La formación de la biblioteca vivida y el aprendizaje a partir de los criterios en los que se establece una lectura.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p84-100

Palabras clave:

Bibliotecas pessoais, Formação, Leitura, Docência

Resumen

A lo largo de nuestra trayectoria de vida coleccionamos obras que se vuelven inolvidables, por diversos motivos algunos fragmentos, personajes y tramas permanecen en la memoria a pesar del paso del tiempo y de la reunión de nuevas experiencias de lectura componiendo así el paisaje de nuestras bibliotecas vividas. Este artículo busca investigar, siguiendo la trayectoria de tres autoras que presentan elementos entretejidos en sus bibliotecas personales, cuáles sentidos adquiere la construcción de las relaciones personales con las lecturas. Se considera que el aprendizaje a través de las lecturas produce modos de pensar sobre sí mismo y sobre el otro, por ello el artículo insiste sobre esas posibles identificaciones entre estos y las experiencias individuales. Uno de los aspectos principales sobre los cuales se discurre, son los criterios para juzgar a las obras y a sus autores a partir de las propias experiencias de vida que posibilitan que ciertos libros sean considerados buenos y reconocidos como representantes de una cultura juzgada como legítima, en cambio otros, son considerados como inadecuados, nocivos o peligrosos para la formación de un lector. Como docentes en educación primaria, esas tres autoras recuperan relatos autobiográficos e historias personales a partir de su relación con los libros y autores durante su trayectoria en la universidad en una doble vía, como alumnas y como docentes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Laura Godinho Lima, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Livre-docente, Professora associada na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Grupos de pesquisa:  História e Historiografia das ideias e dos intelectuais da educação; História da escolarização no Brasil: políticas e discursos especializados; Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a disciplina História da Educação.

Patrícia Aparecida do Amparo, Universidade de São Paulo

Professora Doutora no Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Grupo de Estudos e Pesquisas sobre práticas de leitura e formação.

Katiene Nogueira da Silva, Universidade de São Paulo

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), com período sanduíche no Institut National de Recherche Pédagogique (INRP), em Paris, na França e estágio de pós-doutorado na FEUSP. Professora do Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP).

Citas

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2013.

BOURDIEU, Pierre; CHARTIER, Roger. A leitura: uma prática cultural. In: CHARTIER, Roger (org.) Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. p. 229-253.

CANETTI, Elias. A língua absolvida. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

CATANI, Denice. Por uma pedagogia da pesquisa educacional e da formação de professores na universidade. Educar em Revista, Curitiba, UFPR, v. 37, p. 77-92, maio/ago. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0104-406020100002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 10 out. 2020.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

CHARTIER, Anne-Marie; HÉBRARD, Jean. Discursos sobre a leitura (1880-1980). São Paulo: Ática, 1995.

CHARTIER, Anne-Marie. Les modèles contradictoires de la lecture entre formation et consommation, de l'alphabétisation populaire à la lecture de masse. Cahiers de l'Association internationale des études françaises. França, Association internationale des études françaises, n° 54. p. 361-380, 2002. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/caief_0571-5865_2002_num_54_1_1470 Acesso em: 14 out. 2020.

CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.

CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: Editora UnB, 1999.

CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: Editora da Unesp, 2004.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990.

DOMINICÉ, Pierre. O processo de formação e alguns de seus elementos relacionais. In: NÓVOA, António & FINGER, Matthias (org.). O método (auto)biográfico e a formação. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2010. p. 81- 95.

DORA LICE. O calvário de uma professora. São Paulo: Estabelecimento Gráfico Irmãos Ferraz, 1928.

FADIMAN, Anne. Ex-Libris: confissões de uma leitora comum. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2002.

FERNANDES, Domingos; CATANI, Denice (org.) Avaliação, ensino e aprendizagem em Portugal e no Brasil: Realidades e Perspetivas, Lisboa: Educa, 2015.

FÉTIZON, Beatriz Alexandrina de Moura. Subsídios para o estudo da Universidade de São Paulo. 1986. 248 p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, FEUSP, São Paulo, 1986.

GOULEMOT, Jean Marie. Da leitura como produção de sentidos. In: CHARTIER, Roger (Org.) Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. p. 107-116.

LEVI-STRAUSS, Claude; ERIBON, Didier. De perto e de longe. São Paulo: Cosac Naify, 2005.

NÓVOA, António. (Org.) Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2007.

SILVA, Katiene Nogueira; CÂNDIDO, Renata Marcílio; MORAES, Dislane Zerbinatti. Construções curriculares e experiências didáticas no ensino superior: percepções de estudantes e professores nos cursos de graduação da Universidade de São Paulo. In: FERNANDES, Domingos (Org.). Avaliação, Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior em Portugal e no Brasil: Realidades e Perspectivas. Lisboa: Educa, 2014, v. 2. p. 563-590.

SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.

Publicado

2021-05-31

Cómo citar

LIMA, A. L. G.; AMPARO, P. A. do; SILVA, K. N. da . La formación de la biblioteca vivida y el aprendizaje a partir de los criterios en los que se establece una lectura. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 6, n. 17, p. 84–100, 2021. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p84-100. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/9765. Acesso em: 17 jul. 2024.

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.