E foi para isso que estudei?
Mal-estar subjetivo em estudantes de enfermagem que estão na modalidade contrato de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.v9iesp.1.19433Palavras-chave:
Mal-estar sujetivo, Fase produtiva, Contrato de aprendizagem, Ensino técnico, Prática profissionalResumo
O artigo objetiva caracterizar experiências de mal-estar subjetivo em 10 alunos do curso técnico de enfermagem de um instituto técnico da cidade de Cali, Colômbia, no período de prática profissional. É um estudo qualitativo, descritivo e transversal; estudo de caso, que utilizo a técnica de análises categorial de conteúdo. Foi identificado mal-estar subjetivo em decorrência de fatores internos e externos. São desencadeados sintomas psicológicos, físicos e relacionais. Diante desse mal-estar há defesas, principalmente com o diálogo coletivo entre aprendizes e demais colaboradores, mecanismo de fuga e/ou evitação em momentos de alto nível de adversidade, indicando poucas estratégias de defesa. As experiências de mal-estar subjetivo estão principalmente ligadas à impossibilidade de colocar em prática o que aprenderam durante o processo de formação acadêmica, convertendo a condição contratual numa posição turva em nível organizacional, com repercussões psicológicas, físicas, relacionais e principalmente, nas projeções acadêmicas e profissionais. O exposto tem diversas consequências, como modificações significativas nos projetos de vida acadêmica e profissional.
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Referências
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