La enseñanza “imaginada” por Pestalozzi en la obra Cómo enseña Gertrudes a sus hijos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1160

Palabras clave:

Pestalozzi, Arte, Formación de profesores

Resumen

El estudio de las ideas pedagógicas se ha basado en obras de muy diversa índole para abordar teorizaciones sobre la enseñanza a lo largo de la historia de la educación y, entre ellas, destacan textos literarios producidos por pedagogos en diferentes contextos sociales e históricos. Considerando el potencial y la relevancia de reflexionar sobre cuestiones de enseñanza, revisitamos en este simposio la obra Cómo Gertrudes enseña a sus hijos (1801) de Pestalozzi, cuyo acto de lectura se asemeja al de un desciframiento literario, sobre todo porque se trata de una obra de ficción que pretende para discutir el saber enseñar. Pestalozzi presenta en su libro, a través de catorce cartas dirigidas a su amigo y editor Heinrich Gessner, su método de enseñanza, sus teorías sobre la educación y prescripciones para la práctica docente. Se cree que Pestalozzi, sus experiencias y sus escritos contribuyeron a delimitar cuestiones importantes sobre la organización de la escuela moderna representada, por ejemplo, en el desarrollo del método intuitivo y la implementación de las escuelas graduadas, consideradas símbolos de la modernidad pedagógica. La escuela de posgrado se caracteriza por un conjunto de ideas que se organizaron a lo largo del siglo XIX sobre las mejores formas de instruir a las nuevas generaciones. De esta manera, la comunicación que conforma este simposio pretende, por un lado, dialogar con la obra pedagógica de Pestalozzi, situando su potencial formativo y de figuración de los problemas educativos; por otro, pretende reflexionar sobre la naturaleza del conocimiento pedagógico en la literatura pedagógica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Renata Marcílio Cândido, Universidade Federal de São Paulo

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp). Atualmente, integra o corpo docente da Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do curso de Pedagogia da mesma instituição. Participa do grupo de pesquisa História da Educação: Intelectuais, Instituições, Impressos e é vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Históricas sobre a Escola e a Docência.

Citas

ARCE, A. A tríade naturalizante na concepção educacional de Pestalozzi e Froebel: homem, Deus e natureza. História da Educação, Porto Alegre, v. 6, n. 12, p. 87-104, 2002. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/30570 Acesso em: 07 dez. 2023.

BOURDIEU, P. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

CÂNDIDO, R. M. A máquina de festejar: seus usos e configurações nas escolas públicas primárias brasileiras e portuguesas (1890-1930). 2012. Tese (Doutorado em Educação) –Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

CHATEAU, J. Os grandes pedagogistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. (Coleção Atualidades Pedagógicas, v. 133).

CLAPARÈDE, E. A educação funcional. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1933. (Biblioteca Pedagógica Brasileira, Atualidades Pedagógicas, s. 3, v. 4).

DEWEY, J. Democracia e Educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976. (Coleção Atualidades Pedagógicas).

FERRIÈRE, A. A escola ativa. Porto: Editora Nacional de Antônio Figueirinhas, 1934.

LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da Escola Nova. 8. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1963.

MEYLAN, Louis. Henri Pestalozzi. CHATEAU, J. Os grandes pedagogistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. (Coleção Atualidades Pedagógicas, v. 133).

NÓVOA, António. História da educação: percursos de uma disciplina. Análise psicológica, v. 14, p. 417-434, 1996.

Ó, J. R. do. Os Terrenos Disciplinares da Alma e do Self‑government no Primeiro Mapa das Ciências da Educação (1879‑1911). SÍSIFO, Maringá, v. 2, n. 1, p. 127-138, 2006. Disponível em: http://sisifo.ie.ulisboa.pt/index.php/sisifo/article/view/43 Acesso em: 10 dez. 2024.

Ó, J. R. do; CARVALHO, L. M. Emergência e circulação do conhecimento psicopedagógico moderno (1880-1960) – Estudos comparados Portugal- Brasil. Lisboa: Educa, 2009.

PESTALOZZI, J. H. Como Gertrudes ensina suas crianças. São Paulo: Ed. Unesp: SBHE, 2023. (Coleção Diálogos em História da Educação).

HOBSBAWN, E. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

SCHRIEWER, J.; NÓVOA, A. A difusão mundial da escola. Lisboa: Educa, 2000.

SOUZA, R. F. de. Templos de Civilização: a Implantação dos Grupos Escolares no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Ed. UNESP, 1998.

VALDEMARIN, V. T. Johann Heinrich Pestalozzi, pensador da moderna pedagogia. In: PESTALOZZI, J. H. Como Gertrudes ensina suas crianças. São Paulo: Ed. Unesp: SBHE, 2023. p. 07- 14 (Coleção Diálogos em História da Educação).

Publicado

2024-06-28

Cómo citar

CÂNDIDO, R. M. La enseñanza “imaginada” por Pestalozzi en la obra Cómo enseña Gertrudes a sus hijos. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 9, n. 24, p. e1160, 2024. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1160. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/20509. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê Insubordinações da pesquisa (auto)biográfica