Tia, você é homem? Trans da/na educação: des(a)fiando e ocupando os “cis-temas” de pós-graduação
DOI :
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1211Mots-clés :
Esta disertación analiza el impacto del acceso y permanencia de personas trans ytravestis en los programas de posgrado strictu sensu, en las instituciones públicas de educaciónsuperior a través de las denominadas cuotas trans/travestis. Para la composición del estudiodescriptivo crítico deconstruccionista se insertó un marco teórico que vincula narrativas de vida,construcción de memoria y una entrevista a dos grupos que respondieron a la cuestión: “¿Como alguien cuyo grupo de identidad está marcado en un 99,98% por la exclusión educativa logróllegar tan lejos en Educación?”. La inserción de (mis) experiencias, para entender las distancias y aproximaciones entre el campo educativo y un cuerpo travesti, fueron fundamentales paracartografiar la vida social del cuerpo trans/travesti en los flujos de este acceso a posgrado. Losefectos de nuestras presencias en los espacios públicos, incluida la escuela, generan un bolsónque produce y coquetea con diversas pedagogías estéticas y estéticas de la existencia. Los cuerpos trans/travesties, inmersos en procesos de subjetivación, producen enfrentamientos en/con la diferencia letalizada. Losderechos educativos básicos aún discutibles o negados negocian nuevos horizontes é(ste)tico-epistemológicos en la docencia y la investigación, apuntando a la inserción para la construcciónde una educación democrática, laica, pública, feminista y (travesti) epistemológicamenteasertiva.Résumé
Dissertação que discute o impacto do acesso e da permanência de pessoas trans e travestis nos programas de pós-graduação strictu sensu, nas instituições de públicas de ensino superior (IES), através das chamadas cotas trans/travestis. Para composição do estudo descritivo crítico desconstrucionista, houve a inserção de uma quadro teórico que atrela narrativas de vida, construção de memória e entrevista a dois grupos que responderam à pergunta: “Como alguém, cujo grupo identitário é marcado em 99,98% pela exclusão educacional conseguiu ir tão longe na Educação?”. A inserção de experiências, para compreender as distâncias e aproximações entre o campo educacional e um corpo travesti, foram fundantes para cartografar a vida social do corpo trans/travesti nos fluxos desse acesso à pós-graduação. Os efeitos de nossas presenças em espaços públicos, entre eles a escola, geram um bolsão que produz e flerta com várias pedagogias e estéticas da existência. Uma vez no campo da pós-graduação, aponto vestígios nos quais os corpos trans/travestis, imersos em processos de subjetivação, produzem enfrentamentos na/com a diferença letalizada. Os direitos básicos educacionais ainda discutíveis ou negados negociam novos horizontes é(sté)tico-epistemológicos no ensino e na pesquisa, visando inserção para a construção de uma educação democrática, laica, pública, feminista e (travesti)epistemologicamente assertiva.