Entrevista al físico Marcelo Gleiser

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2021.v30.n61.p365-373

Palabras clave:

COVID-19, Fe y Ciencia, Oscurantismo Religioso, Pandemia, Bolsonarismo

Resumen

El gobierno del presidente brasileño Jair Bolsonaro profundizó cada vez más en el desprecio por el conocimiento que ya manifestaba desde la campaña electoral. En plena pandemia del COVID-19, mientras el mundo apuesta por las investigaciones científicas, por la esperanza del descubrimiento de una cura, Bolsonaro intensifica su enfrentamiento contra las universidades y la ciencia, rechazando los datos analizados con métodos y protocolos, ignorando las investigaciones y las orientaciones médicas mundiales, o sea, siendo negacionista. Los intereses financieros de grandes grupos económicos, el oscurantismo religioso, la desigualdad social inmensa, un gran descarte por la preservación de la vida y el negacionismo, ya mencionado, son algunas de las características del bolsonarismo que hace a Brasil agonizar en este momento. Para conversar sobre este ataque a la ciencia y a los científicos, entrevistamos al físico y astrónomo brasileño, Marcelo Gleiser, profesor titular de filosofía natural y de física y astronomía en la Dartmouth College, en Hanover, Estados Unidos, ganador del Premio Templeton, de 2019. En la entrevista, Gleiser habla sobre la importancia del diálogo entre la fe y la ciencia; sobre el papel de las asociaciones de investigación en este momento; sostiene que el modelo cultural científico necesita cambiar y tornarse menos eurocéntrico y más plural; comenta que Brasil vive una tragedia provocada por el oscurantismo religioso y afirma que las nuevas generaciones se reirán mucho de la nuestra, en la que mucha gente aún cree que la Tierra es plana.

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Biografía del autor/a

Stela Guedes Caputo, Universidad del Estado de Rio de Janeiro (UERJ)

Stela Guedes Caputo (nome bibligráfico de Maristela Gomes de Souza Guedes) é Doutora em Educação. É professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação da UERJ e fotógrafa. Formada em Jornalismo (1988), mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998), doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005) e Pós Doutorado em Educação pela UERJ (2009). Foi bolsista PRODOC-CAPES de setembro de 2006 a abril de 2009, na UERJ, sendo professora visitante na graduação e na pós-graduação nesta instituição também durante este período. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Kekéré (pequeno, em Yorubá) com ênfase em pesquisas com crianças e jovens de terreiros dos Candomblés brasileiros. Também pesquisa sobre racismo, racismo religioso, ensino religioso, laicidade e Educação para os Direitos Humanos.  Recebeu o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, em 1993, pela série de reportagem sobre grupos de extermínio na Baixada Fluminense, publicada no Jornal O Dia.

Citas

GLEISER, Marcelo. A simples beleza do inesperado – um filósofo natural em busca de trutas e do sentido da vida. São Paulo: Record, 2016.

GLEISER, Marcelo. A Ilha do Conhecimento – Os limites da Ciência e a busca por sentido. São Paulo: Record, 2018.

GLEISER, Marcelo. Criação Imperfeita – Cosmo, Vida e o Código Oculto da Natureza. São Paulo: Record, 2010.

GLEISER, Marcelo. Poeira das Estrelas. São Paulo: Editora Globo, 2006.

GLEISER, Marcelo. A Harmonia do Mundo. São Paulo: Schwarcz, 2006.

GLEISER, Marcelo. Retalhos Cósmicos. São Paulo: Schwarcz, 1999.

GLEISER, Marcelo. A Dança do Universo – dos mitos da criação ao big-bang. São Paulo: Schwarcz, 1999.

Publicado

2021-03-28

Cómo citar

CAPUTO, S. G. Entrevista al físico Marcelo Gleiser. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 30, n. 61, p. 365–373, 2021. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2021.v30.n61.p365-373. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/11135. Acesso em: 22 nov. 2024.