Ilusiones bien fundadas: labor docente, memoria y autobiografía
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1113Palabras clave:
Trabajo docente, Memoria, Profesores destacados, Autobiografía, Trayectoria escolarResumen
Este artículo pretende, desde la posición que ocupo (ei) en un determinado campo social y haciendo uso de una famosa fórmula de Blaise Pascal (1623-1662) transformada por Bourdieu (“el mundo me contiene y me traga como un punto, pero yo lo contengo”), para presentar un punto de vista sobre mi trayectoria escolar, con énfasis en algún(os) docente(s) destacado(s), decisivo(s) en mi proceso formativo. La narración autobiográfica comienza con mi ingreso a la escuela primaria, en 1960, recupera las angustias vividas para enfrentar el “examen de admisión” entonces existente, recuerda la permanencia en el antiguo curso de bachillerato, en el curso científico, además de asistir a la universidad, además de seguir mi carrera investigadora. En cada uno de los segmentos se intenta detallar la actuación de aquellos maestros que contribuyeron, en el ejercicio de su oficio -en algunos casos verdaderamente ejemplares-, a que yo pudiera sustentar fehacientemente parte de mis ilusiones simbólicas. Utilizo una bibliografía variada que, interactuando con la memoria, con lo vivido, me permite destacar la labor docente como variable transformadora de destinos específicos.
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