O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática e a construção de material didático: o “Semelhâmetro” e o ensino de semelhança de triângulos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O presente artigo objetiva relatar o processo de criação e validação de um material didático nomeado “Semelhâmetro”, bem como apresentar suas características e passo a passo de sua utilização. Esse material foi construído no Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (LEPEM) do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus VII, e possibilita a realização de cálculos de distâncias sem a utilização de instrumentos de medidas, tais como fita métrica, trena, etc. A partir do que foi desenvolvido durante o processo de validação do “Semelhâmetro”, é possível ressaltar que o mesmo atende as expectativas de ser um material didático que possibilita a realização de cálculos de distâncias sem a utilização de instrumentos de medidas, assim como pode ser uma ferramenta capaz de auxiliar no processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos.
Downloads
Detalhes do artigo
Uma nova publicação de artigo anteriormente publicado na Revista Baiana de Educação Matemática, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, seguindo as normas de referência. Autores que publicam na RBEM concordam com os seguintes termos:
-
O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, sintática, ortográfica e bibliográfica com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais poderão ou não ser enviadas aos autores.
-
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA).
-
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, exemplo: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na RBEM.
-
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online — em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica.
Referências
BAHIA. Documento Curricular Referencial da Bahia para Educação Infantil e Ensino Fundamental. Secretaria da Educação. Superintendência de Políticas para Educação Básica. União Nacional dos Dirigentes Municipais da Bahia. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Salvador: Secretaria da Educação, 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF. 2018.
BIANCHINI, E. Matemática – Bianchini: manual do professor/ Edwaldo Bianchini – 9. ed. – São Paulo: Moderna, 2018.
D’AMBROSIO, B. S. Formação de professores de matemática para o século XXI: o grande desafio. Pro-Posições, Campinas-SP, v. 4, n. 1, p. 35-41, mar, 1993.
GATTI, B. A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. Disponível em: https://www.cedes.unicamp.br/. 25 abr. 2020.
LORENZATO, S. Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. In: LORENZATO, Sérgio. Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2010.
MUNIZ, C. A. Educação Lúdica da Matemática, Educação Matemática Lúdica. In: SILVA, A. J. N; TEIXEIRA, H. S (org.). Ludicidade, formação de professores e educação matemática em diálogo. 1. ed. Curitiba: Appris, 2016. p. 12-28.
PASSOS, C. L. B. Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação de professores de Matemática. In: LORENZATO, S. (org.). O laboratório de ensino de Matemática na formação de professores. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2010. p. 77-92.
RODRIGUES, F. C. GAZIRE, E. S. Reflexões sobre uso de material didático manipulável no ensino de matemática: da ação experimental à reflexão. Revemat: R. Eletr. de Edu. Matem. Florianópolis, v. 07, n. 2, p. 187-196, 2012.
SANTOS, V. M. O Desafio de Tornar-se Professor de Matemática. In: NUANCES: estudos sobre educação. ano VIII, n. 08. set. 2002. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/. Acessado em: 21 abr. 2020.
SANTOS, G. L. SENA, D. S. VIEIRA, A. R. L. Construção e utilização do teodolito para a contextualização do ensino de razões trigonométricas no 1º ano do ensino médio. In: Anais do XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática. XVIII EBEM. Ilhéus, Bahia 2019.
SHULMAN, L. S. (2005). Conocimiento y enseñanza: fundamentos de la nueva reforma. Profesorado. Revista de Currículum y formación del profesorado, 9, 2, p. 1-30.
SILVA, A. J. N. A ludicidade no laboratório: considerações sobre a formação do futuro professor de matemática. Curitiba: Editora CRV, 2014.
SILVA, A. J. N.; PASSOS, C. L. B. Formação do professor que ensina matemática, ludicidade e narrativas: o que se pesquisou no Brasil. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 14, p. 01, 2020. DOI 10.14244/198271993631. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/3631. Acesso em: 21 abr. 2020.
SILVA, A. J. N.; SOUZA, I. S; BARROS, S. S; ALMEIDA, SILVA, J. A. A formação do professor de Matemática e o ato de planejar: unicidade entre dimensão política e pedagógica? In: SILVA, A. J. N.; SOUZA, I. S. (org.). A formação do professor de Matemática em Questão: reflexões para um ensino com significado. D. Jundiaí, Paco Editorial: 2014. p. 39-52.
SILVEIRA, E. Matemática: Compreensão e prática: manual do professor/ Ênio Silveira. – 5. ed. – São Paulo: Moderna, 2018.