Educação nas cartas: a construção de um objeto de pesquisa

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n22.p642-657

Mots-clés :

Educação. Cartas. Escrita autobiográfica. Princesa Isabel e Princesa Leopoldina. Brasil Império.

Résumé

No século XIX, as epístolas eram o principal meio de comunicação usado pela população letrada. A prática surgiu da necessidade de comunicação entre pessoas distantes. Cartas amareladas, guardadas em gavetas e silenciadas pelo tempo têm aguçado cada vez mais o interesse de pesquisadores que privilegiam a escrita autobiográfica como fonte histórica. Este artigo tem por finalidade apresentar como se deu a construção de um objeto de pesquisa que elege como corpus documental cartas das Princesas Isabel e Leopoldina  enviadas aos pais Imperadores do Brasil em meados do século XIX, período em que foram educadas. Trata-se de pesquisa histórico-documental tendo como fontes principais as cartas das Princesas brasileiras, oriundas do Arquivo Grão Pará, cujos escritos são testemunhos do vivido por suas autoras durante a infância e adolescência. O texto dialoga com autores que abordam métodos e técnicas aplicadas à análise de cartas e documentos autobiográficos. Ao se definirem como fonte e objeto de pesquisa, as cartas mostraram-se fundamentais na recomposição histórica da educação das Princesas ao ampliar o olhar do historiador sobre a mesma, ocorrida durante a regência política do segundo Imperador do Brasil.

 

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Biographie de l'auteur-e

Jaqueline Vieira de Aguiar, Seeduc/RJ - UERJ

Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora de História da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ). Membro dos Grupos de Pesquisa: Instituições, Práticas Educativas e História, da UERJ e Educação de Mulheres nos séculos XIX e XX, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Publié-e

2022-12-23

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AGUIAR, J. V. de. Educação nas cartas: a construção de um objeto de pesquisa. REVUE BRÉSILIENNE DE RECHERCHE (AUTO)BIOGRAPHIQUE, [S. l.], v. 7, n. 22, p. 642–657, 2022. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2022.v7.n22.p642-657. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/15181. Acesso em: 21 nov. 2024.