As visões de Júlio César e Tácito sobre o consumo de vinho pelos povos da germânia e da gália: identidade e alteridade entre vícios e virtudes
Palabras clave:
vinho, vícios e virtudes, identidade e alteridade, Júlio César, TácitoResumen
Este artigo examina as inscrições epigráficas e a dedicação de estátuas em Lepcis Magna O vinho é um ator não-humano que atuava como símbolo comum entre os romanos, assim, sua agência social, operou como representação da identidade romana e foi utilizado para construir e contrastar identidades culturais. Pretendemos examinar o papel do vinho nas obras de Júlio César e Tácito para entender como a bebida foi utilizada para construir e contrastar identidades culturais na Roma antiga. Em Commentarii de Bello Gallico, Júlio César usa o vinho como um marcador de civilização, contrastando os hábitos dos gauleses e germânicos com a sofisticação romana e justificando a conquista como uma missão civilizadora. Por outro lado, em Germania, Tácito associa o vinho à corrupção moral e decadência da sociedade romana, exaltando a simplicidade e a pureza dos germânicos como virtudes ideais. A análise das descrições e significados do vinho nessas obras revela como a bebida serviu para reforçar estereótipos culturais e morais e para justificar a dominação e a crítica social. O estudo oferece uma perspectiva sobre as interações culturais romanas e o papel do vinho na construção e crítica de ideais sociais e culturais.
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Fontes Primárias:
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Referências
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