Medialidades biográficas, práticas de si e do mundo
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2023.v8.n23.e1129Palavras-chave:
Medium, Medialidade, Biografização, Processos de subjetivação, Práticas de siResumo
As noções de “medium” e de “medialidade” trazem uma renovação fecunda para maneira de se conceber as relações das mediações com o si mesmo. Elas permitem mostrar o papel decisivo do medium, de sua natureza e de suas formas de modelagem específicas que levam ao reconhecimento de que o sujeito se constitui mediante ações práticas com o mediums pelos quais e nos quais a subjetividade se constitui. De modo que a noção de “práticas automediais” abrange todas as formas de expressão e de linguagem: falada e escrita, fotográfica, visual, auditiva, gráfica, plástica, digital, corporal, gestual, cênica entre outras. Por conseguinte, a reflexão sobre a “medialidade”, ao tempo em que amplia o campo da prática, traz aberturas para os procedimentos de formação e de abordagens mais conscientes do papel constitutivo das mediações nos processos de construção do sujeito.
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