WALTER ZANINI E AS MEDIAÇÕES DA ARTE CONTEMPORÂNEA NO BRASIL EM REDEMOCRATIZAÇÃO
DOI :
https://doi.org/10.46375/reecs.v3i.7899Mots-clés :
Sociologia da arte; Arte contemporânea; Curadoria de exposições; Bienal de São Paulo.Résumé
A partir do estudo de processos de mediação institucional e atividades desempenhadas por agentes culturais intermediários, que operaram na emergência e consolidação da “arte contemporânea” como novo paradigma na história da arte no Brasil. Proponho uma análise desse processo, que se deu ao longo dos anos de 1970 e 1980, articulado às condições limitantes e provocantes de um cenário político que experimentava uma transição gradual e tutelada de um regime ditatorial-militar para uma democracia. Foco o estudo sobre a trajetória de um intermediário cultural específico, Walter Zanini, crítico e historiador de arte, museólogo e professor, que dirigiu o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo entre 1963 e 1978, e foi a primeira pessoa a ocupar o cargo de curador geral para a Bienal Internacional de São Paulo, entre 1980 e 1983, organizando suas 16ª e 17ª edições.
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