O jornalismo independente digital como lugar de memória contra-hegemônico no campo comunicacional
Palavras-chave:
Lugar de Memória, Campo Comunicacional, Jornalismo Independente, Esquecimento, DigitalResumo
Este artigo elabora uma compreensão acerca da importância do jornalismo independente na luta contra o esquecimento, especialmente em oposição às narrativas hegemônicas. Utilizando as perspectivas de teóricos como Pierre Bourdieu, Pierre Nora e Paul Ricoeur, explora como o jornalismo independente tem um papel fundamental na preservação de narrativas negligenciadas, na ampliação das vozes das minorias e no desafio ao poder simbólico no campo comunicacional. Este texto traça, por meio de revisão bibliográfica, como o jornalismo independente atua como um contrapeso ao poder simbólico, desafiando narrativas dominantes e garantindo que eventos e questões importantes não se percam no esquecimento. Também destaca como a digitalização do jornalismo independente expandiu seu alcance global, proporcionando um meio duradouro para a preservação de narrativas críticas. Ao integrar as teorias de Pierre Nora sobre lugares de memória e a teoria do esquecimento de Paul Ricoeur, analisa como o jornalismo independente contribui para a construção de uma memória mais diversificada e representativa.
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