Estágio Remoto de Matemática: o que se mostra além da tela plana?

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Marli Regina dos Santos
André Augusto Deodato

Resumo

O objetivo deste artigo é relatar e ponderar sobre a vivência de dois educadores matemáticos na implementação do primeiro oferecimento da disciplina de Estágio remoto em um curso de Licenciatura em Matemática de uma Instituição Federal. O relato destaca os caminhos trilhados, ressaltando os percursos e percalços surgidos, as reflexões possibilitadas, as (res)significações que se deram em meio às vivências de ensino remoto emergencial. São tematizadas não só questões que emergiram diante das incertezas e inseguranças frente ao cenário que se impôs, mas também são propostas reflexões acerca da importância da construção de uma Educação comprometida com o ser com o outro e com o cuidado na superação de desafios, dificuldades e desigualdades. Como considerações indicativas, de um lado, valendo-se da noção de uma esperança que mobiliza, defende-se o risco da ação em detrimento da queixa não propositiva. De outro lado, defende-se que haja reflexão sobre as limitações dessas ações tendo como norte o contexto de omissão e má gestão da pandemia por parte do poder público.

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Detalhes do artigo

Como Citar
Santos, M. R. dos, & Deodato, A. A. (2021). Estágio Remoto de Matemática: o que se mostra além da tela plana? . Revista Baiana De Educação Matemática, 2(01), e202129. https://doi.org/10.47207/rbem.v2i01.12398
Seção
Dossiê Temático - O Estágio Curricular Supervisionado em Matemática
Biografia do Autor

Marli Regina dos Santos, UFOP

Possui Licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho campus Bauru, mestrado e doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho campus Rio Claro. É membro do grupo de pesquisa Fenomenologia em Educação Matemática e professora adjunta da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto). Tem experiência na área de Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: geometria, pavimentações do plano, fenomenologia, tecnologias no ensino de Matemática e laboratórios de Educação Matemática.

André Augusto Deodato, UFOP

Possui graduação em Matemática (licenciatura) pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010), mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais(2012) e Doutorado em Educação pela mesma Faculdade. É membro do grupo de pesquisa intitulado "Estudos Historico-Culturais em Educação Matemática e em Ciências". Lidera o referido grupo desde 2019. É membro também do Núcleo de Estudos-Tempos, Espaços e Educação Integral. Atuou como professor de Matemática no Centro Pedagógico (CP/EBAP/UFMG) de 2012 até 2019. Atualmente é professor do Departamento de Educação Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto e atua como colaborador no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da UFOP. Tem experiência como docente e pesquisador na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino e Aprendizagem de Matemática; Sala de Aula de Matemática; Jogos e Materiais Manipulativos no Ensino da Matemática; Escolas de Tempo Integral; Educação Integral em Tempo Integral.

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