, s/d. Disponível em: http://smeduquedecaxias.rj.gov.br/nead/Biblioteca/Forma%C3%A7%C3%A3o%20Continuada/Artigos%20Diversos/costa-protagonismo.pdf. Acessado em 25 jul.2022.

COSTA, I. P.; ALTURAS, B. Líderes de Opinião Digital portugueses, e o seu impacto, na promoção de produtos, serviços e eventos nas redes sociais. In: IBERIAN CONFERENCE ON INFORMATION SYSTEMS AND TECHNOLOGIES, 13, 2018, Cáceres. Anais... Cáceres: IEEE, 2018.

CODEPLAN. Campanha de Planejamento do Distrito Federal. Perfil e percepção social dos adolescentes em medida socioeducativa no Distrito Federal. Distrito Federal: Codeplan, 2013. Disponível em: https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Perfil-e-percep%C3%A7%C3%A3o-social-dos-adolescentes-em-medida-socioeducativa-no-Distrito-Federal.pdf Acessado em: 03 jul. 2023.

DISTRITO FEDERAL. Plano político pedagógico das medidas socioeducativas no Distrito Federal – Medida de Meio Aberto. Distrito Federal: Secretaria da Criança. 2013. Disponível em: https://www.crianca.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/02/ppp_meio_aberto_secrianca.pdf Acessado em: 15 jul. 2022.

FRASSETTO, F. A. et al. Gênese e desdobramentos da lei 12594/2012: reflexos na ação socioeducativa. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, v.6, p.19-72, 2012. Disponível em: https://seer.pgsskroton.com/adolescencia/article/view/186 Acessado em 25 jul. 2022.

GARONCE, F.; SANTOS, G. L. Transposição midiática: da sala de aula convencional para a presencial conectada. Educação & Sociedade, v.33, n.121, p.1003-1017, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-73302012000400005 Acessado em 25 jul. 2022.

GIVEN, L. M. The Sage encyclopedia of qualitative research methods. California: SAGE Publications, 2008.

KENSKI, V.; LACERDA, S. G. Qualitative Research on Educational Technology in Latin America. Oxford Research Encyclopedia of Education. New York: Oxford University Press, 2019.

LACÉ, A. M. et al. Educação Digital na Socioeducação: Experiência em Forma de Relato. Revista UFG, v.19, n. 59848, p. 1-20, 2019. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/59848. Acesso em: 25 jul. 2022.

LIRA, L. G. A utilização das redes sociais online como ferramenta educacional. 2016. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Estadual da Paraíba, Patos, 2016. Disponível em: https://dspace.bc.uepb.edu.br/xmlui/handle/123456789/10343 Acessado em: 08/03/2023.

MARIETTO, M. Observação participante e não participante: contextualização teórica e sugestão de roteiro para aplicação dos métodos. Revista Ibero Americana de Estratégia, v.17, n.4, p.5-18, 2018. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3312/331259758002/html/ Acessado em 15 jul. 2022.

MINAYO, M. C. S. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, v.17, n.3, p.621-626, 2012.

MOREIRA, M. L.; SIMÕES, A.S.D.M. O uso do Whatsap como ferramenta pedagógica no ensino de química. Action Docência em Ciência, v.2, n.3, p.21-43, 2017. Disponível em: file:///C:/Users/fabio.fernandes/Downloads/6905-25528-2-PB%20(1).pdf Acessado em 15 jul. 2022

NOBREGA, L. P. A construção de identidades nas redes sociais. Fragmentos de Cultura, v.20, n.1/2, p.95-102, 2010.

PESSOA, A. G; BRANQUINHO, V.W.C. A quebrada está online”: análise do uso das redes sociais por adolescentes com histórico de envolvimento em atos infracionais. Polêm!ca, v.17, n.3, p.1-19, 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/31039/21825. Acessado em 25/07/2022.

ROSA, G.; SANTOS, B. Facebook e as nossas identidades virtuais. Brasília: Thesaurus Editora, 2013.

SANTOS, G. L. A promoção da inclusão digital de professores em exercício: uma pesquisa de síntese sobre aproximações entre professores, novas mídias e manifestações culturais emergentes na escola. Inter-Ação, v.39, n.3, p.529-543, 2014. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/28790 Acessado em 01/07/2022.

SANTOS, G. L. Educação, tecnologias e inovação pedagógica: em busca do interativismo colaborativo. Revista FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, v.30, n.64, p.226-240, 2021. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/issue/view/610/579. Acessado: 25/07/2022.

SANTOS, G. L. Ensinar e aprender no meio virtual: rompendo paradigmas. Educação e Pesquisa, v.37, n.2, p.307-320, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-97022011000200007 Acessado: 25/07/2022.

Publicado

01-01-2024

Como Citar

FERNANDES, G. R. M.; SANTOS, G. L.; KIPNIS, B. O USO DE REDES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA: POSSIBILIDADES PARA O TRABALHO COM ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA EM MEIO ABERTO. Cenas Educacionais, [S. l.], v. 7, p. e16680, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13763915. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/16680. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê temático - EDUCAÇÃO E JUSTIÇA SOCIAL