Direitos humanos e religiões: e se Deus fosse mesmo um ativista dos direitos humanos?
Resumo
Em um mundo amplo e profundamente globalizado, há uma pluralidade de territórios, etnias, culturas e religiões que se encontram e/ou se confrontam. O presente artigo objetivou tecer reflexões acerca da relação entre as concepções modernas de direitos humanos e suas possíveis relações. Organizado como um texto reflexivo, este texto expõe ideias e reflexões sobre a temática proposta, com base na obra do pensador português Boaventura de Sousa Santos, ao ter a obra intitulada de “E se Deus fosse ativista dos Direitos Humanos” (SANTOS, 2014) como eixo central. Foram apresentadas reflexões subjetivas sobre a relação entre direitos humanos, religiões e a justiça social na perspectiva da dignidade humana. Por meio destas reflexões, compreendemos que diversidade religiosa tem, potencialmente, ligação direta com o constante debate sobre os direitos humanos, sobretudo em um caminho no qual se busca combater todo tipo de injustiça presente no contexto de uma sociedade pluralista. A partir de uma perspectiva contra-hegemônica de mundo, tais reflexões contribuíram para a denúncia de uma concepção de direitos humanos ocidental e hegemônica, bem como contribuiu para o anúncio da espiritualidade — em suas mais diversas formas —, como impulsionadora de processos de luta pela transformação social.
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