Currículo e Jogos Digitais Educativos
possibilidades de articulação de demandas sociais
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n71.p344-361Palavras-chave:
Ensino-aprendizagem, Educação, jogos, Língua PortuguesaResumo
O objetivo deste estudo é refletir sobre como os jogos educativos podem auxiliar os currículos escolares a atender as demandas sociais. Foram selecionados dois campos recentemente inseridos por leis: (i) as relações étnico-raciais e o ensino de História e Cultura Afro-brasileira; e (ii) o incentivo à cultura de paz. Para associá-los, integramos jogos digitais aos processos de ensino e de aprendizagem e adotamos a método da pesquisa-ação. Os resultados do trabalho, desenvolvido em uma escola pública paulistana, demonstraram ser possível a integração das demandas sociais e dos conteúdos curriculares por meio de jogos educativos.
Downloads
Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de educação fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Lei nº 10.639. 9 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2003/lei-10639-9-janeiro-2003-493157-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 30 mar. 2021.
BRASIL. Lei nº 13.663. 14 de maio de 2018a. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-13663-14-maio-2018-786678-publicacaooriginal-155555-pl.html. Acesso em: 16 jan. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum. Brasília: Conselho Nacional da Educação, 2018b. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 16 jan. 2021.
DIAS, Lucimar Rosa. Quantos passos já foram dados? A questão de raça nas leis educacionais. Da LDB de 1961 à lei 10.639. Revista Espaço Acadêmico. Maringá, n. 38, p. 1-16, 2004. Disponível em: http://www.diversidadeducainfantil.org.br/PDF/A%20QUEST%C3%83O%20DE%20RA%C3%87A%20NAS%20LEIS%20EDUCACIONAIS%20-%20DA%20LDB%201961%20A%20LEI%2010639%20-%20Lucimar%20Dias.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020.
EGUIA-GOMEZ, José Luiz; CONTRERAS-ESPINOSA, Ruth Sophia; SOLANO-ALBAJES, Luis. Os games digitais como um recurso cognitivo na aprendizagem: um estudo de caso. Revista E-scrita. Belford Roxo, v. 3, n. 2, p. 120-133, 2012. Disponível em: https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/406/pdf_234. Acesso em: 16 jan. 2021.
FAZGAME. Tutorial. 2018. Disponível em: https://www.fazgame.com.br. Acesso em: 16 jan. 2021.
FISCHMANN, Roseli. Educação, direitos humanos, tolerância e paz. Paidéia. Ribeirão Preto, v. 11, n. 20, p. 67-77, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/paideia/v11n20/08.pdf. Acesso em: 16 jan. 2021.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. Tradução de João Paulo Monteiro. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.
ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz. 1999. Disponível em: www.comitepaz.org.br/dec_prog_1.htm. Acesso em: 16 jan. 2021.
OSORIO, Rafael Guerreiro. O sistema classificatório de “cor ou raça” do IBGE. Diretoria de Estudos Sociais. Brasília: Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, 2003. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0996.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.
PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis. 3. ed. Porto: Porto Editora, 2001.
PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon. NCB University Press, v. 9, n. 5, out. 2001. Disponível em: https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf. Acesso em: 10 jan. 2021.
SACRISTÁN, José Gimeno. Plano do currículo, plano do ensino: o papel dos professores/as. In: SACRISTÁN, José Gimeno; GÓMEZ, Angel Ian Pérez. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 197-232.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SACRISTÁN, José Gimeno. O que significa currículo? In: SACRISTÁN, José Gimeno (org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2017, p. 17-26.
SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Currículo da Cidade: Ensino Fundamental – Tecnologias para Aprendizagem. São Paulo: SME/COPED, 2017.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
YOUNG, Michael. Teoria do currículo: o que é e por que é importante. Tradução de Leda Beck. Cadernos de pesquisa. São Paulo, v. 44, n.151, p. 190-202, jan./mar. 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/198053142851. Acesso em: 20 fev. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Patrícia Margarida Farias Coelho, Marcos Rogério Martins Costa, José Armando Valente
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017