De fustel de coulanges a françois de polignac: algumas notas sobre a pólis e a religião grega antiga
Resumo
Os estudos sobre a cidade antiga repousam em uma longa trajetória no ambiente historiográfico moderno. Esse artigo trata de dois marcos temporais em duas obras, de um ponto do século XIX a outro do XX, do trabalho seminal de Numa-Denis Fustel de Coulanges ao de François de Polignac. A relação entre a polis e a religião alimenta o exercício comparativo intuído por esse trabalho. Se Fustel de Coulanges faz uma avaliação protofuncionalista de uma cidade que se estrutura nos organismos coletivos decisórios da política e da religião, Fustel de Polignac, contemporâneo ao giro material que inspirou uma nova perspectiva de abordagem, investe em uma análise que organiza a cidade e suas relações sociais na distribuição espacial dos seus tempos nos espaços da khôra e da asty. É, portanto, a partir desses dois pontos da historiografia moderna da Antiguidade que esse trabalho pretende tecer alguns comentários relativos à própria pesquisa da cidade grega antiga, a pólis.
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